28 de junho de 2011

ELAINE STEWART (1929-2011), atriz

A atriz americana Elaine Stewart morreu no dia 27 de junho, em sua casa em Beverly Hills, aos 82 anos.
Tendo começado a carreira como modelo, ela estreou no cinema fazendo uma ponta em uma comédia da dupla Jerry Lewis e Dean Martin, "O Marujo Foi na Onda" (Sailor Beware, 1952). Entre 1952 e 1964, quando se aposentou, Elaine atuou em 22 filmes, entre eles "Assim Estava Escrito" (The Bad and the Beautiful, 1952), "Dá-me Tua Mão" (Take the High Ground!, 1953), "A Lenda dos Beijos Perdidos" (Brigadoon, 1954), "A Passagem da Noite" (Night Passage, 1957) e "O Rei dos Facínoras" (The Rise and Fall of Legs Diamond, 1960).
Nasceu Elsy Steiberg em 31 de maio de 1929, em Montclair, Nova Jersey. Deixou viúvo o produtor de TV Merrill Heatter, seu segundo marido.

27 de junho de 2011

MARGARET TYZACK (1931-2011), atriz

A atriz britânica Margaret Tyzack morreu de câncer, no dia 25 de junho, aos 79 anos.
Margaret estreou no cinema em "Por Detrás da Máscara" (Behind the Mask, 1958) e atuou em 22 filmes, até 2011. Mas será lembrada principalmente pelos papéis que desempenhou em dois filmes de Stanley Kubrick, "2001: Uma Odisseia no Espaço" (2001: A Space Odyssey, 1968) e "Laranja Mecânica" (A Clockwork Orange, 1971), e em dois de Woody Allen, "Match Point" (Idem, 2005) e "Scoop - O Grande Furo" (Scoop, 2006).
Margaret Maud Tyzack nasceu em 9 de setembro de 1931, em Londres. Seu trabalho no teatro lhe rendeu os prêmios Olivier e Tony.

GUSTAVO DAHL (1938-2011), cineasta

O cineasta brasileiro Gustavo Dahl morreu de infarto, no dia 26 de junho, em Trancoso (BA), aos 72 anos. Ele nasceu na Argentina e naturalizou-se brasileiro.
Dahl começou a trabalhar na Cinemateca Brasileira em 1958, antes de ir estudar em Roma no Centro Experimental de Cinematografia. Nos anos 1970, ele foi superintendente de comercialização da Embrafilme, período em que reformulou a área de distribuição da empresa. Depois, foi presidente da Associação Brasileira de Cineastas e, ainda, presidente do Concine.
No fim dos anos 1990, Dahl propôs a criação de uma Secretaria Nacional de Política Audiovisual, ligada à Presidência da República. Em 2002, com a criação da Ancine, foi nomeado seu primeiro diretor-presidente. Ultimamente, era gerente do Centro Técnico Audiovisual do Ministério da Cultura.
Como cineasta, esteve vinculado ao Cinema Novo e dirigiu seis filmes, dentre eles "O Bravo Guerreiro" (1969), "Uirá, um Índio em Busca de Deus" (1973) e "Tensão no Rio" (1982); os demais são documentários. E fez a montagem de, entre outros filmes, "A Grande Cidade" (1970), de Carlos Diegues, e "O Rei dos Milagres" (1971), de Joel Barcellos.
Como crítico e ensaísta, ele foi um dos teóricos do Cinema Novo.
Gustavo Dahl nasceu em 8 de outubro de 1938, em Buenos Aires.

