29 de junho de 2009

Os 25 melhores filmes em língua não-inglesa da revista 'Paste'

Fazer relação de melhores filmes é o esporte favorito dos norte-americanos. Volta e meia sai um novo ranking de filmes. O saite Paste Magazine.com divulgou, recentemente, seu ranking dos 25 melhores filmes desta década, de países de língua não-inglesa.

Veja a lista completa:
1 - O Labirinto do Fauno (El laberinto del fauno, Espanha/México/EUA, 2006), de Guillermo del Toro
2 - O Tigre e o Dragão (Wo hu cang long, Taiwan/Hong Kong/EUA/China, 2000), de Ang Lee
3 - O Escafandro e a Borboleta (Le scaphandre et le papillon, França/EUA, 2007), de Julian Schnabel
4 - Cidade de Deus (Brasil/França, 2002), de Fernando Meirelles
5 - Fale com Ela (Hable con ella, Espanha, 2002), de Pedro Almodóvar
6 - A Viagem de Chihiro (Sen to Chihiro no kamikakushi, Japão, 2001), de Hayao Miyazaki
7 - Amor à Flor da Pele (Fa yeung nin wa, Hong Kong/França, 2000), de Wong Kar-wai
8 - A Vida dos Outros (Das Leben der Anderen, Alemanha, 2006), de Florian Henckel von Donnersmarck
9 - Amores Brutos (Amores perros, México, 2000), de Alejandro González Iñárritu
10 - Caché (Idem, França/Áustria/Itália/Alemanha/ EUA, 2005), de Michael Haneke
11 - 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias (4 luni, 3 saptamâni si 2 zile, Romênia, 2007), de Cristian Mungiu
12 - O Fabuloso Destino de Amélie Poulan (Le fabuleux destin d'Amélie Poulan, França/Alemanha, 2001), de Jean-Pierre Jeunet
13 - E Sua Mãe Também (Y tu mamá también, México, 2001), de Alfonso Cuarón
14 - O Melhor da Juventude (La meglio giuventù, Itália, 2003), de Marco Tullio Giordana
15 - Ninguém Sabe (Dare mo shiranai, Japão, 2004), de Hirokazu Koreeda
16 - Entre os Muros da Escola (Entre les murs, França, 2008), de Laurent Cantet
17 - Ontem (Yesterday, África do Sul, 2004), de Darrell Roodt
18 - Paradise Now (Idem, Palestina/França/ Alemanha/Holanda/Israel, 2005), de Hany Abu-Assad
19 - A Queda (Der Untergang, Alemanha/Itália/ Áustria, 2004), de Oliver Hirschbiegel
20 - Gomorra (Gomorra, Itália, 2008), de Matteo Garrone
21 - Oldboy (Oldeuboi, Coreia do Sul, 2003), de Park Chan-wook
22 - Deixe Ela Entrar (Lat den rätte komma, Suécia, 2008), de Tomas Alfredson
23 - Volver (Idem, Espanha, 2006), de Pedro Almodóvar
24 - Persépolis (Persepolis, França/EUA, 2007), de Vincent Parannaud e Marjane Satrapi
25 - Maria Cheia de Graça (Maria Full of Grace, EUA/Colômbia, 2004), de Joshua Marston.

25 de junho de 2009

Era uma vez em 25 de junho de 2009

MICHAEL JACKSON (50 anos, de parada cardíaca), cantor pop norte-americano que atingiu o sucesso em escala planetária, em nível que muito poucos conseguiram; com tamanha fama, era natural que fosse atraído para o cinema; apareceu em alguns filmes, a exemplo de O Mágico Inesquecível (The Wiz, 1978) e Homens de Preto 2 (Men in Black II, 2002); suas músicas foram usadas em trilhas de dezenas de filmes, como De Volta para o Futuro II (Back to the Future Part II, 1989), Free Willy (Idem 1993), Nada a Perder (Nothing to Lose, 1997) e As Panteras (Charlie's Angels, 2000).


Dados biográficos: Michael Joseph Jackson nasceu em 29 de agosto de 1958, em Gary, Indiana. Participou de dois casamentos, o primeiro deles com Lisa Marie Presley. Deixou três filhos, dois dos quais com a mulher do segundo casamento, cuja paternidade biológica (por inseminação artificial) é atribuída ao seu dermatologista, e o outro de mãe de aluguel desconhecida. Certa vez ele se autodefiniu com uma frase lapidar: "Eu sempre serei Peter Pan no meu coração".

