29 de dezembro de 2016

DEBBIE REYNOLDS (1932-2016), Atriz


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A atriz cantante americana Debbie Reynolds morreu de AVC no dia 28 de dezembro, em Los Angeles. Tinha 84 anos e morreu um dia após a morte da filha Carrie Fisher.

Sua carreira começou aos 16 anos, imediatamente após ganhar o concurso de Miss Burbank, em 1948, e teve dois momentos distintos. O primeiro, de 1948 a 1968, período em que se dedicou exclusivamente ao cinema e foi uma das maiores estrelas de Hollywood, tendo atuado em 35 filmes, com predomínio absoluto de comédias e musicais.

Entre os filmes mais importantes dessa fase estão "Três Palavrinhas" (Three Little Words, 1950), "Quando Canta o Coração" (Two Weeks with Love, 1950), "Cantando na Chuva" (Singin' in the Rain, 1952), "Armadilha Amorosa" (The Tender Trap, 1955), "A Festa do Casamento" (The Catered Affair, 1956), pelo qual ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante do Conselho Nacional da Crítica dos EUA, "A Flor do Pântano" (Tammy and the Bachelor, 1957), "A Taberna das Ilusões Perdidas" (The Rat Race, 1960), "A Conquista do Oeste" (How the West Was Won, 1962), "A Inconquistável Molly" (The Unsinkable Molly Brown, 1964) e "Lua de Mel com Papai" (How Sweet It Is!, 1968).

O segundo período de sua carreira se deu após ter seu próprio show na TV, o "The Debbie Reynolds Show" (1969-1970), quando passou a se dedicar mais à TV, aparecendo eventualmente em filmes ou emprestando sua voz a desenhos animados. Justificou seu relativo afastamento do cinema, declarando: "Parei de fazer filmes porque não gosto de tirar a roupa. Talvez seja realismo, mas, na minha opinião, é sujeira total".

Entre os sete filmes desse período estão "Obsessão Sinistra" (What's the Matter with Helen?, 1971), "O Guarda-Costas" (The Bodyguard, 1992), "Entre o Céu e a Terra" (Heaven & Earth, 1993), "Mãe É Mãe" (Mother, 1996) e "Como Agarrar Meu Ex-Namorado" (One for the Money, 2012), com o qual se despediu do cinema.

Em 1997, ela ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood e, em 2016, o prêmio humanitário Jean Hersholt, da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Recebeu vários prêmios pela carreira.

Nasceu Mary Frances Reynolds em 1º de abril de 1932, em El Paso, Texas. Seus três casamentos terminaram em divórcio. Seu segundo marido, o magnata da indústria de calçados Harry Karl (1914-1982), perdeu no jogo toda a fortuna de ambos, forçando-a a viver uns tempos no seu carro Cadillac. Ela mesma veio a ter um cassino em Las Vegas, que precisou fechar em 1997, por problemas financeiros. Ultimamente, aplicava todo seu dinheiro no Museu de Hollywood, para o qual reuniu cerca de 50 mil itens, entre trajes, adereços e equipamentos de cinema. Teve dois filhos do seu primeiro casamento, com o ator Eddie Fisher (1928-2010), a atriz Carrie Fisher (1956-2016) e o ator e diretor Todd Fisher.

Suas últimas palavras, para o filho Todd, foram: "I miss her so much, I want to be with Carrie".

(Foto: Google Imagens.)

28 de dezembro de 2016

CARRIE FISHER (1956-2016), Atriz


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A atriz e escritora americana Carrie Fisher morreu no dia 27 de dezembro, em Los Angeles, de parada cardíaca. Tinha 60 anos.

Fisher tinha atuado apenas no filme "Shampoo" (Idem, 1975), quando foi convidada por George Lucas para interpretar a Princesa Leia na saga Guerra nas Estrelas, uma das personagens femininas mais icônicas do cinema e que ela encarnou na trilogia original. Recentemente, ela voltou a viver Leia em "Star Wars - O Despertar da Força" (Star Wars: Episode VII - The Force Awakens, 2015) e no oitavo episódio da saga, que será lançado em 2017.

Sua filmografia conta mais de 40 filmes, entre os quais estão também "Os Irmãos Cara-de-Pau" (The Blues Brothers, 1980), "Hannah e Suas Irmãs" (Hannah and Her Sisters, 1986), em que canta uma canção, "Meus Vizinhos São um Terror" (The 'Burbs, 1989), "Harry & Sally - Feitos um para o Outro" (When Harry Met Sally..., 1989), "Esta É Minha Vida" (This Is My Life, 1992), "O Império (do Besteirol) Contra-Ataca" (Jay and Silent Bob Strike Back, 2001) e "Mapas para as Estrelas" (Maps to the Stars, 2014).

Ela havia acabado de publicar seu oitavo livro, Memórias da Princesa - Os Diários de Carrie Fisher. Outro livro seu deu origem ao filme "Lembranças de Hollywood" (Postcards from the Edge, 1990), de Mike Nichols.

