29 de abril de 2008

Pum prejudica filmagem de cena de amor

Nas filmagens de Then She Found Me, Colin Firth e Helen Hunt interpretavam uma cena de sexo quando alguém da produção soltou um pum. Segundo o tablóide inglês The Sun, o par romântico estava envolvido num caliente corpo-a-corpo, mas o pum transtornou o clima e a cena foi interrompida. “Estava um silêncio mortal dentro do estúdio e, quando isso aconteceu, todos ficaram paralisados. Helen, que estava em meus braços, perguntou o que tinha acontecido. Alguma alma nobre levantou a mão e admitiu o que fez”, relatou Firth. A cena foi rodada novamente.

As informações são do saite G1.

28 de abril de 2008

João Bennio é homenageado em Piracanjuba

Na última sexta-feira, 25, o scriptwriter deste blog, Herondes Cezar, esteve na sua ciade natal, Piracanjuba, Goiás, atendendo a convite da Academia Piracanjubense de Letras e Artes (APLA). Atualmente presidida por José Divino Alves e secretariada por Valdir Brasil dos Santos, a entidade continua a desenvolver esforços para resgatar e preservar a memória da comunidade local. E tanto fez que conseguiu uma cópia do filme O Azarento, um Homem de Sorte (1973), inteligente comédia de João Bennio (foto), que teve cenas filmadas na cidade, com a participação de parcela considerável da população. O filme foi exibido para um público interessado, participativo, que lotou o salão da APLA. Após a histórica sessão, que motivou boas risadas e suscitou aplausos no final, Herondes comentou o filme e lembrou episódios da época das filmagens, ocorridas entre 31 de julho e 4 de agosto de 1971.

22 de abril de 2008

Era uma vez em 21 de abril de 2008

CARMEM SILVA (92 anos, de falência múltipla de órgãos), atriz brasileira que fez sua estréia no cinema argentino, no filme O Anjo Nu (El ángel desnudo, 1946); desde então atuou em 15 filmes nacionais, entre os quais Rebelião em Vila Rica (1957), O Grande Momento (1958), Guerra Conjugal (1975), Idolatrada (1986), A Festa de Margarette (2003) e Valsa para Bruno Stein (2007). Ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro pelo filme Contos Eróticos (1977).


Dados biográficos: Maria Amália Feijó (seu nome verdadeiro) nasceu em 5 de abril de 1916, em Pelotas, Rio Grande do Sul.

18 de abril de 2008

Grande Prêmio Vivo de Cinema 2008

A Academia Brasileira de Cinema elegeu O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006), de Cao Hamburger, como o melhor filme do Grande Prêmio Vivo de Cinema. Por sua vez, Tropa de Elite (2007), de José Padilha, ficou com o prêmio de melhor filme na preferência popular. O certame concedeu 25 troféus a filmes de longa-metragem lançados comercialmente entre 1º de julho de 2006 e 31 de dezembro de 2007.
Confira a seguir a lista dos premiados:
1) Melhor filme: O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias
2) Melhor documentário: Santiago (2007), de João Moreira Salles
3) Melhor direção: José Padilha, por Tropa de Elite
4) Melhor atriz: Hermila Guedes, por O Céu de Suely (2006), de Karim Aïnouz
5) Melhor ator: Wagner Moura, por Tropa de Elite
6) Melhor atriz coadjuvante: Sílvia Lourenço, por O Cheiro do Ralo (2006), de Heitor Dhalia
7) Melhor ator coadjuvante: Milhem Cortaz, por Tropa de Elite
8) Melhor fotografia: Lula Carvalho, por Tropa de Elite
9) Melhor direção de arte: Cássio Amarante, por O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias
10) Melhor figurino: Kika Lopes, por Zuzu Angel (2006), de Sergio Rezende
11) Melhor maquiagem: Martin Macias Trujillo, por Tropa de Elite
12) Melhor roteiro original: Cláudio Galperin, Cao Hamburger, Bráulio Mantovani e Anna Muylaert, por O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias
13) Melhor roteiro adaptado: Heitor Dhalia e Marçal Aquino, por O Cheiro do Ralo
14) Melhor montagem (ficção): Daniel Rezende, por Tropa de Elite
15) Melhor montagem (documentário): Eduardo Escorel e Lívia Serpa, por Santiago
16) Melhor música: Cartola, por Cartola - Música para os Olhos (2007), de Lírio Ferreira e Hilton Lacerda
17) Melhor som: Leandro Lima, Alessandro Laroca e Armando Torres Jr., por Tropa de Elite
18) Melhores efeitos especiais: Phil Neilson e Bruno Van Zeebroeck, por Tropa de Elite
19) Melhor filme estrangeiro: A Vida dos Outros (Das Leben der Anderen, 2006), de Florian Henckel von Donnersmarck (Alemanha)
20) Melhor animação: Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock’n’Roll (2006), de Otto Guerra
24) Melhor filme nacional pelo voto popular: Tropa de Elite
25) Melhor filme estrangeiro pelo voto popular: Pequena Miss Sunshine (Little Miss Sunshine, 2006), de Jonathan Dayton e Valerie Faris (EUA).
A notícia é do saite G1.
(Fotos: http://www.g1.globo.com/, da esquerda, e http://www.diabaquatro.com/, da direita)

Era uma vez em 15 de abril de 2008

HAZEL COURT (82 anos, de ataque cardíaco), atriz inglesa que estreou fazendo uma ponta no filme Champanhe Charlie (Champagne Charlie, 1944), do brasileiro Alberto Cavalcanti; por ter atuado em filmes como A Maldição de Frankenstein (The Curse of Frankenstein, 1957) e O Homem que Enganou a Morte (The Man Who Could Cheat Death, 1959), seu nome foi associado ao gênero terror para sempre; estrelou três filmes dirigidos por Roger Corman, especialista no gênero: Obsessão Macabra (Premature Burial, 1962), O Corvo (The Raven, 1963) e A Orgia da Morte (The Masque of the Red Death, 1964).