Dez filmes subestimados: 4 - Rio Grande

Mais um comentário da relação de dez filmes subestimados. O texto integral foi publicado pelo Jornal Opção de 10 a 16 de maio de 2009 e pelo saite Revista Bula.

4 - Rio Grande (Idem, 1950), de John Ford – Mais que subestimado, este filme foi renegado em seu tempo pelo crítico Vinícius de Moraes, que escreveu um obituário artístico de John Ford, a quem tachou injustamente de “mumificado”.

Na verdade é um belo faroeste, o último da Trilogia da Cavalaria, formada com Sangue de Herói (1948) e Legião Invencível (1949). John Wayne comanda um forte em campanha contra os índios e enfrenta ao mesmo tempo uma guerra particular.

Há 15 anos, durante a Guerra Civil, ele era oficial das tropas nortistas e cumpriu ordem de queimar a propriedade da sulista Maureen O’Hara, sua mulher. Desde então não se falam. Agora têm uma reaproximação provocada pelo filho, que se alistou na cavalaria e foi designado para reforçar o efetivo do forte.

O componente intimista do enredo abre espaço para a música, que assume um papel sem precedente na filmografia do diretor, como lenitivo para as feridas da guerra. Ao final, após a cerimônia de condecorações, ouve-se “Dixie”, um hino sulista. É uma homenagem a Maureen, ordenada pelo general Sheridan, o homem que mandou queimar sua propriedade.

John Ford usa a guerra contra os índios como moldura para um painel minucioso sobre a vida dos cavalarianos na fronteira.
(Foto: http://www.coverbrowser.com/)

Era uma vez em 25 de junho de 2009

FARRAH FAWCETT (62 anos, de câncer), atriz norte-americana mais bem-sucedida na TV que no cinema, tendo atuado em apenas 14 filmes; sua estréia foi numa produção francesa filmada nos Estados Unidos, O Homem Que Eu Amo (Un homme qui me plaît, 1969); outros filmes: Homem e Mulher Até Certo Ponto (Myra Breckinridge, 1970), Fuga no Século 23 (Logan's Run, 1976), Seduzida ao Extremo (Extremities, 1986) e O Apóstolo (The Apostle, 1997). Em 1995 ganhou uma estrela na Calçada da Fama.
(Foto: http://www.nilnews.wordpress.com/)

Dados biográficos: Mary Farrah Leni Fawcett nasceu em 2 de fevereiro de 1947, em Corpus Christi, Texas. Foi casada com o ator Lee Majors. Viveu 17 anos com o ator Ryan O'Neal, com quem teve o filho Redmond O'Neal, também envolvido com o cinema.

24 de junho de 2009

Oscar 2010 terá dez indicações para a categoria melhor filme

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos divulgou nesta quarta-feira, 24 de junho, que o número de indicados ao Oscar de melhor filme vai dobrar de cinco para dez na edição de 2010.

O presidente da Academia, Sid Ganis, anunciou a decisão em entrevista coletiva."Depois de mais de dez décadas, a Academia vai retomar algumas de suas raízes, quando o quadro de indicados para o prêmio principal era maior", declarou.

Durante os primeiros anos da premiação, a categoria de melhor filme contava com mais de cinco concorrentes; e por nove anos foram dez os indicados. A edição de 1943 foi a última a ter dez filmes indicados.
Fonte da notícia: UOL News.

(Foto: http://www.blogs.abril.com.br/)

22 de junho de 2009

FICA 2009: os filmes que foram destaque

O 11º Festival Internacional de Cinema Ambiental, realizado na cidade de Goiás, ex-capital goiana, encerrou-se no último sábado, 20 de junho.
A seguir, a relação dos filmes premiados ou que mereceram destaque:
1 - Maior destaque do festival (Troféu Cora Coralina): Corumbiara (Brasil/Pernambuco, 2009), de Vincent Carelli
2 - Primeira melhor produção goiana (Troféu José Petrillo): Ressignificar (Brasil/Goiás, 2009), de Sara Vitória
3 - Segunda melhor produção goiana (Troféu João Bennio): A Próxima Mordida (Brasil/Goiás, 2009), de Ângelo Lima
4 - Melhor filme de longa-metragem (Troféu Carmo Bernardes): A Sea Change (EUA, 2009), de Barbara Ettinger
5 - Melhor filme de média-metragem (Troféu Jesco Von Putkamer): Arrakis (Itália, 2009), de Andrea di Nardo
6 - Melhor filme de curta-metragem (Troféu Acari Passos) Mar de Dentro (Brasil/São Paulo, 2008), de Paschoal Samora
7 - Melhor filme (júri popular - Troféu Luiz Gonzaga Soares): Kalunga (Brasil/Goiás, 2009), de Luiz Elias, Pedro Nabuco e Sylvestre Campe
8 - Melhor filme (júri dos profissionais da imprensa - Troféu Imprensa): A Árvore da Música (Brasil/São Paulo, 2009), de Otavio Juliano
9 - Menção honrosa de melhor média-metragem: Dying in Abundance (Grécia, 2009), de Yorgos Avgeropoulos
10 - Menção honrosa de melhor média-metragem: Bode Rei, Cabra Rainha (Brasil/São Paulo, 2008), de Helena Tassara
11 - Menção honrosa de melhor curta-metragem: C'Est pas grave (França, 2009), de Yacine Sersar.
Notícia colhida no Blog do Lisandro.