Carrie Frances Fisher nasceu em 21 de outubro de 1956, em Beverly Hills, Califórnia. Era filha do ator Eddie Fisher (1928-2010) e da atriz Debbie Reynolds. Era divorciada do músico Paul Simon e tinha uma filha com o agente de talentos Bryan Lourd, a atriz Billie Lourd.

(Foto: Google Imagens.)

27 de dezembro de 2016

LIZ SMITH (1921-2016), Atriz


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A atriz inglesa Liz Smith morreu no dia 24 de dezembro, aos 95 anos.

Liz Smith começou a carreira de atriz aos 50 anos, após uma vida de relativa pobreza enquanto criava seus dois filhos, sendo divorciada. Mas logo se tornou, no cinema e na TV, a avó de ficção favorita dos britânicos.

Ela apareceu em 38 filmes, dentre os quais se destacam "Os Duelistas" (The Duellists, 1977), "A Mulher do Tenente Francês" (The French Lieutenant's Woman, 1981), "A Maldição da Pantera Cor-de-Rosa" (Curse of the Pink Panther, 1983), "Meu Reino por um Leitão" (A Private Function, 1984) -- pelo qual ganhou o BAFTA (o mais importante prêmio do cinema britânico) de melhor atriz coadjuvante, e o prêmio Máscara de Bronze no Festival de Taormina, na Itália --, "O Cozinheiro, o Ladrão, Sua Mulher e o Amante" (The Cook, the Thief, His Wife & Her Lover, 1989), "Segredos e Mentiras" (Secrets & Lies, 1996), "A Fantástica Fábrica de Chocolate" (Charlie and the Chocolate Factory, 2005) e "Oliver Twist" (Idem, 2005).

Nasceu Betty Gleadle em 11 de dezembro de 1921, em Scunthorpe, Inglaterra. Em 2009, foi agraciada com o título de Membro da Ordem do Império Britânico. Era divorciada e tinha dois filhos.

(Foto: Google Imagens.)

Dois filmes parecidos: 'Desencanto' (Brief Encounter) e 'Amor à Primeira Vista' (Falling in Love)


Decidi rever os filmes "Desencanto" e "Amor à Primeira Vista", que apresentam muitas situações em comum.

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"Desencanto" é um filme inglês, de 1945, sobre um médico e uma dona de casa que se conhecem na cantina de uma estação de trem e se apaixonam. Nada demais, se ambos não fossem casados. O filme tem uma estrutura complexa, que começa pelo último encontro dos dois, sem apresentar ao espectador todos os dados desse encontro, deixando detalhes importantes a serem revelados no final. A história é narrada pela mulher, que conta ao marido toda a aventura amorosa que viveu. O médico ousa levar a namorada ao apartamento de um amigo, do qual possui a chave. Mas o amigo os surpreende, censura a conduta do médico e toma-lhe a chave. Fica-se conhecendo apenas a família da dona de casa, a do médico nunca é mostrada. No fim, ambas as famílias seguem em frente. A pergunta que se faz é se o filme seria conservador, já que os namorados não chegam a irem para a cama. A meu ver, não é. Pela época em que o filme foi feito, avançou-se até onde era possível, evitando problemas com a censura mundo a fora. Mas é preciso notar que os namorados são de uma classe social elevada. O mesmo não acontece entre pessoas, digamos, mais plebeias. É o caso das intimidades licenciosas entre a atendente da cantina e o guarda da estação. O guarda, aliás, entra em cena escalando a plataforma da estação; vindo de baixo, portanto.


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Em "Amor à Primeira Vista", filme de Hollywood de 1984, a história se passa em Nova York, cidade moderna e cosmopolita. Na véspera de Natal, Robert De Niro, casado, conhece Meryl Streep, também casada, na Livraria Rizzoli, a mais charmosa de Nova York. Depois, como ambos costumam pegar o mesmo trem, passam a se encontrar em trânsito. Suas famílias são mostradas em vários momentos. De Niro tem um amigo, a quem confidencia sobre a situação, e o amigo lhe oferece o apartamento como garçonnière. Ele leva Meryl ao apartamento, eles vão para a cama, e ela tem uma crise de consciência que os impede de irem às vias de fato. Outra vez, pergunta-se: o filme é conservador? A meu ver, não é. Porque, como consequência de seu romance, suas famílias são destruídas. Com isso, o caminho fica aberto para se reencontrarem e refazerem suas vidas juntos. O melhor do filme é o casal de atores. De Niro e Meryl conseguiriam me comover mesmo se recitassem bulas de remédio. Aliás, no filme há cenas em que nada dizem e a gente percebe o que estão pensando, e cenas em que dizem uma coisa enquanto estão pensado em outra. Um dos grandes momentos do filme é quando, na presença do marido, Meryl recebe uma ligação de De Niro, fazendo pressão para que vá se encontrar com ele. Ela fica tão dividida que até seus olhos entram em descompasso.