24 de junho de 2011

PETER FALK (1927-2011), ator

O ator americano Peter Falk, que sofria do Mal de Alzheimer desde 2005, morreu no dia 23 de junho, em Beverly Hills. Tinha 83 anos.
Falk ficou mais conhecido como o detetive Columbo da série de TV. Sua carreira começou em 1957, na TV, que o ocupava a maior parte do tempo, mas ainda assim atuou em alguns filmes importantes como "Jornada Tétrica" (Wind Across the Everglades, 1958), de Nicholas Ray, "Robin Hood de Chicago" (Robin and the 7 Hoods, 1964), de Gordon Douglas, e "A Corrida do Século" (The Great Race, 1965), de Blake Edwards.
A partir do final da década de 1960, a situação se inverteu, surgindo-lhe mais oportunidades no cinema que na TV; e ele atuou nos filmes "Os Maridos" (Husbands, 1970) e "Uma Mulher Sob Influência" (A Woman Under the Influence, 1970), ambos de John Cassavetes, "Assassinato por Morte" (Murder by Death, 1976), de Robert Moore, "Asas do Desejo" (Der Himmel über Berlin, 1987), de Wim Wenders, e "A Princesa Prometida" (The Princess Bride, 1987), de Rob Reiner.
Ele era um ator talentoso tanto para a comédia como para o drama; ganhou vários prêmios, nacionais e até internacionais, por seu trabalho na TV.
Peter Michael Falk nasceu em 16 de setembro de 1927 em Nova York. Deixou viúva a atriz Shera Danese e dois filhos que teve com a mulher do primeiro casamento.

20 de junho de 2011

WILZA CARLA (1935-2011), atriz

A atriz brasileira Wilza Carla morreu no dia 18, no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Tinha 75 anos e sofria de problemas cardíacos e diabete. Foi enterrada no Rio de Janeiro, em jazigo da família.
Wilza era muito conhecida por causa da sua silhueta volumosa. Ela estreou no cinema no filme "Chico Viola Não Morreu" (1955) e sua filmografia conta mais de 40 filmes. Passou pela chanchada carioca, em filmes como "Trabalhou Bem, Genival" (1955) e "Tem Boi na Linha" (1957), e pela pornochanchada paulista, em filmes como "Mais ou Menos Virgem" (1973) e "As Eróticas Profissionais" (1977). Mas marcou presença também em produções de prestígio como "Macunaíma" (1969), de Joaquim Pedro de Andrade, "Os Herdeiros" (1970), de Carlos Diegues, e "Os Pastores da Noite" (1979), de Marcel Camus.
Wilza Carla nasceu em 29 de outubro de 1935, em Niterói (RJ), e tinha uma filha.

18 de junho de 2011

Trindade (GO) perdeu a chance de ser o berço do cinema goiano

Em Goiás, o nascimento do cinema ficou marcado por frustrações. Nos anos 50, a atriz Cici Pinheiro acalentou o sonho de fazer um filme sobre o Anhanguera, e não passou do sonho. Depois, em 1962, um grupo de amigos de Trindade conseguiu passar do sonho à prática, mas por muito pouco não finalizou seu projeto.

A ideia partiu do fotógrafo amador Arlindo Batista da Silva, filho do proprietário do Cine Mara, que recebeu o apoio do agrimensor Sebastião Prates de Oliveira (Zizinho), do professor Goiany Prates de Oliveira, irmão de Zizinho, e de Reinaldo Silva, eletricista e projecionista do Cine Mara.

Zizinho, Arlindo e Reinaldo desenvolveram a história sobre um romeiro da Festa do Divino Pai Eterno, que acontece em Trindade todo ano em julho. Goiany foi a São Paulo comprar película virgem e alugar uma câmera profissional de 35 mm.

Após as filmagens e a revelação do material, o filme foi montado com o título provisório de “Romaria do Pai Eterno”. E, pela descrição que Reinaldo Silva faz de alguns enquadramentos e cortes, nota-se que havia na concepção uma criatividade surpreendente.

O filme começava com imagens da cidade, antes de entrar em cena o romeiro, vivido por Francisco Honório. Primeiro, apareciam seus pés, caminhando por uma trilha. Os pés chegavam a uma junção com outra trilha, onde apareciam os pés de outro homem (Reinaldo). Então a câmera se elevava para mostrar, de costas, os dois caminhantes aproximando-se de uma porteira. Em seguida, eles passavam por um carro de boi e, mais adiante, por uma fila de tais carros.

O romeiro entrava em Trindade e se deslumbrava diante de tudo que via: multidões nas ruas, barraquinhas, bancas de jogos, parque de diversão, circo.

Em um cruzamento de ruas, um guarda comandava o trânsito de pessoas e automóveis. No momento em que o guarda estirava o braço para conter o fluxo de veículos, a câmera acompanhava seu gesto e continuava a girar até enquadrar a multidão atravessando a rua.
Com um palhaço de pernas de pau que anunciava o espetáculo do circo foram feitas duas tomadas (ida e volta) passando-se entre as pernas dele.