20 de junho de 2009

Era uma vez em 18 de junho de 2009

PERRY SALLES (70 anos, de câncer), ator brasileiro que começou na chanchada quando esta estava no fim, em O Dono da Bola (1961), e teve seu melhor momento na era da pornochanchada, em filmes como A Super Fêmea (1973), As Mulheres Que Fazem Diferente (1974) e O Marido Virgem (1974); experimentou também a direção com Dôra Doralina (1982).


Dados biográficos: Perilúcio José de Almeida (seu nome verdadeiro) nasceu em 6 de março de 1939, no Rio de Janeiro. Teve vários filhos de três casamentos, os quais acabaram em divórcio. Foi casado com as atrizes Miriam Mehler e Vera Fischer.

18 de junho de 2009

Dez filmes subestimados: 3 - Anjos da Broadway

Dando continuidade à postagem dos comentários sobre dez filmes subestimados, eis mais um filme. O texto integral foi publicado pelo semanário Jornal Opção de 10 a 16 de maio de 2009 e pelo saite Revista Bula.

3 - Anjos da Broadway (Angels Over Broadway, 1940), de Ben Hecht e Lee Garmes – Numa noite chuvosa, os destinos de quatro personagens se cruzam: um vigarista matando cachorro a grito (Douglas Fairbanks Jr.), uma garota de programa (Rita Hayworth), um dramaturgo fracassado e um funcionário que cometeu desfalque decidido a se suicidar. Juntos, embarcam numa arriscada aventura para salvar o suicida.

O dramaturgo bola um golpe contra uma gangue de mafiosos, em que todos terão um papel a desempenhar, como no teatro. O mais difícil é o do suicida, que precisa passar por milionário para ludibriar os gângsteres e aplicar o golpe. Ironicamente, ele é um amador enfrentando profissionais.

No final, quando o tempo fecha, os pobres diabos superam a má índole e revelam sua face humana. A capa da velhacaria encobria anjos.

Também roteirista, e um dos mais brilhantes de Hollywood, Ben Hecht deu ao dramaturgo falas memoráveis, que vão do mais agudo cinismo (“A dor de ontem é a piada de amanhã”) à mais desesperada declaração de amor (“O único lugar quente em que estive foi no seu coração”).
(Foto: http://www.americanas.com.br/)

Era uma vez em 17 de junho de 2009

ALEJANDRO DORIA (72 anos, de pneumonia), diretor e roteirista argentino que realizou uma dúzia de filmes, dentre os quais A Ilha (La isla, 1979), que recebeu menção especial no Festival de Montreal, Esperando a Carroça (Esperando la carroza, 1985) e As Mãos (Las manos, 2006), premiado no Festival do Cinema Latino-Americano de Huelva, Espanha, e no Festival de Cartagena, Colômbia, e que ganhou também o Goya, o mais importante prêmio do cinema espanhol, de melhor filme estrangeiro em língua hispânica. Nasceu em 1º de novembro de 1936, em Buenos Aires.

17 de junho de 2009

Tarzan, quem diria, acabou no museu em Paris

O Museu do Quai Branly, em Paris, inaugurou hoje a exposição "Tarzan! ou Rousseau com os Waziri", dedicado ao herói da literatura, do cinema e dos quadrinhos chamado Tarzan. A exposição, que ficará aberta até 13 de setembro, apresenta objetos de vários museus franceses, bem como filmes, catazes, quadros, fotografias, revistas em quadrinhos.


O visitante da mostra é recebido com o famoso grito de Tarzan -- criado nos anos 1930 por Douglas Shearer, engenheiro de som dos estúdios Metro-Goldwyn-Mayer -- misturado com sons da selva africana.