Para o meu gosto, são dois filmes excelentes.

(Fotos: Google Imagens.)

RICKY HARRIS (1962-2016), Ator


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O ator, humorista e rapper americano Ricky Harris morreu no dia 26 de dezembro, de ataque cardíaco. Tinha 54 anos.

Harris começou sua carreira no cinema no filme "Sem Medo no Coração" (Poetic Justice, 1993) e apareceu em outros 21 filmes, dois dos quais ainda estão em fase de pós-produção.

Na sua filmografia constam "Fogo Contra Fogo" (Heat, 1995), "1 Dia 2 Pais" (Father's Day, 1997), "Um Natal Especial" (This Christmas, 2007), "Mr. Sadman" (Sem título no Brasil, 2009) e "Dope - Um Deslize Perigoso" (Dope, 2015).

Ricky Harris nasceu em 1º de janeiro de 1962, em Long Beach, Califórnia. Era divorciado e tinha duas filhas.

(Foto: Google Imagens.)

26 de dezembro de 2016

GIL PARRONDO (1921-2016), Designer de Produção


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O designer de produção, diretor de arte e decorador de set espanhol Gil Parrondo morreu no dia 24 de dezembro, em Madrid, aos 95 anos.

Parrondo ganhou dois Oscars de melhor direção de arte pelos filmes "Patton - Rebelde ou Herói?" (Patton, 1970) e "Nicholas e Alexandra" (Nicholas and Alexandra, 1971), ambos de Franklin J. Schaffner. Foi o diretor de arte também de "Simbad e a Princesa" (The 7th Voyage of Sinbad, 1958), "A Batalha da Grã-Bretanha" (Battle of Britain, 1969), "Viagens com Minha Tia" (Travels with My Aunt, 1972), "Robin e Marian" (Robin and Marian, 1976) e muitos outros.

Como designer de produção, única atividade que ainda exercia, participou de "O Vento e o Leão" (The Wind and the Lion, 1975), "Meninos do Brasil" (The Boys from Brazil, 1978), "Começar de Novo" (Volver a empezar, 1982) e muitos outros. Ganhou quatro prêmios Goya (o mais importante do cinema espanhol) de melhor design de produção, por filmes não lançados no Brasil.

Sua carreira mais extensa foi como decorador de set, mas, dos poucos filmes conhecidos no Brasil, apenas "O Avô" (El albuelo, 1998), de José Luis Garci, merece ser lembrado.

Manuel Gil Parrondo y Rico-Villademoros nasceu em 17 de junho de 1921, em Luarca, Espanha. Estudou pintura e arquitetura na Real Academia de Belas-Artes de San Fernando, de Madrid.

(Foto: Google Imagens.)

21 de dezembro de 2016

KEVIN O'MORRISON (1916-2016), Ator e Escritor


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O escritor e ator característico americano Kevin O'Morrison morreu no dia 11 de dezembro, em Lynnwood, estado de Washington. Tinha 100 anos.

O'Morrison foi um ator bissexto, que apareceu em apenas 12 filmes ao longo de quase meio século de carreira. Entre seus filmes estão "Ruth Querida" (Dear Ruth, 1947), que marcou sua estreia no cinema, "Punhos de Campeão" (The Set-Up, 1949), "Quem Ama Não Teme" (Never Fear, 1949), "Os Amigos de Eddie Coyle" (The Friends of Eddie Coyle, 1973), "Uma Fazenda do Barulho" (Funny Farm, 198), "Sintonia de Amor" (Sleepless in Seattle, 1993) e "Rapidinho no Gatilho" (Lightning Jack, 1994), com o qual se despediu do cinema.

Kevin O'Morrison nasceu em 25 de maio de 1916, em St. Louis, Missouri. Era também dramaturgo e romancista. Foi artista-residente em várias faculdades.

(Foto: Google Imagens.)

MICHÈLE MORGAN (1920-2016), Atriz


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A atriz francesa Michèle Morgan morreu no dia 20 de dezembro, em Meudon, França, aos 96 anos.

Uma das grandes divas do cinema francês, Michèle começou sua carreira em 1936 e atuou em 67 filmes até 1990. Tinha olhos felinos e os franceses diziam que seus olhos eram os mais belos do cinema.

Na sua filmografia constam "Mulher Fatal" (Gribouille, 1937), "Cais das Sombras" (Le quai des brumes, 1938), "Águas Tempestuosas" (Remor-ques, 1941), "A Sinfonia Pastoral" (La symphonie pastorale, 1946), pelo qual ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes, "Fabíola" (Idem, 1949), "Os Orgulhosos" (Les orgueilleux, 1953), "As Grandes Manobras" (Les grandes manoeuvres, 1955) e "Estamos Todos Bem" (Stanno tutti bene, 1990), seu último trabalho no cinema.