Por fim, o romeiro chegava à igreja (o antigo santuário), diante da qual havia um lambe-lambe. De um plano das mãos do fotógrafo ajeitando a cabeça do fotografado, cortava-se para as mãos de um romeiro colocando uma cabeça de cera entre os ex-votos. Criou-se, portanto, um belo raccord por semelhança, anos antes daquele com o osso e a nave espacial em “2001: Uma Odisseia no Espaço”.

Dentro da igreja, o romeiro se ajoelhava para rezar. Aí, cortava-se para a imagem do Pai Eterno, a única colorida, que fechava o filme.

As ideias mais brilhantes devem ser creditadas a Zizinho, que estudara arquitetura no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, embora não se saiba se concluiu o curso.

As filmagens foram realizadas sempre à luz do dia. Para as tomadas aproximadas ou no interior da igreja usaram-se rebatedores improvisados: estandes de cartazes do cinema revestidos de papel-alumínio.

Zizinho assumiu a fotografia. A cronometragem das tomadas ficou a cargo de Benedito Cordeiro, e a claquete foi acionada por Rojão. A revelação do negativo foi feita em São Paulo aos cuidados de Goiany, que também escreveu o texto da narração, que não chegou a ser gravada, com contribuições dos demais.

Os custos da produção foram bancados pelos quatro cavalheiros, tendo Arlindo e Zizinho arcado com a maior parte das despesas.

Por medida de economia, dispensou-se a tiragem de copião. A montagem do negativo foi feita por Reinaldo, usando a enroladeira e a coladeira do Cine Mara. Chegou-se a dois rolos de filme, dos quais se tirou uma cópia que só foi projetada para os envolvidos na produção.

Por se tratar de principiantes, só o fato de terem obtido material para um filme de dois rolos, sem perder uma tomada sequer, era uma façanha espantosa.

Entretanto, na hora da finalização, Arlindo e Zizinho se desentenderam por ninharia. Zizinho queria dar crédito a um rapaz que participou das filmagens, carregando tralhas pesadas, mas Arlindo foi do contra. Por causa dessa desinteligência todo o trabalho deu em nada. O filme ficou na lata até se deteriorar. E Trindade perdeu a primazia de ser o berço do cinema goiano.

8 de junho de 2011

JORGE SEMPRÚN (1923-2011), roteirista

O escritor e roteirista espanhol Jorge Semprún morreu no dia 7 de junho, em Paris, aos 87 anos. A causa da morte não foi divulgada.
Nas décadas de 1960 e 70, Semprún foi um importante roteirista de filmes com temática política; escreveu os roteiros de dois filmes de Alain Resnais, "A Guerra Acabou" (La guerre est finie, 1966) e "Stavisky" (Idem, 1974), e participou dos roteiros de três filmes de Costa-Gavras, "Z" (Idem, 1969), "A Confissão" (L'aveu, 1970) e "Seção Especial de Justiça" (Section espéciale, 1975).
Jorge Maura Semprún nasceu em 10 de dezembro de 1923, em Madri. Com a tomada do poder na Espanha pelo ditador Francisco Franco, era ainda adolescente quando partiu para o exílio na França. Em 1943, por participar da Resistência Francesa contra a ocupação alemã, foi preso e enviado a Buchenwald, onde permaneceu até o fim da guerra. Foi ministro da Cultura da Espanha de 1988-1991, no governo de Felipe González. Era pai do ator e diretor Jaime Semprun (1947-2010).

3 de junho de 2011

JAMES ARNESS (1923-2011), ator

O ator americano James Arness morreu hoje de causas naturais, aos 88 anos.
Por ele ser um varapau de 2,01 m de altura, quase sempre era preciso que a atriz que contracenava com ele subisse em um estrado, ou que ele se colocasse num plano mais baixo que o dela.
Arness estreou no cinema em "Ambiciosa" (The Farmer's Daughter, 1947). Embora fosse talentoso e de boa aparência, ficou restrito a papéis menores, sobretudo em faroestes. Entre seus melhores filmes estão "Caravana de Bravos" (Wagon Master, 1950), "Império do Pavor" (Horizons West, 1952), "Geleiras do Inferno" (Island in the Sky, 1953), "Caminhos Ásperos" (Hondo, 1953) e "O Mundo em Perigo" (Them!, 1954).
No cinema ele só estrelou o faroeste menor "Atirar para Matar" (Gun the Man Down, 1959). Mas, no final dos anos 1950, passou de armas e bagagem para a TV a fim de protagonizar a duradoura série de faroeste "Gusmoke" (1955-1975).
Ganhou uma estrela na Calçada da Fama por seu trabalho na TV.
Nasceu James King Aurness em 26 de maio de 1923, em Minneapolis, Minnesota. Recebeu várias medalhas por sua participação na II Guerra Mundial. Era irmão do ator Peter Graves (1926-2010) e amigo de John Wayne (1907-1979). Foi casado com a atriz Virginia Chapman (1921-1977), com quem teve três filhos. Deixou viúva a mulher do segundo casamento.

