28 de agosto de 2017

'O Estranho que Nós Amamos' (2017), de Sofia Coppola

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Não me lembro de ter visto algum filme que tenha sido refilmagem que me agradasse. Agora, a minha decepção foi com "O Estranho que Nós Amamos", de Sofia Coppola. O filme original, de 1971, com Clint Eastwood, é muito bom. Ele faz um soldado ferido, durante a Guerra da Secessão, que vai parar num colégio de mulheres. Há suspense, romance, intriga, maquiavelismo. O filme é forte dramaticamente, com ações subentendidas e muito ranger de dentes. A versão da Sra. Coppola excluiu tudo que a história tinha de interessante. Além do mais, Colin Farrell é um bom ator mas não se compara a Clint Eastwood. Depois, o que era subentendido, ou dito com rancor e mágoa, virou gritaria. Teria sido melhor se a Sra. Coppola tivesse contado outra história, em vez de fazer um filme tão desenxabido, na comparação com o original. Se aquilo é exemplo de filme feito por mulher, então é melhor Hollywood continuar priorizando diretores do sexo masculino. Diretoras mulheres, só as competentes como Kathryn Bigelow, que fez "Guerra ao Terror", premiado com o Oscar, e "Detroit", que está vindo por aí.

MIREILLE DARC (1938-2017), Atriz

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A atriz francesa Mireille Darc morreu hoje aos 79 anos.

Darc estreou no cinema em 1960 e atuou em 55 filmes até 1987, quando sofreu um acidente de carro e precisou fazer uma cirurgia cardíaca para corrigir um problema que tinha desde a infância. A partir de 1992, trabalhou exclusivamente na TV.

Dentre sua filmografia se destacam "O Diabo e os 10 Mandamentos" (Le diable et les 10 commandements, 1962), "O Cavalheiro" (Monsieur, 1964), "Os Supersecretas" (Les barbouzes, 1964), "Eu e Meus Amantes" (Galia, 1966), pelo qual ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Mar del Plata, na Argentina, "Week-End à Francesa" (Week End, 1967), "Loiro, Alto de Sapato Preto" (Le grand blond avec une chaussure noire, 1972), "Não Há Fumaça sem Fogo" (Il n'y a pas de fumée sans feu, 1973) e "A Morte de um Corrupto" (Mort d'un pourri, 1977).

Nasceu Mireille Aigroz em 15 de maio de 1938, em Toulon, França. Adotou o sobrenome Darc em homenagem à heroína francesa Joana d'Arc. Teve um relacionamento com o ator Alain Delon que durou de 1968 a 1983. Em 2006, recebeu a condecoração Légion d'honneur. Deixou viúvo.

(Foto: Mireille Darc ao lado de Alain Delon, em cena de "Jeff, o Homem Marcado" (1969) - Google Imagens.)

27 de agosto de 2017

TOBE HOOPER (1943-2017), Diretor

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O diretor, produtor e roteirista americano Tobe Hooper morreu no dia 26 de agosto em Los Angeles, aos 74 anos.

Tendo feito um filme que não foi lançado comercialmente, Hooper formou um pequeno elenco com professores e alunos da Universidade do Texas e produziu e dirigiu "O Massacre da Serra Elétrica" (The Texas Chainsaw Massacre, 1974), com base em roteiro escrito por ele e Kim Henkel. O filme fez grande sucesso e ganhou o Prêmio da Crítica no Festival de Cinema Fantástico de Avoriaz, na França.

Depois, ele só conseguiu emplacar outro sucesso graças a Steven Spielberg, que lhe confiou a direção de "Poltergeist - O Fenômeno" (Poltergeist, 1982). Daí em diante, sua carreira começou a decair e ficou associada ao seu primeiro filme de sucesso. Desde então, seus filmes menos ruins são "Força Sinistra" (Lifeforce, 1985), "Invasores de Marte" (Invaders from Mars, 1986) e "O Massacre da Serra Elétrica - Parte 2" (The Texas Chainsaw Massacre 2, 1986).