Nos anos 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, Michèle seguiu o exemplo de vários de seus compatriotas e foi trabalhar nos EUA, onde se casou em primeiras núpcias com o ator William Marshall (1917-1994).  Em Hollywood, apareceu nos seguintes filmes: "E as Luzes Brilharão Outra Vez" (Joan of Paris, 1942), "O Encontro em Londres" (Two Tickets to London, 1943), "A Lua a Seu Alcance" (Higher and Heigher, 1943), "Passagem para Marselha" (Passage to Marseille, 1944) e "A Senda do Temor (The Chase, 1946).

Em 1960, ela ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood; em 1992, recebeu um prêmio César (o mais importante do cinema francês) honorário e, em 1996, um Leão de Ouro pela carreira, no Festival de Veneza.

Nasceu Simone Renée Roussel em 29 de fevereiro de 1920, em Neuilly-sur-Seine, França. Era duplamente viúva: do ator Henri Vidal (1919-1959) e do ator, roteirista e diretor Gérard Oury (1919-2006). Teve um filho do primeiro casamento, o ator Mike Marshall (1944-2005).

(Foto: Google Imagens.)

19 de dezembro de 2016

ZSA ZSA GABOR (1917-2016), atriz


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A celebridade e atriz húngara Zsa Zsa Gabor morreu no dia 18 de dezembro, em Los Angeles, de ataque cardíaco. Tinha 99 anos.

Zsa Zsa (pronuncia-se Já Já) sempre foi mais uma celebridade do que atriz. E uma celebridade da pá virada, com nove casamentos no currículo e uma quantidade de declarações controversas sobre os homens. Ganhou epítetos pouco ou nada lisonjeiros como "especialista na arte de ser famosa" e "prostituta mais cara de Hollywood". É dela a seguinte declaração: "Ser amada é uma força. Amar é uma fraqueza".

Sua filmografia conta 32 títulos, em parte dos quais interpretou a si mesma. Cerca de metade de seus filmes são da década de 1950, quando ainda era possuidora de grande beleza. Entre seus filmes estão "O Amor Nasceu em Paris" (Lovely to Look At, 1952), que marcou sua estreia no cinema, "Moulin Rouge" (Idem, 1952), Lili" (Idem, 1953), "O Rei do Circo" (3 Ring Circus, 1954), "A Marca da Maldade" (Touch of Evil, 1958), "Pepe" (Idem, 1960), "Corra que a Polícia Vem Aí 2 1/2" (The Naked Gun 2 1/2: The Smell of Fear, 1991) e "A Volta da Família Sol Lá Si Dó" (A Very Brady Squel, 1996), que registrou sua última aparição no cinema.

Em 1958, ela ganhou um Globo de Ouro como a atriz mais glamourosa e, em 1960, uma estrela na Calçada da Fama, por seu trabalho na TV.

Nasceu Sári Gábor em 6 de fevereiro de 1917, em Budapeste, Hungria, que fazia parte do Império Austro-Húngaro. Foi eleita Miss Hungria em 1936. Deixou viúvo o "soi-disant" príncipe alemão Frederic Prinz von Anhalt, seu nono marido. Teve uma filha do seu segundo casamento, a atriz Francesca Hilton (1947-2015).

(Foto: Google Imagens.)

18 de dezembro de 2016

'Sully - O Herói do Rio Hudson' (Sully, 2016), de Clint Eastwood


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Hoje em dia, são poucos os diretores que conseguem imprimir emoção verdadeira em um filme. Clint Eastwood é um deles, talvez o melhor de todos. Seu filme “Sully – O Herói do Rio Hudson”, atualmente em cartaz no Brasil, comprova isso.

Como pode um diretor pegar uma história surrada, cujo final todo mundo sabe de antemão, e fazer o espectador se interessar pelo seu desenrolar e, ainda por cima, provocar emoção ao longo do enredo? Só mesmo o velho e bom Clint, com seus 86 anos de vida e grandes filmes no currículo, para se sair bem de um empreendimento assim.

Mas mesmo um bom diretor precisa ter em mãos um roteiro bem tramado. E Clint contou com um trabalho primoroso do roteirista Todd Komarnicki, que soube tecer a narrativa com idas e vindas de um fato que durou, na realidade, apenas 208 segundos: o acidente com o avião A320, do Voo 1549 da US Airways, que saía de Nova York e cujo piloto precisou fazer um pouso forçado no Rio Hudson, salvando a si mesmo e outras 154 pessoas. O fato se deu em 15 de janeiro de 2009.

No papel do piloto, o talentoso Tom Hanks entrega uma interpretação sóbria, na medida certa. É convincente em cada detalhe, mas sobretudo ao duvidar de si mesmo após ser acusado de negligência pela cúpula da empresa de aviação.

