28 de maio de 2017

Festival de Cannes 2017: Palma de Ouro Vai para Filme Sueco

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A 70ª edição do Festival de Cinema de Cannes, encerrado hoje, concedeu a Palma de Ouro de melhor filme a "The Square". O prêmio de melhor ator foi para o americano Joaquin Phoenix, e o de melhor atriz para a alemã Diane Kruger. A cineasta americana Sofia Coppola conquistou o prêmio de melhor diretora.
A seguir, a lista dos principais premiados na categoria longa-metragem:

1 - Melhor Filme: "The Square" (Suécia/Alemanha/França/Dinamarca, 2017), de Ruben Östlund

2 - Melhor Diretora: Sofia Coppola, por "O Estranho que Nós Amamos" (The Beguiled, EUA, 2017)

3 - Melhor Ator: Joaquin Phoenix, por "You Were Never Really Here" (EUA/França, 2017), de Lynne Ramsay

4 - Melhor Atriz: Diane Kruger, por "In the Fade" (Aus dem Nichts, Alemanha/França, 2017), de Fatih Akin

5 - Grande Prêmio do Júri: "120 battements par minute" (França, 2017), de Robin Campillo

6 - Melhor Roteiro: Lynne Ramsay, por "You Never Were Really Here", e Yorgos Lanthimos e Efthymis Filippou, por "The Killing of a Sacred Deer" (Reino Unido/Irlanda, 2017), de Yorgos Lanthimos

7 - Prêmio do Júri: "Loveless" (Nelyubov, Rússia/França, 2017), de Andrey Zvyagintsev

8 - Prêmio do Júri Ecumênico: "Radiance" (Hikari, Japão/França, 2017), de Naomi Kawase

9 - Melhor Documentário: "Faces Places" (Visages, villages, França, 2017), de JR e Agnès Varda

10 - Prêmio Especial: Nicole Kidman, atriz americana com quatro trabalhos no festival

11 - Prêmio Câmera de Ouro (diretor estreante): "Jeune femme" (França/ Bélgica, 2017), de Léonor Serraille.

24 de maio de 2017

Sir ROGER MOORE (1927-2017), Ator

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O ator inglês Sir Roger Moore morreu de câncer no dia 23 de maio, na Suíça, aos 89 anos.

Tendo estudado na Academia Real de Artes Dramáticas, Moore começou sua carreira no cinema britânico no meado dos anos 1940, sem a indicação de que teria futuro, após aparecer em nove filmes fazendo pontas e quase sempre sem receber crédito na tela. A sorte só lhe sorriu após se mudar para os EUA, em 1953. Logo de início, Hollywood lhe deu bons papéis, a partir do filme "A Última Vez que Vi Paris" (The Last Time I Saw Paris, 1954). Rapidamente, a cada novo filme seus papéis foram ganhando maior importância até que se tornou ator principal. Na sua fase hollywoodiana, constam sete filmes, entre os quais estão também "Diana de França" (Diane, 1956), "Melodia Interrompida" (Interrupted Melody, 1955), "O Milagre" (The Miracle, 1959) e "Ouro que o Destino Carrega" (Gold of the Seven Saints, 1961).

No comecinho da década de 1960, ele voltou ao cinema europeu já como ator principal, embora atuando em filmes pouco ou nada relevantes. O grande salto na sua carreira se deu quando ganhou o papel de James Bond em "Com 007 Viva e Deixe Morrer" (Live and Let Die, 1973). Encarnou o Agente 007 em outros seis filmes da franquia, sendo o último "007 na Mira dos Assassinos" (A View to a Kill, 1985). Apesar da idade e da peruca que precisou usar sobre a testa, teve reconhecido o mérito de imprimir mais elegância e sofisticação à personagem James Bond.

Sua filmografia conta, ao todo, mais de 50 títulos. Mas, à parte os filmes de 007, tanto os realizados concomitantemente às produções da franquia quanto os dos anos vindouros, mesmo tendo sido requisitado para atuar em filmes que obtiveram sucesso comercial, poucos merecem ser lembrados, ainda assim com uma dose de boa vontade, como "A Batalha da Vingança" (Shout at the Devil, 1976), "Selvagens Cães de Guerra" (The Wild Geese, 1978), "Quem Não Corre, Voa" (The Cannonball Run, 1981) e "O Santo" (The Saint, 1997).

No tocante aos prêmios, sua colheita foi pouco expressiva. Recebeu, em 1980, um Globo de Ouro especial como Ator Favorito do Cinema Mundial e, em 2007, uma estrela na Calçada da Fama. Mais significativa foi a comenda de Comandante da Ordem das Artes e das Letras, recebida do governo da França em 2008.

Moore teve grande importância como embaixador de boa-vontade do UNICEF. Graças ao seu engajamento nesta função, recebeu da rainha Elizabeth II o título de Comandante da Ordem do Império Britânico, em 1998. Em 2003, a rainha o promoveu a Comandante Cavaleiro da mesma ordem, por seus serviços ao UNICEF e ao Kiwanis Internacional, clube americano voltado à educação que atende a crianças de todo o mundo. Portanto, estas honrarias nada têm a ver com o seu trabalho como ator.