Como produtor, participou da refilmagem "O Massacre da Serra Elétrica" (The Texas Chainsaw Massacre, 2003), de Marcus Nispel, e suas sequências "O Massacre da Serra Elétrica - O Início" (The Texas Chainsaw Massacre: The Biginning, 2006), de Jonathan Liebesman, e "O Massacre da Serra Elétrica 3D - A Lenda Continua" (Texas Chainsaw 3D, 2013), de John Luessenhop.

William Tobe Hooper nasceu em 25 de janeiro de 1943, em Austin, Texas. Foi professor da Universidade do Texas, em Austin. Era pai do editor de som William Hooper e do técnico de efeitos especiais Tony Hooper.

(Foto: Google Imagens.)

Festival de Gramado 2017: 'Como Nossos Pais' é o Grande Vencedor

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A 45ª edição do Festival de Cinema de Gramado se encerrou no último sábado, 26 de agosto, e o grande vencedor foi o filme "Como Nossos Pais", de Laís Bodanzky, que conquistou seis Kikitos, inclusive os de melhor filme, direção, ator e atriz.
A seguir, as listas dos principais premiados na categoria longa-metragem:

A) Filmes de Longa-Metragem Brasileiros:

1 - Melhor Filme (Júri): “Como Nossos Pais” (2017), de Laís Bodanzky
2 - Melhor Direção: Laís Bodanzky, por “Como Nossos Pais”
3 - Melhor Filme (Público): “Bio” (2017), de Carlos Gerbase
4 - Prêmio Especial do Júri: Carlos Gerbase, por “Bio”
5 - Melhor Ator: Paulo Vilhena, por “Como Nossos Pais”
6 - Melhor Atriz: Maria Ribeiro, por “Como Nossos Pais”
7 - Melhor Roteiro: Fabio Meira, por “As Duas Irenes” (2017), de Fabio Meira
8 - Melhor Direção de Arte: Fernanda Carlucci, por “As Duas Irenes”
9 - Melhor Atriz Coadjuvante: Clarisse Abujamra, por “Como Nossos Pais”
10 - Melhor Ator Coadjuvante: Marco Ricca, por “As Duas Irenes”
11 - Prêmio da Crítica: “As Duas Irenes”
12 - Melhor Fotografia: Fabrício Tadeu, por “O Matador” (2017), de Marcelo Galvão
13 - Melhor Trilha Musical: Ed Côrtes, por “O Matador”
14 - Melhor Desenho de Som: Augusto Stern e Fernando Efron, por “Bio”
15 - Melhor Montagem: Rodrigo Menecucci, por “Como Nossos Pais”
16 - Troféu Cidade de Gramado: Eliane Giardini e Paulo Betti.

B) Filmes de Longa-Metragem Estrangeiros:

1 - Melhor Filme (Júri): “Sinfonía para Ana” (Argentina, 2017), de Ernesto Ardito e Virna Molina
2 - Melhor Direção: Federico Godfrid, por “Pinamar” (Argentina, 2016)
3 - Melhor Filme (Público): "Mirando al Cielo" (Uruguai, 2017), de Guzmán García
4 - Prêmio Especial do Júri: "Los Niños" (Chile/Colômbia/Holanda/França), de Maite Alberdi
5 - Prêmio da Crítica: “Pinamar”
6 - Melhor Roteiro: Joel Calero, por "La Última Tarde" (Colômbia/Peru, 2016), de Joel Calero
7 - Melhor Ator: Juan Grandinetti e Agustín Pardella, por "Pinamar"
8 - Melhor Atriz: Katerina D’Onofrio, por "La Última Tarde"
9 - Melhor Fotografia: Fernando Molina, por “Sinfonía para Ana”.

25 de agosto de 2017

JAY THOMAS (1948-2017), Ator

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O ator e radialista americano Jay Thomas morreu de câncer, em Santa Bárbara, Califórnia. Tinha 69 anos.

Thomas iniciou sua carreira na TV e, em seguida, no cinema, nos anos 1980. Foi mais bem-sucedido na TV, que lhe deu dois prêmios Emmy, o mais importante da TV americana.

Sua filmografia conta 26 filmes, entre os quais estão "A Banda do Paraíso" (The Gig, 1985), "Perigosamente Juntos" (Legal Eagles, 1986), "Mr. Holland - Adorável Professor" (Mr. Holland's Opus, 1995), "O Mistério da Libélula" (Dragonfly, 2002) e "Teia de Mentiras" (The Trials of Cate McCall, 2013).