O filme foca no processo investigativo que o Conselho de Segurança de Transportes Nacionais move contra o piloto, por considerar que ele descumpriu suas normas, a despeito de sua ação ter sido bem-sucedida. O processo coloca um homem, considerado herói pelas pessoas comuns, contra um sistema composto de tecnocratas, que usam os recursos de que dispõem com o fim de condená-lo.

Temos, portanto, o caso de uma pessoa enfrentando uma engrenagem desumana. Jogando com esses dois polos da história, e encaixando as falas certas nos momentos adequados, o filme apresenta momentos de grande empatia com o espectador e, mais que isso, consegue tornar a história altamente comovente.

Nós, humanos, somos seres mentalmente frágeis. Podemos ser presas fáceis de malandros ou de poderosos que nos manipulam a seu bel-prazer. Por acreditar em ideias estúpidas, pessoas podem morrer ou matar, e até infelicitar uma nação inteira. Mas, em determinadas situações, só o indivíduo solitário pode tomar uma decisão salvadora. É a pessoa certa, no lugar e na hora certos. Foi o caso do piloto Chesley ‘Sully’ Sullenberger, segundo esse belo filme de Clint Eastwood.

17 de dezembro de 2016

ANDREA TONACCI (1944-2016), diretor


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O diretor brasileiro Andrea Tonacci morreu no dia 16 de dezembro, em São Paulo, de câncer no Pâncreas. Tinha 72 anos.

Tonacci foi um cineasta bissexto e esteve associado ao chamado cinema marginal, movimento que se contrapôs ao cinema novo, dominante nos anos 1960 e 1970. Seu filme "Bang Bang" (1971) é considerado um marco do cinema marginal.

Sua escassa filmografia conta apenas cinco longas-metragens, três dos quais são documentários: "Jouez Encore,  Payez Encore" (1975), "Serras da Desordem" (2006), que ganhou o prêmio de melhor filme do Festival de Gramado, assim também o da Associação Paulista de Críticos de Arte, e "Já Visto Jamais Visto" (2014).

Seu curta-metragem "Blablablá" (1968) recebeu o prêmio de melhor curta do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

Andrea Tonacci nasceu em 1944, em Roma, Itália, mas migrou para o Brasil com nove anos de idade.

(Foto: Cena de "Bang Bang" - Google Imagens.)

16 de dezembro de 2016

OSCAR 2017: A Lista dos Pré-Selecionados a Melhor Filme em Língua Estrangeira


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A Academia de Artes e Ciências Cinematográfica dos EUA divulgou ontem a lista dos nove filmes que concorrem a uma das cinco indicações para melhor filme em língua estrangeira. Ficou de fora o filme indicado pelo Brasil, "Pequeno Segredo", de David Schurmann.
A seguir, a relação dos nove concorrentes:

1 - Pela Austrália: "Tanna" (Sem título no Brasil, Austrália/Vanuatu, 2015), de Martin Butler e Bentley Dean

2 - Pelo Canadá: "É Apenas o Fim do Mundo" (It's Only the End of the World, Canadá/França, 2016), de Xavier Dolan

3 - Pela Dinamarca: "Terra de Minas" (Under sandet, Dinamarca/ Alemanha, 2015), de Martin Zandvliet

4 - Pela Alemanha: "Toni Erdmann" (Idem, Alemanha/Áustria/ Romênia, 2016), de Maren Ade

5 - Pelo Irã: "O Apartamento" (Forushande, Irã/França, 2016), de Asghar Farhadi

6 - Pela Noruega: "Kongens Nei" (Sem título no Brasil, Noruega, 2016), de Erik Poppe

7 - Pela Rússia: "Ray" (Sem título no Brasil, Rússia/Alemanha, 2016), de Andrei Konchalovsky

8 - Pela Suécia: "Um Homem Chamado Ove" (En man som heter Ove, Suécia, 2015), de Hannes Holm

9 - Pela Suíça: "Ma vie de Courgette" (Sem título no Brasil, Suíça/França, 2016), de Claude Barras.

15 de dezembro de 2016

Os 25 Filmes Escolhidos pela Biblioteca do Congresso Americano em 2016


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Desde 1989, todo mês de dezembro a Biblioteca do Congresso dos EUA seleciona 25 filmes que considera relevantes por sua importância cultural, histórica ou estética, e assume a responsabilidade pela sua preservação.
A seguir, a lista dos filmes selecionados neste ano:

1 - "The Musketeers of Pig Alley" (Curta-metragem, sem título no Brasil, 1912), de D. W. Grifith

2 - "20.000 Léguas Submarinas" (20,000 Leagues Under the Sea, 1916), de Stuart Paton

3 - "Rev. S. S. Jones Home Movies" (Curta-metragem em 16 mm, sem título no Brasil, 1924-26), de Salomon Sir Jones

4- "Marinheiro de Encomenda" (Steamboat Bill Jr., 1928), de Charles Reisner

5- "The Beau Brummels" (Curta-metragem de uma apresentação no teatro, sem título no Brasil, 1928)

