26 de maio de 2013

Festival de Cannes premia filme sobre amor gay

O 66º Festival de Cannes, que terminou hoje, deu a Palma de Ouro ao filme "A Vida de Adèle", que conta a história de amor entre duas garotas.
A seguir, a relação dos principais premiados:
1 - Melhor filme: "A Vida de Adèle" (La vie d'Adèle, França, 2013), de Abdellatif Kechiche
2 - Grande Prêmio do Júri: "Inside Llewyn Davis" (EUA/França, 2013), de Joel e Ethan Coen
3 - Melhor diretor: Amat Escalante, por "Heli" (México/França/ Alemanha/Holanda, 2013)
4 - Melhor ator: Bruce Dern, por "Nebraska" (EUA, 2013)
5 - Melhor atriz: Bérénice Bejo, por "O Passado" (Le passé, França, 2013)
6 - Melhor roteiro: Jia Zhangke, por "Um Toque de Pecado" (Tian zhu ding, China, 2013)
7 - Prêmio do Júri: "Tal Pai, Tal Filho" (Soshite chichi ni naru, Japão, 2013), de Hirokazu Koreeda
8 - Prêmio Câmera de Ouro (melhor filme de diretor estreante): "Ilo Ilo" (Singapura, 2013), de Anthony Chen.

8 de maio de 2013

BRYAN FORBES (1926-2013), diretor

Morreu hoje em Surrey, Inglaterra, aos 86 anos, o cineasta britânico Bryan Forbes. Ele morreu após uma longa doença, informou um porta-voz da família.
Forbes começou sua carreira no cinema como ator, em diversos papéis coadjuvantes em filmes britânicos nos anos 1940 e 1950, mas logo encontrou mais sucesso no roteiro, e depois na direção.
Ele fez sua estreia como diretor em "O Vento Também Tem Segredos" (Whistle Down the Wind, 1961), sobre crianças que se deparam com um fugitivo e o confundem com Jesus.
Forbes passou a fazer filmes como "O Rei de um Inferno" (King Rat, 1965), uma história de sobrevivência em um campo de prisioneiros de guerra, e "As Esposas de Stepford" (The Stepford Wives, 1975), um thriller sobre donas de casa suburbanas sinistramente perfeitas.
Ele foi roteirista de "Chaplin" (1992), cinebiografia de Charlie Chaplin, e também escreveu vários romances.
Forbes recebeu o título de Comandante da Ordem do Império Britânico em 2004, por suas contribuições para as artes.
Nascido John Theobald Clarke em 22 de julho de 1926, em Londres. Deixou viúva a atriz Nanette Newman, com quem tinha duas filhas.

7 de maio de 2013

RAY HARRYHAUSEN (1920-2013), especialista em efeitos especiais

Ray Harryhausen, uma lenda em Hollywood por seu pioneirismo na arte dos efeitos especiais, morreu hoje em Londres, aos 92 anos. A causa da morte não foi divulgada.
Sua paixão pelos efeitos especiais nasceu ao ver o filme "King Kong" (1933), a produção rodada em preto e branco por Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack a cuja estreia assistiu.
Vencedor de um Oscar honorário em 1992 e detentor de uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, seu trabalho influiu na carreira de diretores como Steven Spielberg, James Cameron, Peter Jackson e George Lucas, que se inspiraram em obras de Harryhausen como "O Monstro do Mar Revolto" (It Came from Beneath the Sea, 1955), "A Ilha Misteriosa" (Mysterious Island, 1961), "Mil Séculos Antes de Cristo" (One Million Years B.C., 1966), "Sinbad e o Olho do Tigre" (Simbad and the Eye of the Tiger, 1977) e "Fúria de Titãs" (Clash of the Titans, 1981).
Possivelmente o trabalho mais recordado de Harryhausen seja a animação dos sete esqueletos do filme "Jasão e o Velo de Ouro" (Jason and the Argonauts, 1963), que lhe tomou três meses de filmagem.
Ao longo de sua carreira, Harryhausen produziu 17 filmes, se encarregou dos efeitos especiais de 15 e dirigiu vários curtas-metragens. Também trabalhou como ator em comédias como "Os Espiões que Entraram numa Fria" (Spies Like Us, 1985) e "Um Tira da Pesada 3" (Beverly Hills Cop III, 1994).
"Sem Ray Harryhaysen, possivelmente não teria existido 'Guerra nas Estrelas'", disse então George Lucas, o cérebro da franquia intergalática.
"'O Senhor dos Anéis' é meu filme homenagem a Ray Harryhausen. Sem seu amor por essas imagens maravilhosas e sua forma de narrar, esse filme não poderia ter sido feito, pelo menos não por mim", afirmou Peter Jackson, diretor da saga.
Raymond Harryhausen nasceu em 29 de junho de 1920, em Los Angeles. Deixou viúva Diana Livingstone Bruce.

1 de maio de 2013

DEANNA DURBIN (1921-2013), atriz

A atriz Deanna Durbin, uma das estrelas juvenis do cinema americano do período entreguerras, morreu aos 91 anos. Ela morreu no dia 20 de abril, mas a causa do óbito não foi divulgada.
A atriz, que chegou a ser em 1946 a segunda mais bem paga de Hollywood após Bette Davis, desapareceu das telas após se casar em 1950 com seu terceiro marido, o diretor francês Charles David, com quem tinha trabalhado em "A Dama Desconhecida" (Lady on a Train, 1945).
Deanna alcançou a fama em 1936 ao fazer seu primeiro filme, "Três Pequenas do Barulho" (Three Smart Girls). Depois, ela passou a fazer parte do grupo de jovens atrizes cantoras favoritas do período, como Judy Garland e Shirley Temple.
Após uma série de sucessos como atriz adolescente, em obras como "Louca por Música" (Mad About Music, 1938) e "Idade Perigosa" (That Certain Age, 1938), Deanna abandonou o cinema para viver uma vida de anônima, no interior da França.
Entre os filmes que estrelou estão "Noiva por Um Dia" (Nice Girl?, 1941), "Férias de Natal" (Christmas Holiday, 1944) e "Por Causa Dele"  (Because of Him, 1946).
Nascida Edna Mae Durbin em 4 de dezembro de 1921, em Winnipeg,  Canadá. Era viúva do diretor Charles David (1906-1999), com quem teve um filho. Teve uma filha com o produtor Felix Jackson (1902-1992), seu segundo marido.