Dados biográficos: Hazel Court nasceu em 10 de fevereiro de 1926, em Birmingham, Inglaterra. No início dos anos 1960, trocou o cinema inglês por Hollywood. Foi casada com o ator Dermot Walsh (1924-2002) e era viúva do ator/diretor Don Taylor (1920-1998), com quem teve um filho.

16 de abril de 2008

Era uma vez em 14 de abril de 2008

OLLIE JOHNSTON (95 anos, de causas naturais), desenhista norte-americano, que participou da produção do primeiro desenho-animado de longa-metragem, o clássico Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White and the Seven Dwarfs, 1937), como animador assistente; desenhou uma das mais emocionantes cenas do gênero, a da morte da mãe de Bambi, no filme Bambi (Idem, 1942); entre seus mais importantes trabalhos citam-se também Cinderela (Cinderella, 1950), Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, 1951), A Dama e o Vagabundo (Lady and the Tramp, 1955), A Bela Adormecida (The Sleeping Beauty, 1959), A Guerra dos Dálmatas (101 Dalmatians, 1961) e Mary Poppins (Idem, 1964). Ganhou quatro honrarias pela carreira, entre as quais uma do Festival de Cinema de Montreal, em 1995, e outra do Festival de Cinema de Santa Clarita, Califórnia, em 2001; recebeu também a comenda National Medal of Arts, em 2005.


Dados biográficos: Ollie Johnston nasceu em 31 de outubro de 1912, em Palo Alto, Califórnia. Foi caricaturado como o gato Rufus no filme Bernardo e Bianca (The Rescuers, 1977). Aposentado desde 1978, lançou com o parceiro Frank Thomas (1912-2004) vários livros sobre a sua arte. Era viúvo de Marie E. Johnston (1917-2005), que foi também funcionária da Disney, com quem teve dois filhos.

15 de abril de 2008

Era uma vez em 15 de abril de 2008

RENATA FRONZI (82 anos, de falência múltipla de órgãos), atriz brasileira que estreou no filme Fantasma por Acaso (1946); atuou em mais de 30 filmes, entre os quais diversas chanchadas, a exemplo de Carnaval em Lá Maior (1955), Garotas e Samba (1957), É de Chuá (1958), Garota Enxuta (1959) e Marido de Mulher Boa (1960); dedicou-se mais à TV a partir da década de 1970, mas voltou ao cinema com exclusividade na década em curso, aparecendo em três filmes: Copacabana (2001) e Coisa de Mulher (2005), além da produção norte-americana Dead in the Water (2002).


Dados biográficos: Renata Mirra Ana Maria Fronzi nasceu em 1º de agosto de 1925, em Rosário, Argentina. Começou a carreira como bailarina do Teatro Municipal de São Paulo e, depois, tornou-se vedete do teatro de revista. Era viúva do ator César Ladeira (1910-1969) e mãe do diretor e roteirista César Ladeira Filho. Seus pais, os atores brasileiros César Fronzi (1898-1948) e Yolanda Fronzi (1906-1994), nasceram na itália.

6 de abril de 2008

Era uma vez em 6 de abril de 2008

CHARLTON HESTON (83 anos, do mal de Alzheimer), ator norte-americano que se celebrizou na década de 1950 por atuar em grandes sucessos como O Maior Espetáculo da Terra (The Greatest Show on Earth, 1952), Os Dez Mandamentos (The Ten Commandments, 1956) e Ben-Hur (Idem, 1959), pelo qual ganhou o Oscar de melhor ator; já estreou como ator principal, aos 17 anos, em Peer Gynt (1941), baseado em peça homônima de Henrik Ibsen; foram ao todo 72 filmes, entre os quais citam-se clássicos como A Marca da Maldade (Touch of Evil, 1958), Da Terra Nascem os Homens (The Big Country, 1958), El Cid (Idem, 1961), 55 Dias em Pequim (55 Days at Peking, 1963), Agonia e Êxtase (The Agony and the Ecstasy, 1965), O Senhor da Guerra (The War Lord, 1965), Planeta dos Macacos (Planet of the Apes, 1968), e Os Três Mosqueteiros (The Three Musketeers, 1973). Entre os muitos prêmios que ganhou citam-se o Bronze Wrangler (Vaqueiro de Bronze) da Western Heritage, pelo faroeste E o Bravo Ficou Só (Will Penny, 1968), três prêmios honorários (life achievement), o prêmio humanitário Jean Hersholt e uma estrela na Calçada da Fama.


Dados biográficos: John Charles Carter, ou simplesmente Chuck, nasceu em Evanston, Illinois, no dia 4 de outubro de 1924. Desde 1944 era casado com a atriz Lydia Clarke, com quem teve um filho, o diretor, roteirista e produtor Fraser Clarke Heston, além de uma filha dotiva. Foi presidente do sindicato dos atores (1966-1971) e da National Rifle Association of America (eleito em 1998 e reeleito em 2001). Em 2003 foi condecorado com a Presidential Medal of Freedom, a mais alta comenda civil dos EUA. O American Film Institute criou em 2003 o Prêmio Charlton Heston, do qual ele foi o primeiro recipiente. Morreu em sua casa, em Beverly Hills, após seis anos de padecimento do mal de Alzheimer.