2 de junho de 2011

Estrelas da era de ouro de Hollywood ainda vivas

Quando Elizabeth Taylor morreu, em março último, houve quem dissesse que sua morte representou o fim de uma era do cinema. Diante de afirmação tão peremptória, resolvemos conferir e, em uma pesquisa ligeira, encontramos um número considerável de grandes estrelas ainda vivas que tiveram dias de glória entre as décadas de 1930 e 1950, período considerado a era de ouro de Hollywood.

A seguir, listamos várias delas, agregando informações sucintas sobre a importância e a situação atual de cada uma. Todos os filmes mencionados são de anos anteriores a 1960.

Olivia de Havilland – Foi parceira de Errol Flynn em nove filmes, inclusive em "As Aventuras de Robin Hood", e ainda teve presença marcante em "E o Vento Levou". Ganhou dois Oscars. Divorciada duas vezes, aposentou-se em 1988 e vive em Paris.

Joan Fontaine – Não teve tanta sorte como sua irmã Olivia de Havilland, mas estrelou dois clássicos de Alfred Hitchcock: "Rebecca, a Mulher Inesquecível" e "Suspeita", pelo qual ganhou um Oscar. Quatro vezes divorciada e aposentada desde 1994, reside em Carmel, Califórnia.

Esther Williams – Excelente nadadora, que estrelou filmes musicais aquáticos, subgênero criado especialmente para ela, como "A Filha de Netuno" e "A Rainha do Mar". Aposentada desde 1963, vive com seu quarto marido em Beverly Hills, Califórnia, onde ambos têm uma bem-sucedida fábrica de roupas de banho.

Deanna Durbin – Começou no cinema ainda adolescente e fez sucesso em filmes musicais como "Louca por Música". Aos 21 anos era a mulher com o mais alto salário nos Estados Unidos. Ganhou um Oscar especial. Abandonou a carreira em 1948, no ápice da fama. Viúva do terceiro marido, vive na França.

Doris Day – Cantora que estrelou ótimos musicais como "Ardida como Pimenta" e "Ama-me ou Esquece-me" e dramas como "O Homem que Sabia Demais". Entrou na lista das 100 maiores estrelas da revista "Premiere" americana. Divorciada quatro vezes e aposentada desde 1973, reside em Carmel, Califórnia, onde tem uma fundação para defesa dos animais de estimação.

Eleanor Parker – Bela e talentosa, fez par com Kirk Douglas em "Chaga de Fogo" e com Charlton Heston em "A Selva Nua". Aposentada desde 1991, vive com seu quarto marido em Palm Springs, Califórnia.

Eva Marie Saint – Ter sido a namorada de Marlon Brando em "Sindicato de Ladrões", que lhe rendeu um Oscar, de Cary Grant em "Intriga Internacional" já seria o suficiente. Seu último filme é de 2006. Reside em Santa Mônica, Califórnia, com seu primeiro e único marido.

Lauren Bacall – Começou no cinema pelo alto, em "Uma Aventura na Martinica", seduzindo Humphrey Bogart no filme e na vida real. Entrou na lista das maiores estrelas, das mais sexies, das lendárias e até das pessoas mais belas do mundo. Ganhou dois Oscars honorários. Divorciada do segundo marido, continua ativa no cinema.

Vera Miles – Uma das atrizes preferidas de Alfred Hitchcock, de quem estrelou "O Homem Errado", e de John Ford, que a incluiu no elenco de "Rastros de Ódio". Aposentou-se em 1995. Após três divórcios, leva vida discreta e se recusa até a dar entrevista.