Nos tempos atuais, a figura de Tarzan ganhou nova dimensão. Criado na selva por macacos, ele cresceu na natureza e longe da civilização. Por divulgar o cuidado com a natureza e rejeitar a tecnologia e o progresso, acabou se tornando um herói ecologista.

Na exposição estão partes dos mais populares filmes do herói, que o ex-campeão olímpico de natação Johnny Weissmuller imortalizou em doze filmes, entre 1932 e 1949. E também adaptações para os quadrinhos feitas por desenhistas como Harold Foster e Burne Hogarth.

Criado em 1912 pelo escritor norte-americano Edgar Rice Burroughs, Tarzan apareceu em 22 livros entre 1914 e 1947, os quais foram traduzidos para 56 idiomas. Bourroughs, que não conhecia a África, inspirou-se no mito de Rômulo e Remo e em romances como As Minas do Rei Salomão, de Henry Rider Haggard.

Dez filmes subestimados: 2 - Duas Vidas

Mais um filme comentado da lista de dez filmes subestimados, cujo texto integral foi publicado pelo semanário Jornal Opção de 10 a 16 de maio de 2009 e pelo saite Revista Bula.

2 - Duas Vidas ou Poema de Amor (Love Affair, 1939), de Leo McCarey – Todo mundo conhece o filme Tarde Demais para Esquecer (1957), a segunda versão, mas de Duas Vidas ninguém jamais ouviu falar. No entanto, McCarey, o diretor de ambos, praticamente limitou-se a refilmar o roteiro deste, com alguns acréscimos e raras supressões.

É a história de um casal que se conhece e se apaixona durante uma viagem de navio entre a França e os Estados Unidos. Para ter tempo de pôr suas vidas em ordem, combinam um encontro seis meses depois, no topo do Empire State Building, mas o encontro não acontece porque a moça sofre um acidente e fica paraplégica.

McCarey sabia misturar humor e “pathos”, combinação difícil e raramente bem-sucedida como ocorre neste filme. Quando Irene Dunne diz a Charles Boyer: “Se você pode pintar, eu posso andar”, a frase soa de fato como piada. E, ao invés de chorar, eles riem, tornando a cena ainda mais comovente.

O filme tem um lado musical, sendo as canções interpretadas por Irene Dunne, dona de bela voz. É ela quem diz uma frase muito repetida décadas mais tarde: “As coisas de que mais gostamos são ilegais, imorais ou engordam”.

Roy Rogers voltará às telas em breve

Demorou, mas finalmente a figura do mocinho de faroestes Roy Rogers (1911-1998) vai ser recriada no cinema. Roy Rogers Jr., que administra o espólio do pai, acertou com um estúdio de Hollywood o revivescimento desse ícone das matinês dos anos 1940 e 50 para os jovens do século 21.


O plano, ambicioso, prevê a realização de uma trilogia. Mas, em vez de uma cinebiografia ou de faroestes no estilo tradicional, a ideia é usá-lo como personagem de ficção em aventuras para toda a família.

Eric A. Geadelmann, presidente do Entertainment Group, declarou ao saite Variety.com: "Roy Rogers, Dale Evans [sua mulher] e Trigger [seu cavalo] são figuras quintessenciais da América, e nós apresentaremos essa franquia para uma nova audiência, conectando milhões de fãs de Roy Rogers em todo o mundo".

Conhecido como Rei dos Cowboys, o ator e cantor apareceu em mais de uma centena de filmes nos anos 1930, 40 e 50. Tornou-se tão popular que virou herói dos quadrinhos e teve, na segunda metade da década de 1950, seu próprio show na TV, que atingiu a marca redonda dos 100 capítulos.

15 de junho de 2009

Dez filmes subestimados: 1 - Mata Hari

Assim como existem filmes superestimados, que ganham prêmios, arrebanham grandes audiências e depois desaparecem sem deixar sinal, há também aqueles que não recebem a atenção que merecem. Pesquisando-se com boa vontade, encontram-se dezenas de filmes injustamente esquecidos, principalmente entre as produções de Hollywood.
Em geral, temos a predisposição para valorizar tudo, ou quase tudo, que vem da Europa e menosprezar o que vem dos Estados Unidos. Os cineastas europeus seriam artistas, e os de Hollywood, meros comerciantes. Destes, só se salvariam os autores bafejados pela crítica francesa. A realidade, porém, não é tão simples.
Comentamos dez filmes que consideramos subestimados em texto que foi publicado pelo semanário Jornal Opção de 10 a 16 de maio de 2009 e pelo saite Revista Bula.
A partir de hoje, em atenção aos leitores deste blog, representados pela ilustre Dra. Nildete, estamos dando início à postagem dos comentários; um de cada vez, para não cansar o leitor.