Roger George Moore nasceu em 14 de outubro de 1927, em Londres. Deixou viúva a mulher do seu quarto casamento. Tinha três filhos do terceiro casamento, com a atriz italiana Luisa Mattioli. Era pai da atriz Deborah Moore, do ator Geoffrey Moore e do produtor Christian Moore.

(Foto: Google Imagens.)

23 de maio de 2017

DINA MERRILL (1923-2017), Atriz

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A atriz americana Dina Merrill morreu no dia 22 de maio, em East Hampton, estado de Nova York, de uma doença chamada demência com corpos Lewy. Tinha 93 anos.

Bela e elegante, ela abandonou a faculdade para estudar na Academia Americana de Artes Dramáticas e trabalhar no teatro nos anos 1940. No meado dos anos 50, migrou para a TV e, em seguida, para o cinema, onde teve a sua melhor fase num período que vai até a metade dos anos 60.

Enquanto durou sua beleza, conseguiu bons papéis em filmes como "Amor Eletrônico" (Desk Set, 1957), que marcou sua estreia no cinema, "A Canoa Furou" (Dont't Give Up the Ship, 1959), "Anáguas a Bordo" (Operation Petticoat, 1959), "Disque Butterfield 8" (BUtterfield 8, 1960), "Peregrino da Esperança" (The Sundowners, 1960), "Juventude Selvagem" (The Young Savages, 1961) e "Papai Precisa Casar" (The Courtship of Eddie's Father, 1963).

Posteriormente, passou a atuar mais na TV e menos no cinema, geralmente em filmes descartáveis. Ainda assim, graças ao seu charme e elegância, apareceu em dois belos filmes de Robert Altman, "Cerimônia de Casamento" (A Wedding, 1978) e "O Jogador" (The Player, 1992).

Em 2005, a Academia Americana de Artes Dramáticas a homenageou com um prêmio pela carreira.

Nasceu Nedenia Marjorie Hutton em 29 de dezembro de 1923, em Nova York. Herdeira de uma grande fortuna de ambos os pais, casou-se em 1946 com outro ricaço. Era a atriz mais rica do mundo, com um patrimônio estimado em 5 bilhões de dólares. Deixou viúvo o marido do seu terceiro casamento, também dono de grande fortuna. Ambos eram donos dos estúdios RKO. Teve três filhos do primeiro casamento e uma filha do segundo, com o ator Cliff Robertson (1923-2011).

(Foto: Google Imagens.)


17 de maio de 2017

OLEG VIDOV (1943-2017), Ator

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O ator russo Oleg Vidov morreu de câncer no dia 16 de maio, em Westlake Village, Califórnia, EUA. Tinha 73 anos.

Vidov, que iniciou sua carreira no cinema soviético em 1961, tornou-se um símbolo sexual de sua geração na Rússia, sendo chamado de Robert Redford Soviético. De sua primeira fase na União Soviética, são conhecidos no Brasil apenas os filmes "24 Horas em Moscou" (Ya shagayu po Moskve, 1964) e "A Lenda do Rei Saltan" (Skazka o tsare Saltane, 1967).

A partir de 1967, passou a ter um pé fora da Rússia, atuando em filmes de países europeus da Cortina de Ferro e, eventualmente, até em superproduções internacionais, com participação de Hollywood, como "A Batalha do Neretva" (Bitka na Neretvi, 1969) e "Waterloo" (Idem, 1970).

Em 1985, ele fugiu para EUA, passando a residir em Los Angeles. Da sua filmografia exclusivamente hollywoodiana são dignos de nota "Inferno Vermelho" (Red Heat, 1988), "Orquídea Selvagem" (Wild Orchid, 1989), "Segredos do Coração" (Love Affair, 1994), "Treze Dias que Abalaram o Mundo" (Thirteen Days, 2000) e "Fale Isso na Rússia" (Say It in Russian, 2007).

Oleg Borisovich Vidov nasceu em 11 de junho de 1943, em Moscou. Deixou viúva a mulher do seu terceiro casamento. Tinha dois filhos.

(Foto: Google Imagens.)

15 de maio de 2017

POWERS BOOTHE (1948-2017), Ator

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O ator americano Powers Boothe morreu no dia 14 de maio, em Los Angeles, de causas naturais. Tinha 68 anos.

Boothe começou sua carreira no teatro como integrante de uma companhia shakespeariana e permaneceu durante dez anos interpretando papéis em peças de Shakespeare. Depois passou a atuar regularmente também no cinema e na TV. Foi mais bem-sucedido na TV, que o premiou com um Emmy de melhor ator.

Frequentemente interpretava personagens dotadas de autoridade como militares e agentes do governo ou do clero. O cineasta Robert Rodriguez, que o dirigiu nos dois filmes da franquia Sin City, disse que Boothe era "um imponente cavalheiro do Texas e um artista de classe mundial".

