30 de outubro de 2017

HARRY STRADLING JR. (1925-2017), Diretor de Fotografia

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O diretor de fotografia americano Harry Stradling Jr. morreu no dia 17 de outubro, em Los Angeles, aos 92 anos.

Stradling Jr. se iniciou no cinema em 1944, como assistente de câmera. Depois passou a operador de câmera, condição em que permaneceu até 1962. Sua filmografia até então atingiu cerca de 25 filmes, entre eles "À Meia Luz" (Gaslight, 1944), "O Testamento de Deus" (Stars in My Crown, 1950), "Eles e Elas" (Guys and Dolls, 1955) e "Em Busca de um Sonho" (Gypsy, 1962).

Como diretor de fotografia, seu trabalho se estendeu até 1988, incluindo mais de dez faroestes, dentre os quais se destacam "Uma Cidade Contra o Xerife" (Support Your Local Sheriff!, 1969), "Ninho de Cobras" (There Was a Crooked Man..., 1970), "Pequeno Grande Homem" (Little Big Man, 1970), "Latigo, o Pistoleiro" (Support Your Local Gunfighter, 1971), "O Risco de uma Decisão" (Bite the Bullet, 1975) e "Justiceiro Implacável" (Rooster Cogburn, 1975).

De outros gêneros, destacam-se os filmes "Nosso Amor de Ontem" (The Way We Were, 1973) e "A Batalha de Midway" (Midway, 1976), "Amigos, Amigos, Negócios à Parte" (Buddy Buddy, 1981).

Harry Stradling Jr. nasceu em 7 de janeiro de 1925, em Nova York. Era filho do oscarizado diretor de fotografia Harry Stradling e pai do operador de câmera Bob Stradling e do assistente de câmera John Stradling.

(Foto: Google Imagens.)

HERBERT STRABEL (1927-2017), Diretor de Arte

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O diretor de arte e designer de produção alemão Herbert Strabel morreu no dia 21 de outubro, em Holzkirchen, Alemanha, aos 90 anos.

Toda a filmografia de Strabel como designer de produção permanece desconhecida no Brasil. Como diretor de arte, trabalhou com grandes diretores: seu compatriota Rainer Werner Fassbinder, em "Uma Viagem para a Luz" (Despair, Alemanha Ocidental/França, 1978) e "Lili Marlene" (Lili Marleen, Alemanha Ocidental, 1981), o sueco Ingmar Bergman, em "O Ovo da Serpente" (The Serpent's Egg, EUA/Alemanha Ocidental, 1977) e "Da Vida das Marionetes" (Aus dem Leben der Marionetten, Alemanha Ocidental/Suécia, 1980), e o americano Bob Fosse, em "Cabaret" (Idem, EUA, 1972), pelo qual ganhou o Oscar por integrar a equipe de direção de arte/decoração de cenário.

Sua participação em produções envolvendo Hollywood foi marcada também por "Situação Crítica Porém Jeitosa" (Situation Hopeless... But Not Serious, EUA, 1965), "O Alvo de Quatro Estrelas" (Brass Target, EUA/Alemanha Ocidental/Suíça, 1978), "Dramática Travessia" (Night Crossing, Reino Unido/EUA/Alemanha Ocidental, 1982), "A História sem Fim" (Die unendliche Geschichte, Alemanha Ocidental/EUA, 1984) e "Inimigo Meu" (Enemy Mine, EUA/Alemanha Ocidental, 1985).

Herbert Strabel nasceu em 14 de outubro de 1927, em Berlim, Alemanha.

(Foto: Google Imagens.)

26 de outubro de 2017

WALTER LASSALLY (1926-2017), Diretor de Fotografia

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O diretor de fotografia anglo-greco-germânico Walter Lassally morreu no dia 23 de outubro, na ilha de Creta, Grécia, de complicações decorrentes de uma cirurgia. Tinha 90 anos.

Lassally começou sua carreira como assistente de câmera no cinema inglês ainda nos anos 1940. Ao mesmo tempo, fotografava filmes de curta-metragem, geralmente documentários. A fotografia de longas-metragens de ficção só teve início no meado dos anos 1950. E o sucesso veio a partir da associação com o cineasta grego Mihalis Kakogiannis, mais conhecido como Michael Cacoyannis, para quem fotografou seis filmes, entre os quais "A Mulher de Negro" (To koritsi me ta mavra, Grécia, 1956), "Uma Questão de Dignidade" (To teleftaio psema, Grécia, 1958), "Electra, a Vingadora" (Ilektra, Grécia, 1962), "Zorba, o Grego" (Alexis Zorbas, Grécia/EUA, 1964), pelo qual ganhou o Oscar de melhor fotografia, e "O Dia em que os Peixes Saíram d'Água" (The Day the Fish Came Out, Grécia/Reino Unido/EUA, 1967).