1 - Mata Hari (Idem, 1931), de George Fitzmaurice – Realizado antes do código Hays – código de censura adotado por Hollywood em 1934 –, o filme contém ousadias eróticas e diálogos incisivos que ainda surpreendem, além de narrar “visualmente” uma história complexa. As interpretações impressionam pela leveza, considerada a proximidade do cinema mudo, quando primavam pelo exagero.

Greta Garbo é Mata Hari. Em Paris, durante a Primeira Guerra Mundial, a exótica dançarina holandesa, de ascendência javanesa pelo lado materno, usa seus encantos a fim de espionar para os alemães e consegue enganar meio mundo.

O par romântico de Garbo, Ramon Novarro, 3 cm mais baixo que ela, precisou usar enchimento no sapato para parecer mais alto. Mas este era um problema insolúvel: os atores sempre ficavam pequenos diante daquele colosso de talento e beleza.

De produção modesta – até onde isso era possível na Metro-Goldwyn-Mayer e com a supervisão de Irving Thalberg –, o filme é um deleite, graças à competência do produtor-diretor Fitzmaurice. E, embora fosse um mestre, ele nem recebeu crédito pela direção, ofício ainda pouco valorizado.

Desde então o cinema até que não evoluiu tanto, mas a espionagem...


14 de junho de 2009

'Divã' eleito melhor filme no Festival de Cinema Brasileiro de Miami

O filme Divã, de José Alvarenga Jr., foi o grande vencedor da 13ª edição do Festival de Cinema Brasileiro de Miami, na Flórida, Estados Unidos, que se encerrou no último sábado, 13 de junho. Dos 12 troféus Lente de Cristal disputados por produções de longa-metragem, Divã conquistou sete, inclusive o de melhor filme do júri oficial e o de melhor filme do júri popular.

A seguir a relação dos premiados:
1 - Melhor filme: Divã (2009), de José Alvarenga Jr.
2 - Melhor documentário: Loki - Arnaldo Baptista (2009), de Paulo Henrique Fontenelle
3 - Melhor filme (júri popular): Divã
4 - Melhor diretor: José Alvarenga Jr., por Divã
5 - Melhor ator: Cauã Reymond e João Miguel, ambos por Se Nada Mais Der Certo (2008)
6 - Melhor atriz: Lília Cabral, por Divã
7 - Melhor roteiro: Marcelo Saback, por Divã
8 - Melhor fotografia: Lula Carvalho, por Feliz Natal (2008)
9 - Melhor direção de arte: Cláudio Domingo, por Divã
10 - Melhor montagem: Diana Vasconcellos, por Divã
11 - Melhor som direto: Favela on Blast (2008), de Leandro HBL e Wesley Pentz
12 - Melhor edição de som: Favela on Blast.

4 de junho de 2009

Era uma vez em 3 de junho de 2009

DAVID CARRADINE (72 anos, de causa ainda indefinida), ator norte-americano que atuou em cerca de 130 filmes, dos quais a grande maioria é descartável; entre os memoráveis estão Caminhos Perigosos (Mean Streets, 1973), Esta Terra É Minha Terra (Bound for Glory, 1976), que lhe valeu o prêmio de melhor ator do Conselho Nacional da Crítica (EUA), O Ovo da Serpente (The Serpent's Egg, 1977), Cavalgada de Proscritos (The Long Riders, 1980), Kill Bill - Volume 1 (Kill Bill: Volume 1, 2003) e Kill Bill - Volume 2 (Kill Bill: Volume 2, 2004), que lhe deu o prêmio de melhor ator coadjuvante da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films. Ganhou uma estrela na Calçada da Fama, por seu trabalho na TV, e recebeu uma honraria pela carreira (life achievement) do Action on Film International Film Festival (EUA).


Dados biográficos: John Arthur Carradine nasceu em 8 de dezembro de 1936, em Hollywood. Era filho do lendário ator John Carradine (1906-1988), irmão do ator Bruce Carradine, meio irmão dos atores Keith Carradine, Robert Carradine e Michael Bowen, e pai das atrizes Calista Carradine e Kansas Carradine. Teve um filho com a atriz Barbara Hershey. Deixou viúva a mulher do quinto casamento. Foi encontrado morto no quarto de um hotel de Bangcoc, onde participava da realização de um filme.