6- "Horizonte Perdido" (Lost Horizon, 1937), de Frank Capra

7- "Bola de Fogo" (Ball of Fire, 1941), de Howard Hawks

8- "Um Passeio ao Sol" (A Walk in the Sun, 1945), de Lewis Milestone

9- "Sementes de Violência" (Blackboard Jungle, 1955), de Richard Brooks

10- "Vidas Amargas" (East of Eden, 1955), de Elia Kazan

11 - "Os Pássaros" (The Birds, 1963), de Alfred Hitchcock

12 - "À Queima-Roupa" (Point Blank, 1967), de John Boorman

13 - "Funny Girl - A Garota Genial" (Funny Girl, 1968), de William Wyler

14 - "Putney Swope" (Sem título no Brasil, 1969), de Robert Downey Sr.

15 - "Time and Dreams" (1976) - Obs.: Sem mais informações.

16 - "The Decline of Western Civilization" (Documentário, sem título no Brasil, 1981), de Penelope Spheeris

17 - "Suzanne, Suzanne" (Documentário de curta-metragem, sem título no Brasil, 1982), de Camille Billops e James Hatch

18 - "The Atomic Cafe" (Documentário, sem título no Brasil, 1982), de Jayne Loader, Kevin Raffery e Pierce Raffery

19 - "Clube dos Cinco" (The Breakfast Club, 1985), de John Hughes

20 - "A Princesa Prometida" (The Princess Bride, 1987), de Rob Reiner

21 - "Uma Cilada para Roger Rabbit" (Who Framed Roger Rabbit, 1988), de Robert Zemeckis

22 - "Paris Is Burning" (Documentário, sem título no Brasil, 1990), de Jennie Livingston

23 - "Thelma & Louise" (Idem, 1991), de Ridley Scott

24 - "O Rei Leão" (The Lion King, 1994), de Roger Allers e Rob Minkoff

25 - "Três É Demais" (Rushmore, 1998), de Wes Anderson.

BERNARD FOX (1927-2016), ator


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O ator característico britânico Bernard Fox morreu no dia 14 de dezembro, em Los Angeles, de insuficiência cardíaca. Tinha 89 anos.

Fox começou sua carreira no cinema britânico, mas logo estava trabalhando em Hollywood. Apareceu em cerca de 30 filmes, entre os quais estão "O Espia de Duas Caras" (The Two-Headed Spy, 1958), "O Mais Longo dos Dias" (The Longest Day, 1962), "Jake Grandão" (Big Jake, 1971), "Titanic" (Idem, 1997) e "A Múmia" (The Mummy, 1999), que foi seu último trabalho no cinema.

Nasceu Bernard Lawson em 11 de maio de 1927, em Port Talbot, País de Gales. Era especialista em história do teatro, além de se dedicar à mágica, à jardinagem e à pintura de paisagens. Deixou viúva a mulher com quem tinha duas filhas.

(Foto: Google Imagens.)

13 de dezembro de 2016

JOAN CARROLL (1932-2016), atriz


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A atriz infantil americana Joan Carroll morreu no dia 16 de novembro, em Puerto Vallarta, México, aos 85 anos.

Joan estreou no cinema aos cinco anos de idade e só foi atriz enquanto era criança, às vezes desempenhando papéis importantes. Atuou em 17 filmes de 1937 a 1945.

Na sua filmografia estão "Mr. Moto Chega a Tempo" (Mr. Moto's Last Warning, 1939), "Quero Ser Feliz" (Primrose Path, 1940), "Senhorita Amabilidade" (Obliging Young Lady, 1942), no qual foi a protagonista, "Agora Seremos Felizes" (Meet Me in St. Louis, 1944), como Agnes Smith, irmã de Judy Garland, seu papel mais famoso no cinema, e "Os Sinos de Santa Maria" (The Bells of St. Mary's, 1945), após o qual decidiu abandonar a carreira de atriz.

Joan Marie Felt nasceu em 18 de janeiro de 1931, em Elizabeth, Nova Jersey. Adotou o sobrenome Carroll por considerar que ele soava musical. Teve seu momento de glória também na Broadway. Deixou viúvo James Krack, com quem tinha quatro filhos.

(Foto: Google Imagens.)