Paralelamente ao seu trabalho com Mihalis Kakogiannis, Lassally manteve outra parceira bem-sucedida com o cineasta inglês Tony Richardson, da qual resultaram os filmes "Um Gosto de Mel" (A Taste of Honey, Reino Unido, 1961), "A Solidão do Corredor de Fundo" (The Loneliness of the Long Distance Runner, Reino Unido, 1962) e "As Aventuras de Tom Jones" (Tom Jones, Reino Unido, 1963).

Ainda que sua filmografia conte mais de 50 filmes de ficção, há poucos mais que são dignos de nota como "Édipo Rei - A Tragédia de um Rei" (Oedipus the King, Reino Unido, 1968), de Philip Saville, "Diabólicos Sedutores" (Something for Everyone, EUA, 1970), de Harold Prince, e "Verão Vermelho" (Heat and Dust, Reino Unido, 1983), de James Ivory.

Lassaly recebeu dois prêmios honorários: em 2005, da Câmara de Marburg, Alemanha, e em 2008, da Sociedade Americana de Cinegrafistas, EUA.

Walter Lassally nasceu em 18 de dezembro de 1926, em Berlim, Alemanha, mas foi criado em Londres, onde sua família se refugiou para escapar do nazismo. Era viúvo.

(Foto: A cena de dança de "Zorba, o Grego". Google Imagens.)

22 de outubro de 2017

FEDERICO LUPPI (1936-2017), Ator

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O ator argentino Federico Luppi morreu no dia 20 de outubro, em Buenos Aires, aos 81 anos.

Luppi era um dos mais notáveis atores argentinos. Começou sua carreira no cinema em 1965 e sua filmografia conta mais de 90 filmes. Participou de diversas coproduções internacionais, além de trabalhar em outros países, especialmente na Espanha, no México e em Hollywood. Mas apenas 20 de seus filmes foram lançados no Brasil.

Seus filmes mais importantes são "O Romance de Aniceto" (El romance del Aniceto y la Francisca, Argentina, 1967), "Tempo de Revanche" (Tiempo de revancha, Argentina, 1981), "Um Lugar no Mundo" (Un lugar en el mundo, Argentina/Espanha/Uruguai, 1992), "Meu Querido Tom Mix" (Mi querido Tom Mix, México, 1992), pelo qual ganhou o prêmio de melhor ator no Festival de Gramado, "Ninguém Falará de Nós Quando Estivermos Mortos" (Nadie hablará de nosotras cuando hayamos muerto, Espanha, 1995), "Sol de Outono" (Sol de otoño, Argentina, 1996), "Homens Armados" (Men with Guns, EUA, 1997), "A Espinha do Diabo" (El espinazo del diablo, Espanha/México/França/ Argentina, 2001), "O Lugar Onde Estava o Paraíso" (El lugar donde estuvo el paraíso, Espanha/Argentina/Alemanha/Brasil, 2002), "Lugares Comuns" (Lugares comunes, Argentina/Espanha, 2002), "Machuca" (Idem, Chile/Espanha/Reino Unido/França, 2004), "Elsa & Fred" (Elsa y Fred, Argentina/Espanha, 2005), "O Vento" (El viento, Argentina/Espanha, 2005), "O Labirinto do Fauno" (El laberinto del fauno, Espanha/México/EUA, 2006) e "A Passageira" (Magallanes, Peru/Argentina/Espanha, 2015).

Luppi foi premiado como melhor ator em vários festivais internacionais, além de ter ganhado outros seis prêmios similares da Associação Argentina de Críticos de Cinema, por filmes desconhecidos no Brasil. Recebeu prêmios honorários dos seguintes festivais: Latino de Los Angeles, de Cuba e de Huelva.

Federico José Luppi Malacalza nasceu em 23 de fevereiro de 1936, em Buenos Aires. Deixou vivúva a atriz Susana Hornos, mulher do seu terceiro casamento. Tinha dois filhos do primeiro casamento, o diretor e ator Gustavo Luppi e a atriz Marcela Luppi. Era avô do ator Juan Luppi.

(Foto: Google Imagens.)

21 de outubro de 2017

BRENT BRISCOE (1961-2017), Ator

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O ator característico americano Brent Briscoe morreu no dia 18 de outubro, em Los Angeles, aos 56 anos. A causa da morte não foi divulgada.