Por seu trabalho no rádio, ele ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Holywood.

Jon Thomas Terrell nasceu em 12 de julho de 1948, em Kermit, Texas. Foi jogador profissional de futebol americano. Deixou viúva a mulher com quem tinha dois filhos. Era pai do músico e ator J. T. Harding, filho que teve antes do casamento e foi dado para adoção.

(Foto: Google Imagens.)

21 de agosto de 2017

JERRY LEWIS (1926-2017), Ator, Comediante

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O ator e comediante americano Jerry Lewis morreu no dia 20 de agosto, em Las Vegas, Nevada, de causas naturais. Tinha 91 anos.

Lewis, o último grande comediante de Hollywood, era um gênio, uma lenda e um ícone. Fez de tudo um pouco e bem: comediante, ator, produtor, roteirista, diretor e cantor. Geralmente cantava em tom desagradável em seus filmes para fazer graça. Mas era cantor de verdade e gravou discos que chegaram às paradas de sucesso.

Sua parceria com Dean Martin, que fazia papel de "escada", durou de 1946 a 1956, trabalhando no teatro, rádio, TV e cinema. De 1949 a 1956, fizeram juntos 17 filmes, dentre os quais se destacam "O Biruta e o Folgado" (The Stooge, 1951), "Morrendo de Medo" (Scared Stiff, 1953), no qual aparece a brasileira Carmen Miranda, "A Farra dos Malandros" (Living It Up, 1954), "O Meninão" (You're Never Too Young, 1955), "Artistas e Modelos" (Artists and Models, 1955) e "Ou Vai ou Racha" (Hollywood or Bust, 1956).

Após Dean Martin romper a parceria, Lewis estrelou seis filmes em seguida, três dos quais ele mesmo produziu, que são "O Delinquente Delicado" (The Delicate Delinquent, 1957), "Bancando a Ama-Seca" (Rock-a-Bye Baby, 1958) e "O Rei dos Mágicos" (The Geisha Boy, 1958).

A partir de 1960, além de atuar e produzir, ele passou a dirigir seus filmes, cuidando também do roteiro, na maioria das vezes em parceria com Bill Richmond. Os filmes mais importantes que dirigiu são "O Mensageiro Trapalhão" (The Bellboy, 1960), "O Terror das Mulheres" (The Ladies Man, 1961), "O Mocinho Encrenqueiro" (The Errand Boy, 1961), "O Professor Aloprado" (The Nutty Professor, 1963), "O Otário" (The Patsy, 1964), "Uma Família Fuleira" (The Family Jewels, 1965) e "O Fofoqueiro" (The Big Mouth, 1967).

Ao mesmo tempo, continuou a atuar em filmes roteirizados e dirigidos por outros como "Cinderelo sem Sapato" (Cinderfella, 1960), "Detetive Mixuruca" (It's Only Money, 1962), "Errado pra Cachorro" (Who's Minding the Store?, 1963), "Bagunceiro Arrumadinho" (The Disorderly Orderly, 1964) e "Boing Boing" (Idem, 1965).

Embora tenha mantido sua carreira de ator no cinema até recentemente, não há outros filmes memoráveis, exceto "O Rei da Comédia" (The King of Comedy, 1982), de Martin Scorsese, e "Um Sonho Americano" (Arizona Dream, 1993), de Emir Kusturica.

A título de curiosidade, vale mencionar que fez uma papel na comédia brasileira "Até que a Sorte Nos Separe 2" (2013), de Roberto Santucci.

Mais cultuado na França do que em qualquer outro país, recebeu do governo francês o título de Comandante da Legião da Honra, em 2006. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood lhe concedeu, em 2009, o prêmio humanitário Jean Hersholt, por ter feito durante décadas um programa para arrecadação de fundos para combater a distrofia muscular, tendo arrecadado mais de dois bilhões de dólares.

Em 1960, ganhou duas estrelas na Calçada da Fama de Hollywood, uma por seu trabalho no cinema, a outra pelo trabalho na TV.