12 de dezembro de 2016

GLOBO DE OURO 2017: a lista dos indicados


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A Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood divulgou hoje, em Beverly Hills, no condado de Los Angeles, a relação dos indicados ao prêmio Globo de Ouro. Os brasileiros ficaram de fora, mais uma vez. A cerimônia de entrega dos prêmios está prevista para 8 de janeiro.
A seguir, os indicados da área do cinema:

1 - Melhor filme de drama:
a) "Até o Último Homem" (Hacksaw Ridge, Austrália/EUA, 2016), de Mel Gibson
b) "A Qualquer Custo" (Hell or High Water, EUA, 2016), de David Mackenzie
c) "Lion - Uma Jornada para Casa" (Lion, Austrália, 2016), de Garth Davis
d) "Manchester à Beira-Mar" (Manchester by the Sea, EUA, 2016), de Kenneth Lonergan
e) "Moonlight" (Sem título no Brasil, EUA, 2016), de Barry Jenkins

2 - Melhor filme de comédia ou musical:
a) "20th Century Women" (Sem título no Brasil, EUA, 2016), de Mike Mills
b) "Deadpool" (Idem, EUA, 2016), de Tim Miller
c) "Florence - Quem É Essa Mulher?" (Florence Foster Jenkins, Reino Unido, 2016), de Stephen Frears
d) "La La Land - Cantando Estações" (La La Land, EUA, 2016), de Damien Chazelle
e) "Sing Street" (Sem título no Brasil, Irlanda/Reino Unido/EUA, 2016), de John Carney

3 - Melhor diretor:
a) Damien Chazelle, por "La La Land - Cantando Estações"
b) Tom Ford, por "Animais Noturnos" (Nocturnal Animals, EUA, 2016)
c) Mel Gibson, por "Até o Último Homem"
d) Barry Jenkins, por "Moonlight"
e) Kenneth Lonergan, por "Manchester à Beira-Mar"

4 - Melhor ator em drama:
a) Casey Affleck, por "Manchester à Beira-Mar"
b) Joel Edgerton, por "Loving" (Sem título no Brasil, Reino Unido/EUA, 2016)
c) Andrew Garfield, por "Até o Último Homem"
d) Viggo Mortensen, por "Capitão Fantástico" (Captain Fantastic, EUA, 2016)
e) Denzel Washington, por "Um Limite entre Nós" (Fences, EUA, 2016)

5 - Melhor atriz em drama:
a) Amy Adams, por "A Chegada" (Arrival, EUA, 2016)
b) Jessica Chastain, por "Miss Sloane" (Sem título no Brasil, França/ EUA, 2016)
c) Isabelle Huppert, por "Elle" (Idem, França/Alemanha/Bélgica, 2016)
d) Ruth Negga, por "Loving"
e) Natalie Portman, por "Jackie" (Sem título no Brasil, Chile/França/ EUA, 2016)

6 - Melhor ator em Comédia ou musical:
a) Colin Farrell, por "O Lagosta" (The Lobster, Grécia/Irlanda/Holanda/ Reino Unido/França, 2015)
b) Ryan Gosling, por "La La Land - Cantando Estações"
c) Hugh Grant, por "Florence - Quem É Essa Mulher?"
d) Jonah Hill, por "Cães de Guerra" (War Dogs, EUA, 2016)
e) Ryan Reynolds, por "Deadpool"

7 - Melhor atriz em comédia ou musical:
a) Annette Bening, por "20th Century Women"
b) Lily Collins, por "Rules Don't Apply" (Sem título no Brasil, EUA, 2016)
c) Hailee Steinfeld, por "The Edge of Seventeen" (Sem título no Brasil, EUA, 2016)
d) Emma Stone, por "La La Land - Cantando Estações"
e) Meryl Streep, por "Florence - Quem É Essa Mulher?"

8 - Melhor ator coadjuvante:
a) Mahershala Ali, por "Moolinght"
b) Jeff Bridges, por "A Qualquer Custo"
c) Simon Helberg, por "Florence - Quem É Essa Mulher?"
d) Dev Patel, por "Lion - Uma Jornada para Casa"
e) Aaron Taylor, por "Animais Noturnos"

9 - Melhor atriz coadjuvante:
a) Viola Davis, por "Um Limite entre Nós"
b) Naomie Harris, por "Moonlight"
c) Nicole Kidman, por "Lion - Uma Jornada para Casa"
d) Octavia Spencer, por "Estrelas Além do Tempo" (Hidden Figures, EUA, 2016)
e) Michelle Williams, por "Manchester à Beira-Mar"

10 - Melhor filme em língua estrangeira:
a) "Divines" (Sem título no Brasil, França, 2016), de Houda Benyamina
b) "Elle" (Idem, França/Alemanha/Bélgica, 2016), de Paul Verhoeven
c) "Neruda" (Idem, Chile/Argentina/França/Espanha/EUA, 2016), de Pablo Larraín
d) "O Apartamento" (Forushande, Irã/França, 2016), de Asghar Farhadi
e) "Toni Erdmann" (Idem, Alemanha/Áustria/Romênia, 2016), de Maren Ade

11 - Melhor filme de animação:
a) "Moana - Um Mar de Aventuras" (Moana, EUA, 2016), de Ron Clements, Don Hall, John Musker e Chris Williams
b) "Ma vie de courgette" (Sem título no Brasil, Suíça/França, 2016), de Claude Barras
c) "Kubo e as Cordas Mágicas" (Kubo and the Two Strings, EUA, 2016), de Travis Knight
d) "Trolls" (Idem, EUA, 2016), de Walt Dohrn e Mike Mitchell
e) "Zootopia" (Idem, EUA, 2016), de Byron Howard, Rich Moore e Jared Bush