Briscoe começou sua carreira no teatro, assim que terminou seu curso universitário. No início dos anos 1990, estabeleceu-se em Los Angeles e passou a atuar na TV e, em seguida, no cinema. Em diversos filmes desempenhou papéis de detetive ou policial.

Sua filmografia conta 50 filmes, entre os quais estão "Na Corda Bamba" (Sling Blade, 1996), "Um Plano Simples" (A Simple Plan, 1998), "À Espera de um Milagre" (The Green Mile, 1999), "O Mundo de Andy" (Man on the Moon, 1999), "Cidade dos Sonhos" (Mulholland Dr., 2001), "Cine Majestic" (The Majestic, 2001), "Homem-Aranha 2" (Spider-Man 2, 2004), "No Vale das Sombras" (In the Valley of Elah, 2007), "O Carro de Jayne Mansfield" (Jayne Mansfield's Car, 2012) e "Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge" (The Dark Knight Rises, 2012).

Brent Briscoe nasceu em 21 de maio de 1961, em Moberly, Missouri. Deixou viúva a atriz Angela Briscoe.

(Foto: Google Imagens.)

20 de outubro de 2017

UMBERTO LENZI (1931-2017), Diretor, Roteirista

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O cineasta italiano Umberto Lenzi morreu no dia 19 de outubro, em Roma, aos 86 anos.

Lenzi começou como diretor no final dos anos 1950 e realizou mais de 60 filmes, muitos dos quais com sua participação no roteiro. Apenas a metade de seus filmes teve lançamento no Brasil. Muitas vezes precisou trabalhar com orçamentos reduzidos, o que fez dele "um dos mais criativos cineastas italianos", cultuado por gente como o diretor americano Quentin Tarantino.

Seus filmes apresentam certas curiosidades, como a eventual recorrência, de sua parte, a pseudônimos americanos, e o uso de pelo menos um ator estrangeiro, frequentemente atores americanos muito conhecidos.

Ao longo da sua carreira, ele experimentou os mais diversos gêneros, daí ser interessante separar seus filmes por gênero, a começar pelos filmes de aventura com heróis musculosos de que o cinema italiano era pródigo nos anos 1960: "Sansão e a Rainha Escrava" (Zorro contro Maciste, 1963), "Sandokan, o Grande" (Sandokan, la tigre di Mompacem, 1963) e "O Homem Mais Forte do Mundo" (L'ultimo gladiatore, 1964).

Ele fez também três spaghetti westerns, gênero que dominou o cinema italiano, notadamente na segunda metade dos anos 1960: "O Invencível Cavaleiro Mascarado" (L'invincibile cavalieri mascherato, 1963), "A Outra Face da Coragem" (Tutto per tutto, 1968) e "Uma Pistola para 100 Sepulturas" (Una pistola per cento bare, 1968).

Ele se ocupou também com filmes de guerra. Exemplos: "Patrulha Suicida" (Attentato ai tre grandi, 1967), "A Grande Batalha" (Il grande attaco, 1978) e "Do Inferno à Vitória" (From Hell to Victory, 1979).

Uma parte considerável de sua filmografia foi dedicada a filmes de ação. Eis alguns exemplos: "Roma Armada" (Roma a mano armata, 1976), "O Império do Crime" (Napoli violenta, 1976) e "O Cínico, o Infame, o Violento" (Il cinico, l'infame, il violento, 1977).

Lenzi se interessou também por um gênero essencialmente italiano, chamado de "giallo", palavra que se traduz em português por "amarelo". O termo "giallo" teve origem em certo gênero literário popular, a partir de 1929, cujos livros eram impressos em papel amarelo. Basicamente, esse gênero cinematográfico apresenta três ingredientes: suspense, violência e erotismo. Lenzi dirigiu alguns exemplares estimados como "O Louco Desejo" (Orgasmo, 1969), "Tão Doce Quanto Perversa" (Così dolce... così perversa, 1969), "Os Ambiciosos Insaciáveis" (Paranoia, 1970) e "Sete Orquídeas Manchadas de Sangue" (Sette orchidee macchiate di rosso, 1972).

A partir dos anos 1980, ele passou a se dedicar mais aos filmes de terror.

Umberto Lenzi nasceu em 6 de agosto de 1931, em Massa Marittima, Itália. Era viúvo da supervisora de roteiro, roteirista e continuísta Olga Pehar (1938-2015).

(Foto: Google Imagens.)

19 de outubro de 2017

DANIELLE DARRIEUX (1917-2017), Atriz

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A atriz e cantora francesa Daniele Darrieux morreu no dia 17 de outubro, em Bois-le-Roi, de complicações decorrentes de uma queda. Tinha 100 anos.