Sua filmografia conta perto de 30 filmes, entre os quais estão "A Garota do Adeus" (The Goodbye Girl, 1977), sua estreia no cinema, "Confronto Final" (Southern Comfort, 1981), "A Floresta das Esmeraldas" (The Emerald Forest, 1985), "Tombstone - A Justiça Está Chegando" (Tombstone, 1993), "Céu Azul" (Blue Sky, 1994), "Nixon" (Idem, 1995), "Homens de Honra" (Men of Honor, 2000), "Sin City - A Cidade do Pecado" (Sin City, 2005), "The Avengers - Os Vingadores" (The Avengers, 2012) e "Sin City - A Dama Fatal" (Sin City: A Dame to Kill For, 2014), que marcou o fim de sua carreira no cinema.

Powers Allen Boothe nasceu em 1º de junho de 1948, em Snyder, Texas. Em Los Angeles, ele se dedicava também à criação de cavalos de corrida. Deixou viúva e dois filhos. Era pai da atriz Parisse Boothe e do ator Preston Boothe.

(Foto: Google Imagens.)

12 de maio de 2017

MICHAEL PARKS (1940-2017), Ator

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O ator americano Michael Parks morreu no dia 9 de maio, em Los Angeles, aos 77 anos.

Parks era já quase um veterano na TV quando estreou no cinema fazendo o principal papel masculino em "Na Voragem do Amor" (Bus Riley's Back in Town, 1965). Mas logo adquiriu notoriedade ao aparecer "vestido" com apenas uma folha de parreira como Adão em "A Bíblia" (The Bible: In the Beginning..., 1966).

Mais recentemente, seu caminho cruzou com o de Quentin Tarantino, quando atuou em "Um Drinque no Inferno" (From Dusk Till Dawn, 1996), de Robert Rodriguez, filme que contava com Tarantino como roteirista e como ator. Impressionado com o talento de Parks, a quem considerava um dos melhor atores do mundo, Tarantino o escalou no elenco de seus filmes "Kill Bill - Volume 1" (Kill Bill: Vol. 1, 2003), "Kill Bill - Volume 2" (Kill Bill: Vol. 2, 2004), "À Prova de Morte" (Death Proof, 2007) e "Django Livre" (Django Unchained, 2012).

A extensa e variada filmografia de Parks inclui também "Os Últimos Machões" (The Last Hard Men, 1976), "O Impostor" (Deceiver, 1997), "Planeta Terror" (Planet Terror, 2007), "O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford" (The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford, 2007), "Argo" (Idem, 2012) e "Herança de Sangue" (Blood Father, 2016). Fica evidente que a qualidade de seus filmes melhorou muito depois que Tarantino manifestou sua admiração por ele.

Harry Samuel Parks nasceu em 24 de abril de 1940, em Corona, Califórnia. Teve seu momento como cantor, nos anos 1960 e 70, gravando elepês de jazz, blues e country. Deixou viúva a mulher do seu quinto casamento. Seus casamentos anteriores terminaram em divórcio, exceto o segundo, com a atriz Jan Moriarty (1939-1964), que faleceu antes de completar dois meses de matrimônio. Era pai do ator James Parks.

(Foto: Google Imagens.)

11 de maio de 2017

NELSON XAVIER (1941-2017), Ator

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O ator brasileiro Nelson Xavier morreu de câncer no dia 10 de maio, em Uberlândia, Minas Gerais. Tinha 75 anos.

Xavier era um dos grande atores brasileiros, que atuou com brilhantismo tanto no teatro e na TV como no cinema, que lhe deu muitos prêmios.

Sua filmografia compreende 60 filmes, entre os quais estão "O Fuzis" (1964), de Ruy Guerra, pelo qual ganhou o prêmio de melhor ator no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e o Prêmio Especial do Júri do Festival de Berlim, na Alemanha, "A Falecida" (1965), de Leon Hirszman, "Os Deuses e os Mortos" (1970), de Ruy Guerra, "Vai Trabalhar Vagabundo" (1973), de Hugo Carvana, "A Rainha Diaba" (1974), de Antônio Carlos da Fontoura, "Dona Flor e Seus Dois Maridos" (1976), de Bruno Barreto, "A Queda" (1978), que ele codirigiu com Ruy Guerra, e lhe valeu o prêmio de melhor ator no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, "Eles Não Usam Black-Tie" (1981), de Leon Hirszman, "O Mágico e o Delegado" (1983), de Fernando Coni Campos, que lhe deu o terceiro prêmio de melhor ator no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, "Césio 137 - O Pesadelo de Goiânia" (1990), de Roberto Pires, "Brincando nos Campos do Senhor" (At Play in the Fields of the Lord, 1991), de Hector Babenco, "Chico Xavier" (2010), de Daniel Filho, e "A Despedida" (2014), de Marcelo Galvão, que lhe garantiu vários prêmios de melhor ator em festivais internacionais e, inclusive, no Festival de Gramado, no Rio Grande do Sul.

Nelson Agostini Xavier nasceu em 30 de agosto de 1941, em São Paulo, São Paulo. Deixou viúva a bailarina, cantora e atriz Vya Negromonte, mulher do seu terceiro casamento, com quem tinha uma filha. Tinha três outros filhos, inclusive um extra-matrimonial, o ator Pedro Cabizuca. Era pai também da atriz Tereza Villela Xavier.

(Foto: Google Imagens.)