12 - Melhor roteiro:
a) Damien Chazelle, por "La La Land - Cantando Estações"
b) Tom Ford, por "Animais Noturnos"
c) Barry Jenkins, por "Moonlight"
d) Kenneth Lonergan, por "Manchester à Beira-Mar"
e) Taylor Sheridan, por "A Qualquer Custo"

13 - Melhor trilha musical:
a) Nicholas Britell, por "Moonlight"
b) Justin Hurwitz, por "La La Land - Cantando Estações"
c) Jóhann Jóhannsson, por "A Chegada"
d) Volker Bertelmann e Dustin O'Halloran, por "Lion - Uma Jornada para Casa"
e) Benjamin Wallfisch, Pharrell Williams e Hans Zimmer, por "Estrelas Além do Tempo"

14 - Melhor canção original:
a) "Can't Stop the Feeling" - do filme "Trolls"
b) "City of Stars" - do filme "La La Land - Cantando Estações"
c) "Faith" - do filme "Sing - Quem Canta Seus Males Espanta" (Sing, EUA, 2016)
d) "Gold" - do filme "Ouro e Cobiça" (Gold, EUA, 2016)
e) "How Far I'll Go" - do filme "Moana - Um Mar de Aventuras".

CRITICS' CHOICE 2017: 'La La Land - Cantando Estações' é o grande vencedor


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A cerimônia de entrega dos Critics' Choice Awards aconteceu ontem nos EUA e o filme musical "La La Land - Cantando Estações" conquistou oito troféus, inclusive os de melhor filme e melhor diretor. A premiação, resultante da votação de críticos de cinema e de TV, normalmente ocorre em janeiro do ano seguinte, mas este ano foi antecipada.
A seguir, a lista dos premiados do cinema:

1 - Melhor filme: "La La Land - Cantando Estações" (La La Land, EUA, 2016)

2 - Melhor diretor: Damien Chazelle, por "La La Land - Cantando Estações"

3 - Melhor ator: Casey Affleck, por "Manchester à Beira-Mar" (Manchester by the Sea, EUA, 2016)

4 - Humorista do Ano: Ryan Reynolds

5 - Melhor atriz: Natalie Portman, por "Jackie" (Chile/França/EUA, 2016)

6 - Melhor comédia: "Deadpool" (Idem, EUA, 2016), de Tim Miller

7 - Melhor ator de comédia: Ryan Reynolds, por "Deadpool"

8 - Melhor atriz de comédia: Meryl Streep, por "Florence - Quem É Essa Mulher?" (Florence Foster Jenkins, Reino Unido, 2016)

9 - Melhor ator coadjuvante: Mahershala Ali, por "Moolinght" (EUA, 2016)

10 - Melhor atriz coadjuvante: Viola Davis, por "Um Limite entre Nós" (Fences, EUA, 2016)

11 - Melhor roteiro original: Damien Chazelle, por "La La Land - Cantando Estações"

12 - Melhor roteiro adaptado: Eric Heisserer, por "A Chegada" (Arrival, EUA, 2016)

13 - Melhor filme de ação: "Até o Último Homem" (Hacksaw Ridge, Austrália/EUA, 2016), de Mel Gibson

14 - Melhor ator de filme de ação: Andrew Garfield, por "Até o Último Homem"

15 - Melhor atriz de filme de ação: Margot Robbie, por "Esquadrão Suicida" (Suicide Squad, EUA, 2016)

16 - Melhor montagem: Tom Cross, por "La La Land - Cantando Estações"

17 - Melhor fotografia: Linus Sandgren, por "La La Land - Cantando Estações"

18 - Melhor trilha musical: Justin Hurwitz, por "La La Land - Cantando Estações"

19 - Melhor figurino: Madeline Fontaine, por "Jackie"

20 - Melhor design de produção: David Wasco e Sandy Reynolds-Wasco, por "La La Land - Cantando Estações"

21 - Melhor maquiagem e cabelo: "Jackie"

22 - Melhores efeitos visuais: "Mogli, o Menino Lobo" (The Jungle Book, Reino Unido/EUA, 2016)

23 - Melhor canção: "City of Stars", do filme "La La Land - Cantando Estações"

24 - Melhor filme de animação: "Zootopia" (Idem, EUA, 2016), de Byron Howard, Rich Moore e Jared Bush

25 - Melhor filme em língua estrangeira: "Elle" (Idem, França/ Alemanha/Bélgica, 2016), de Paul Verhoeven

26 - Melhor filme de ficção científica ou terror: "A Chegada"

27 - Melhor ator jovem: Lucas Hedges, por "Manchester à Beira-Mar"

28 - Melhor atuação de elenco: "Monlight".