Darrieux fez sua estreia no cinema aos 14 anos, em 1931, e atuou em mais de 100 filmes até 2010. Tornou-se logo uma estrela e assim permaneceu até os anos 1960. A partir da década de 1970, esteve mais presente na TV, diminuindo significativamente suas aparições no cinema, embora desempenhando sempre bons papéis.

A melhor parte de sua filmografia são três filmes que fez com Max Ophüls, diretor alemão que fez carreira internacionalmente: "Conflitos de Amor" (La ronde, França, 1950), "O Prazer" (Le plaisir, França, 1952) e "Desejos Proibidos" (Madame de..., França/Itália, 1953).

Ela, que cantou em muitos de seus filmes, foi requisitada para trabalhar em outros países, inclusive em Hollywood. Entre seus filmes memoráveis estão também "Pequena Sapeca" (Quelle drôle de gosse!, França, 1935), "Mayerling" (Idem, França, 1936), "A Sensação de Paris" (The Rage of Paris, EUA, 1938), "A Volta ao Lar" (Retour à l'aube, França, 1938), "Rica, Bonita e Solteira" (Rich, Young and Pretty, EUA, 1951), "Cinco Dedos" (5 Fingers, EUA, 1952), "O Vermelho e o Negro" (Le rouge et le noir, França/Itália, 1954), "Fruto de Verão" (The Greengage Summer, Reino Unido, 1961), "Duas Garotas Românticas" (Les demoiselles de Rochefort, França, 1967), "Um Quarto na Cidade" (Une chambre en ville, França, 1982) e "8 Mulheres" (8 femmes, França/Itália, 2002).

Em 1985, ela recebeu um prêmio César honorário.

Danielle Yvonne Marie Antoinette Darrieux nasceu em 1º de maio de 1917, em Bordeaux, França, mas foi criada em Paris. O ator Olivier Darrieux (1921-1994) era seu irmão. Era viúva do marido do seu terceiro casamento, com quem adotou um filho, já falecido.

(Foto: Google Imagens.)

17 de outubro de 2017

ROY DOTRICE (1923-2017), Ator

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O ator britânico Roy Dotrice morreu no dia 16 de outubro, em Londres, aos 94 anos.

Dotrice foi um grande ator de teatro na Inglaterra e, a partir do final dos anos 1970, primordialmente nos EUA, onde em 2000 ganhou o Tony, o mais importante prêmio do teatro americano, por sua atuação em uma peça de Eugene O'Neill, na Broadway.

Na Segunda Guerra Mundial, ele participou como piloto de caça da Royal Air Force. Seu avião foi abatido pelos alemães, em 1942, e ele se tornou prisioneiro de guerra na Alemanha, situação em que permaneceu durante três anos, isto é, até o fim da guerra. Foi lá que sua vocação de ator foi despertada, ao participar de shows improvisados para levantar o moral de seus colegas de cativeiro.

Sua estreia no cinema se deu com um pequeno papel, não creditado, em "Armadilha a Sangue Frio" (The Criminal, 1960), de Joseph Losey. Depois, atuou em mais 25 filmes, entre os quais estão "Os Heróis de Telemark" (The Heroes of Telemark, 1965), "Nicholas e Alexandra" (Nicholas and Alexandra, 1971), "Contos do Além" (Tales from the Crypt, 1972), "Amadeus" (Idem, 1984), "Um Casal Quase Perfeito" (The Cutting Edge, 1992), "O Preço da Ambição" (Swimming with Sharks, 1994) e "Hellboy II - O Exército Dourado" (Hellboy II: The Golden Army, 2008).

Em 2008, Dotrice recebeu da rainha da Inglaterra o título de Oficial da Ordem do Império Britânico, por sua contribuição ao teatro.

Roy Louis Dotrice nasceu em 26 de maio de 1923, na Ilha Guernsey, do arquipélago Ilhas do Canal, Reino Unido. Em 1940, quando sua ilha foi ocupada pelos alemães, ele se mudou com a mãe para a Inglaterra. Era viúvo da atriz Kay Dotrice (1929-2007), com quem teve três filhas, as atrizes Michele Dotrice, Karen Dotrice e Yvette Dotrice.

(Foto: Dotrice no papel de Leopold Mozart, em "Amadeus". Google Imagens.)

10 de outubro de 2017

JEAN ROCHEFORT (1930-2017), Ator

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O ator característico francês Jean Rochefort morreu no dia 8 de outubro, em Paris, aos 87 anos.