Nasceu Jerome Joseph Levitch em 16 de março de 1926, em Newark, Nova Jersey. Deixou viúva a atriz SanDee Pitnick, mulher do seu segundo casamento, com quem tinha uma filha. Tinha seis filhos do primeiro casamento, todos homens.

(Foto: Dean Martin e Jerry Lewis. Google Imagens.)

19 de agosto de 2017

SONNY LANDHAM (1941-2017), Ator

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O ator americano Sonny Landham morreu no dia 17 de agosto, em Lexington, Kentucky, de insuficiência cardíaca congestiva. Tinha 76 anos.

Após atuar em duas dezenas de filmes pornôs na década de 1970, Landham ganhou um pequeno papel em "Warriors - Os Selvagens da Noite" (The Warriors, 1979), de Walter Hill, diretor com quem trabalharia outras vezes. Nos anos 1980, beneficiado por seus dotes físicos, passou a ter presença constante em filmes de ação.

Dentre sua filmografia, destacam-se "Glória" (Gloria, 1980), "O Confronto Final" (Southern Comfort, 1981), "Poltergeist - O Fenômeno" (Poltergeist, 1982), "48 Horas" (48 Hrs., 1982), "O Predador" (Predator, 1987) e "Condenação Brutal" (Lock Up, 1989).

William Landham nasceu em 11 de fevereiro de 1941, em Canton, Georgia. Seus três casamentos terminaram em divórcio. Tinha um filho do segundo casamento e um do terceiro. Em 2016, ele perdeu as pernas num acidente de carro.

(Google Imagens.)

18 de agosto de 2017

PAULO SILVINO (1939-2017), Ator, Roteirista

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O ator, comediante e roteirista brasileiro Paulo Silvino morreu de câncer em 17 de agosto, no Rio de Janeiro. Tinha 78 anos.

Silvino era antes de tudo um excelente comediante da TV. No cinema, foi ator de chanchadas, "Sherlock de Araque" (1957) e "Minha Sogra É da Polícia" (1958), de pornochanchadas, "Com a Cama na Cabeça" (1972) e "Um Edifício Chamado 200" (1973), e de comédias recentes, "Muita Calma Nessa Hora 2" (2014), "Até que a Sorte Nos Separe 3 - A Falência Final" (2015) e "Gostosas, Lindas e Sexies" (2017).

Ele participou do roteiro de oito pornochanchadas, entre as quais "Café na Cama" (1973), "O Padre que Queria Pecar" (1975), "Os Melhores Momentos da Pornochanchada" (1978) e "Assim Era a Pornochanchada" (1978).

Uma peça teatral sua deu origem ao filme "Ascensão e Queda de um Paquera" (1970), que foi sucesso de público e crítica.

Paulo Ricardo Campos Silvino nasceu em 27 de julho de 1939, no Rio de Janeiro. Era divorciado e tinha três filhos. Era pai dos atores Flávio Silvino e João Paulo Silvino.

(Foto: Google Imagens.)

14 de agosto de 2017

JOSEPH BOLOGNA (1934-2017), Ator, Roteirista

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O ator, roteirista, diretor e dramaturgo americano Joseph Bologna morreu de câncer no dia 13 de agosto, em Duarte, Califórnia. Tinha 82 anos.

Bologna estreou no cinema como ator em "Feitos um para o Outro" (Made for Each Other, 1971), cujo roteiro escreveu com sua mulher, Renée Taylor. Escreveram também o roteiro de "As Mil Faces do Amor" (Lovers and Other Strangers, 1970), com base em peça de autoria de ambos.

Atuou em mais 25 filmes, entre os quais estão "Um Assalto Genial" (Cops and Robbers, 1973), "Um Cara Muito Baratinado" (My Favorite Year, 1982), "Feitiço do Rio" (Blame It on Rio, 1984), "A Dama de Vermelho" (The Woman in Red, 1984), "O Cadilac Azul" (Coupe de Ville, 1990), "O Paizão" (Big Daddy, 1999) e "O Clube da Feliz Idade" (The Boynton Beach Bereavement Club, 2005).

Ele codirigiu com a mulher algumas produções, inclusive "Duas Famílias em Pé de Guerra" (Love Is All There Is, 1996), de cujo roteiro ambos também participaram.