Carroll Baker – Estrelou "Boneca de Carne", de Elia Kazan, e apareceu em "Assim Caminha a Humanidade", de George Stevens. Aposentada desde 2003 e viúva do terceiro marido, reside em Londres.

Leslie Caron – Era bailarina quando foi convidada por Gene Kelly para dançar com ele em "Sinfonia de Paris". Dançou também com Fred Astaire em "Papai Pernilongo". Seu último trabalho, para a televisão, foi em 2006. Três vezes divorciada, continua a ter um pé na França e o outro nos Estados Unidos.

Debbie Reynolds – Teve seu grande momento ao lado de Gene Kelly em "Cantando na Chuva". Foi vítima de Elizabeth Taylor, que lhe roubou o marido Eddie Fisher. Mais tarde as duas se reconciliaram publicamente, no telefilme “O Eterno Brilho das Estrelas”. Três vezes divorciada, continua ativa no cinema.

Kim Novak – Dona de um sex-appeal fenomenal, ela seduziu William Holden em "Férias de Amor", Frank Sinatra em "O Homem do Braço de Ouro" e James Stewart em "Um Corpo que Cai". Entrou na lista das 100 estrelas mais sexies da revista Empire. Aposentada desde 1991, dedica-se à pintura e à escultura. Vive com o segundo marido, veterinário que cria cavalos e lhamas, em uma fazenda no Oregon.

A lista poderia prosseguir com Lizabeth Scott e Shirley Temple e Angela Lansbury e Shirley Temple e Joanne Woodward e Felicia Farr e Shirley MacLaine e...

1 de junho de 2011

No Grande Prêmio do Cinema Brasileiro nenhuma surpresa

A 10ª premiação da Academia Brasileira de Cinema, acontecida ontem, não apresentou nenhuma surpresa. O filme "Tropa de Elite 2" conquistou oito troféus pela votação do júri, mais o da escolha do público.
A seguir, a lista dos longas-metragens vencedores:

1 - Melhor filme:
a) Pelo júri: "Tropa de Elite 2" (2010)
b) Pelo público: "Tropa de Elite 2"
2 - Melhor documentário:
a) Pelo júri: "O Homem que Engarrafava Nuvens" (2009)
b) Pelo público: "Dzi Croquettes" (2009)
3 - Melhor direção: José Padilha, por "Tropa de Elite 2"
4 - Melhor atriz: Glória Pires, por "Lula, o Filho do Brasil" (2009)
5 - Melhor ator: Wagner Moura, por "Tropa de Elite 2"
6 - Melhor atriz coadjuvante: Cássia Kiss, por "Chico Xavier" (2010)
7 - Melhor ator coadjuvante: André Mattos, por "Tropa de Elite 2", e Caio Blat, por "As Melhores Coisas do Mundo" (2010)
8 - Melhor filme infantil: "Eu e Meu Guarda-Chuva"
9 - Melhor fotografia: Lula Carvalho, por "Tropa de Elite 2"
10 - Melhor direção de arte: Adrian Cooper, por "Quincas Berro D'Água" (2010)
11 - Melhor figurino: Kika Lopes, por "Quincas Berro D'Água"
12 - Melhor maquiagem: Rose Verçosa, por "Chico Xavier"
13 - Melhores efeitos visuais: Darren A. Bell, Geoff D. E. Scott e Renato Tilhe, por "Nosso Lar" (2010)
14 - Melhor montagem:
a) Ficção: Daniel Rezende, por "Tropa de Elite 2"
b) Documentário: Raphael Alvarez, por "Dzi Croquettes"
15 - Melhor som: Alessandro Laroca, Armando Torres Jr. e Leandro Lima, por "Tropa de Elite 2"
16 - Melhor trilha musical: Guto Graça Mello, por "O Homem que Engarrafava Nuvens"
17 - Melhor trilha musical original: Jaques Morelenbaum, por "Olhos Azuis" (2009)
18 - Melhor roteiro original: Bráulio Mantovani e José Padilha, por "Tropa de elite 2"
19 - Melhor roteiro adaptado: Marcos Bernstein, por "Chico Xavier"
20 - Melhor filme estrangeiro: "O Segredo dos Seus Olhos" (El secreto de sus ojos, Argentina/Espanha, 2009), de Juan José Campanella.