Rochefort era talentoso e, com seu inconfundível bigode, apareceu em mais de 100 filmes, embora grande parte deles permaneça desconhecida no Brasil. Ainda assim, muitos bons filmes da sua filmografia chegaram até nós. Destes, serão citados os mais importantes.

São memoráveis "Cartouche" (Idem, 1962), "Sinfonia para um Massacre" (Symphonie pour un massacre, 1963), "Loiro, Alto de Sapato Preto" (Le grand blond avec une chaussure noire, 1972), "O Relojoeiro" (L'horloger de Saint-Paul, 1974), "O Fantasma da Liberdade" (Le fantôme de la liberté, 1974), "Assassinato por Amor" (Les innocents aux mains sales, 1975), "O Doce Perfume do Adultério" (Un éléphant ça trompe énormément, 1976), "Vamos Todos para o Paraíso" (Nous irons tous au paradis, 1977), "O Marido da Cabeleireira" (Le mari de la coiffeuse, 1990), "O Castelo da Minha Mãe" (Le château de ma mère, 1990), "Caindo no Ridículo" (Ridicule, 1996), "Uma Passagem para a Vida" (L'homme du train, 2002), pelo qual ganhou o prêmio de melhor ator do júri popular no Festival de Veneza, e "Não Conte a Ninguém" (Ne le dis à personne, 2006).

Rochefort recebeu três prêmios César, o mais importante do cinema francês, sendo um de melhor ator coadjuvante, em 1976, um de melhor ator, em 1978, ambos por filmes não lançados no Brasil, além de um pela carreira, em 1999.

Jean Raoul Robert Rochefort nasceu em 29 de abril de 1930, em Dinan, França. Deixou viúva a mulher do seu segundo casamento, com quem tinha dois filhos. Tinha dois filhos do primeiro casamento e um de seu relacionamento com a atriz Nicole Garcia.

(Foto: Google Imagens.)

7 de outubro de 2017

ANNE WIAZEMSKY (1947-2017), Atriz

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A atriz e escritora germano-francesa Anne Wiazemsky morreu no dia 5 de outubro, em Paris, de câncer no seio. Tinha 70 anos.

Wiazemsky estreou no cinema sob a direção de Robert Bresson em "A Grande Testemunha" (Au hazard Balthazar, 1966).

No segundo filme, ela encontrou o diretor com quem mais trabalhou e que se tornou seu marido, Jean-Luc Godard. Juntos, fizeram sete filmes, entre os quais estão "A Chinesa" (La chinoise, 1967), "Week-End à Francesa" (Week End, 1967), "O Vento do Leste" (Le vent d'est, 1970) e "Tudo Vai Bem" (Tout va bien, 1972).

Dentre seus trabalhos com outros diretores se destacam "Teorema" (Idem, 1968) e "Pocilga" (Porcile, 1969), ambos de Pier Paolo Pasolini, "A Semente do Homem" (Il seme dell'uomo, 1969), de Marco Ferreri, "O Libertino" (Raphäel ou le débauché, 1971), de Michel Deville, "O Último Trem" (Le train, 1973), de Pierre Granier-Deferre, e "Rendez-Vous" (Idem, 1985), de André Téchiné.

Nasceu Anna Ivanovna Vyazemskaya em 14 de maio de 1947, em Berlim, Alemanha. Seu pai era um príncipe russo e sua mãe, filha do escritor francês François Mauriac (1885-1970). Foi casada com Jean-Luc Godard de 1967 a 1979.

(Foto: Em cena de "A Grande Testemunha". Google Imagens.)

6 de outubro de 2017

RUTH ESCOBAR (1935-2017), Atriz

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A atriz luso-brasileira Ruth Escobar morreu no dia 5 de outubro, em São Paulo, de mal de Alzheimer. Tinha 82 anos.

Ruth Escobar era uma das grandes damas do teatro brasileiro, no qual atuava também como produtora, e existe um teatro com o seu nome na cidade de São Paulo.

No cinema, seu trabalho foi esporádico, tendo aparecido em apenas cinco filmes: "Hitler 3º Mundo" (1968), "O Homem que Virou Suco" (1980), "Romance" (1988), "Antônio José da Silva, o Judeu" (1996) e "Gregório de Mattos" (2003).

Maria Ruth dos Santos Escobar nasceu em 31 de março de 1935, no Porto, Portugal, e se mudou para o Brasil em 1951. Na década de 1980, foi eleita deputada estadual por duas vezes. Casou-se três vezes e teve um filho do primeiro casamento, uma filha do segundo e duas filhas do terceiro.

(Foto: Google Imagens.)