Joseph J. Bologna nasceu em 30 de dezembro de 1934, em Nova York. Deixou viúva a atriz, roteirista e diretora Renée Taylor, com quem tinha um filho, o ator, diretor e roteirista Gabriel Bologna.

(Foto: Google Imagens.)

10 de agosto de 2017

GLEN CAMPBELL (1936-2017), Músico e Ator

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O músico e ator americano Glen Campbell morreu no dia 8 de agosto, em Nashville, Tennessee, de Alzheimer. Tinha 81 anos.

Campbell era um grande músico. Compunha, cantava, tocava violão e guitarra. Acompanhou grandes nomes da música americana em gravações, inclusive Frank Sinatra, para citar só um exemplo. Quarenta de seus álbuns chegaram às paradas de sucesso. Ele vendeu 40 milhões de discos e ganhou 12 álbuns de ouro.

Como ator, sua maior glória foi ter aparecido ao lado de John Wayne em "Bravura Indômita" (True Grit, 1969). Mas Wayne não gostou da sua atuação e disse que Campbell só conseguiu o papel para cantar a canção-tema e fazer dela um sucesso e, assim, ajudar a promover o filme.

Ele apareceu em outros seis filmes, quase sempre como músico ou cantor, entre os quais estão "O Gênio do Mal" (Baby the Rain Must Fall, 1965), "Norwood É uma Parada" (Norwood, 1970) e "Punhos de Aço - Um Lutador de Rua" (Any Wich Way You Can, 1980).

Glen Travis Campbell nasceu em 22 de abril de 1936, em Delight, Arkansas. Em 1994, publicou sua autobiografia com o título da sua canção de maior sucesso, "Rhinestone Cowboy". Deixou viúva a mulher do seu quarto casamento, com quem tinha três filhos. Tinha outros seis filhos dos casamentos anteriores.

(Foto: Google Imagens.)

8 de agosto de 2017

HARUO NAKAJIMA (1929-2017), Ator

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O ator japonês Haruo Nakajima morreu de pneumonia, no dia 7 de agosto, aos 88 anos.

Após dar vida ao monstro do filme "Godzilla" (Gojira, 1954), Nakajima se tornou especialista em interpretar monstros no cinema japonês. Só com a fantasia de Godzilla ele apareceu em mais uma dúzia de filmes, entre eles "Godzilla, o Monstro do Mar" (Godzilla, King of the Monsters!, 1956), "King Kong vs. Godzilla" (Kingu Kongu tai Gojira, 1962), "Godzilla Contra a Ilha Sagrada" (Mosura tai Gojira, 1964), "Ghidrah, o Monstro Tricéfalo" (San daikaijû: Chikyû saidai no kessen, 1964).

No papel de outros monstros, ele esteve em diversos filmes, entre os quais "Varan, o Monstro do Oriente" (Daikaijû Baran, 1958), "Mothra, a Deusa Selvagem" (Mosura, 1961), "Frankenstein Contra o Mundo" (Furankenshutain tai chitei kaijû Baragon, 1965), "A Invasão dos Gargântuas" (Furankenshutain no kaijû: Sanda tai Gaira, 1966), "A Fuga de King Kong" (Kingu Kongu no gyakushû, 1967), "O Despertar dos Monstros" (Kaijû sôshingeki, 1968).

Nakajima atuou também despido de fantasia de monstro, e em bons filmes como "Os Sete Samurais" (Shichinin no samurai, 1954), "A Fortaleza Escondida" (Kakushi-toride no san-akunin, 1958), "Aventuras de Guerreiros Vagabundos" (Sengoku gunto-den, 1959) e "Mergulhando para o Inferno" (Taiheiyo no tsubasa, 1963).

Como era faixa-preta em artes marciais, em 19 dos filmes em que atuou, ele foi o coreógrafo das proezas realizadas em cena, tendo havido casos em que ele mesmo executou as façanhas.

Haruo Nakajima nasceu em 1º de janeiro de 1929, em Sakata, Japão. Era viúvo e tinha uma filha.

(Foto: Google Imagens.)

7 de agosto de 2017

TY HARDIN (1930-2017), Ator

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O ator americano Ty Hardin morreu no dia 3 de agosto, em Huntington Beach, Califórnia. Tinha 87 anos.

Hardin estreou no cinema como coadjuvante em "Mensagem do Planeta Desconhecido" (The Space Children, 1958), ficção-científica dirigida pelo especialista em filmes de baixo orçamento Jack Arnold. Por ser bonitão e possuidor de bom físico, foi muitas vezes escalado para papéis do tipo ganhão. Após estrelar a série de TV faroeste "Bronco" (1958-1962), passou a ter seu nome associado a esse gênero.

Prosseguiu no cinema como coadjuvante até meados da década de 1960. Desta fase, destacam-se "Casei-me com um Monstro" (I Married a Monster from Outer Space, 1958), "Mortos que Caminham" (Merrill's Marauders, 1962), "O Herói do PT-109" (PT 109, 1963), "Suplícios do Destino" (Wall of Nose, 1963) e "Uma Batalha no Inferno" (Battle of the Bulge, 1965).

Da segunda metade dos anos 1960 em diante, ele trabalhou mais no cinema europeu, às vezes como protagonista, inclusive em faroestes italianos. Entre os filmes desta fase estão "Os Bravos Não Se Rendem" (Custer of the West, Reino Unido/França/Espanha/EUA, 1967), "Olho por Olho, Dente por Dente" (Il giorno del giudizio, Itália/Reino Unido, 1971) e "Um Homem Chamado Sacramento" (Sei iellato, amico hai incontrato Sacramento, Itália, 1972).

Nasceu Orison Whipple Hungerford Jr. em 1º de janeiro de 1930, em Nova York. Serviu o Exército durante a Guerra da Coreia, no início dos anos 1950. A partir dos anos 1990, praticamente aposentado como ator, envolveu-se com organizações nacionalistas radicais, inclusive armadas, cujo objetivo seria defender seu país. Deixou viúva a mulher do seu oitavo casamento. Tinha sete filhos de cinco diferentes casamentos.

(Foto: Google Imagens.)

2 de agosto de 2017

SAM SHEPARD (1943-2017), Ator e Roteirista

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O ator, roteirista e dramaturgo americano Sam Shepard morreu no dia 27 de julho, em Midway, Kentucky, de ELA (esclerose lateral amiotrófica). Tinha 73 anos.

Mais que ator e roteirista, Shepard foi um dramaturgo bem-sucedido, que escreveu mais de 40 peças, uma das quais ganhou o Pulitzer, um dos mais importantes prêmio literários dos EUA, em 1979.

Como ator, ele apareceu em mais de 50 filmes, dentre os quais se destacam "Cinzas no Paraíso" (Days of Heaven, 1978), "Ressurreição" (Resurrection, 1980), "Frances" (Idem, 1982), "Os Eleitos" (The Right Stuff, 1983), "O Viajante" (Homo Faber, 1991), "Neve Sobre Cedros" (Snow Falling on Cedars, 1999), "Falcão Negro em Perigo" (Black Hawk Down, 2001), "Diário de uma Paixão" (The Notebook, 2004), "Estrela Solitária" (Don't Come Knocking, 2005), "O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford" (The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford, 2007), "Amor Bandido" (Mud, 2012) e "Álbum de Família" (August: Osage County, 2013).

Como roteirista, participou de 12 filmes, alguns dos quais de diretores prestigiados como Michelangelo Antonioni, em "Zabriskie Point" (Idem, 1970), Wim Wenders, em "Paris, Texas" (Idem, 1984) e "Estrela Solitária" (Don't Come Knocking, 2005), e Robert Altman, em "Louco de Amor" (Fool for Love, 1985).

Sanuel Shepard Rogers nasceu em 5 de novembro de 1943, em Fort Sheridan, Illinois. Quando jovem, participou de rodeios, montando touros e cavalos xucros. Era divorciado da atriz O-Lan Jones, com quem tinha um filho. Tinha um casal de filhos com a atriz Jessica Lange, com quem viveu de 1982 a 2009. Ultimamente, mantinha um relacionamento com a atriz Mia Kirshner.

(Foto: Google Imagens.)