100 Detalhes Interessantes do Cinema
1 – Marilyn Monroe se refrescando sobre a grade do metrô, enquanto passa o trem e o ar levanta seu vestido, em O Pecado Mora ao Lado (1955), de Billy Wilder.
2 – “Uma grande civilização não é conquistada por fora, até que se tenha destruído por dentro.” Conclusão de A Queda do Império Romano (1964), de Anthony Mann.
3 – “Vamos para casa, Debbie.” John Wayne para Nathalie Wood, em Rastros de Ódio (1956), de John Ford.
4 – “Há três momentos na vida de um homem em que tem o direito de uivar para a lua. Quando se casa, quando seus filhos nascem e quando termina um trabalho que ele tinha de ser louco para começar.” Harry Carey em Rio Vermelho (1948), de Howard Hawks.
5 – “Isso não é uma família. É só um bando de gente morando no mesmo endereço.” Frank Sinatra em Tony Rome (1967), de Gordon Douglas.
6 – Edward G. Robinson acendendo o cigarro de Fred MacMurray em Pacto de Sangue (1944), de Billy Wilder.
7 – “Outra confusão em que você me meteu.” Reclamação de Oliver Hardy, o Gordo, para Stan Laurel, o Magro, em vários filmes.
8 – A sombra dos índios projetada na lateral dos vagões do trem, em O Cavalo de Ferro (1924), de John Ford.
9 – O choque provocado pelo vestido vermelho de Bette Davis, no baile onde as outras mulheres estão de branco, em Jezebel (1938), de William Wyler.
10 – Os abajures dos filmes de Alfred Hitchcock.
11 – “Agora, de fato, Nero tem seu lugar na História.” Leo Genn, ao ver Roma em chamas, em Quo Vadis (1951), de Mervyn LeRoy.
12 – Discurso de Marlon Brando elogiando os assassinos do imperador romano e, sub-repticiamente, incitando a multidão contra eles, em Júlio César (1953), de Joseph L. Mankiewicz.
13 – “Sempre perdemos algo quando envelhecemos. Mas, com sorte, ganhamos um pouco de sabedoria.” Brefni O’Rourke em Um Estranho na Escuridão (1946), de Frank Launder.
14 – A entrada em cena de John Wayne, em No Tempo das Diligências (1939), de John Ford.
15 – “Lembre-se: sempre há alguém mais esperto que você.” O mago Merlin para o rei Artur, em Excalibur (1981), de John Boorman.
16 – “A vida de um homem não vale nada, exceto se ele viver de acordo com a sua consciência.” Gary Cooper em Sublime Tentação (1956), de William Wyler.
17 – A valsa de Jennifer Jones e Louis Jourdan em A Sedutora Madame Bovary (1949), de Vincente Minnelli.
18 – As gargalhadas atrevidas de Tom Hulce em Amadeus (1984), de Milos Forman.
19 – A rainha da Inglaterra com o carro quebrado dentro de um riacho, tão impotente quanto o mais comum dos mortais, em A Rainha (2006), de Stephen Frears.
20 – O desespero de Charlton Heston quando descobre em que planeta está, em O Planeta dos Macacos (1968), de Flanklin J. Schaffner.
21 – Jerry Lewis regendo uma orquestra invisível para um auditório deserto, em O Mensageiro Trapalhão (1960), de Jerry Lewis.
22 – “Só existem duas coisas mais bonitas do que um bom revólver. Um relógio suíço ou uma mulher de qualquer lugar.” John Ireland em Rio Vermelho (1948), de Howard Hawks.
23 – “O mundo é selvagem por dentro e estranho por fora.” Laura Dern em Coração Selvagem (1990), de David Lynch.
24 – Lauren Bacall ensinando Humphrey Bogart assobiar para chamá-la quando quiser, em Uma Aventura na Martinica (1944), de Howard Hawks.
25 – A entrada triunfal de Cleópatra em Roma, em Cleópatra (1963), de Joseph L. Mankiewicz.
26 – Cary Grant tentando se livrar do ataque de um avião em local ermo, em Intriga Internacional (1959), de Alfred Hitchcock.
27 – O desembarque das tropas aliadas na Normandia, em O Resgate do Soldado Ryan (1998), de Steven Spielberg.
28 – “Se o crime transparecesse no rosto de um homem, não existiriam espelhos.” Aldo Ray em Veneno de Cobra (1955), de Michael Curtiz.
29 – O duelo entre Nedrick Young, com um revólver, e Sterling Hayden, com um arpão, em Reinado de Terror (1958), de Joseph H. Lewis.
30 – Kim Novak descendo a escada e gingando ao som de “Moonglow”, em Férias de Amor (1956), de Joshua Logan.
31 – Jean-Louis Barrault contando, por mímica, quem roubou o relógio de um homem no meio da multidão, em O Boulevard do Crime (1945), de Marcel Carné.
32 – Charles Chaplin brincando com o globo terrestre em O Grande Ditador (1940), de Charles Chaplin.
33 – O bando de renegados se despedindo do povoado enquanto os mexicanos cantam “La golondrina”, em Meu Ódio Será Sua Herança (1969), de Sam Peckinpah.
34 – A capacidade de Maria Schell para passar do choro ao riso e vice-versa, em Noites Brancas (1957), de Luchino Visconti, A Árvore dos Enforcados (1959), de Delmer Daves, e Cimarron (1960), de Anthony Mann.
35 – “Esteja avisado. Sou mau, desagradável e cansado. Como sanfona e mijo napalm, e posso dar um tiro no rabo de uma pulga a 200 metros.” Clint Eastwood em O Destemido Senhor da Guerra (1986), de Clint Eastwood.
36 – “Senhorita, ninguém jamais a viu
antes deste momento.” Jason Robards Jr. para Stela Stevens nua, em A Morte
Não Manda Recado (1970), de Sam Peckinpah.
37 – Os garotos do Oeste rindo do chapéu-coco do forasteiro Gregory Peck, em Da Terra Nascem os Homens (1958), de William Wyler.
38 – A música “Aquarela do Brasil” interpretada por Tyrone Power, dublado pelo pianista Carmen Cavallaro, em Melodia Imortal (1956), de George Sidney.
39 – A competição entre dois grupos de dançarinos, disputando um grupo de moças, em Sete Noivas para Sete Irmãos (1954), de Stanley Donen.
40 – “Todas as boas histórias merecem um embelezamento.” Ian McKellen em O Hobbit – Uma Jornada Inesperada (2012), de Peter Jackson.
41 – A batalha de Hacksaw Ridge, em Até o Último Homem (2016), de Mel Gibson.
42 – “Pode-se dizer qualquer coisa sobre qualquer um. Algo sempre se encaixa.” Erland Josephson em Cenas de um Casamento (1973), de Ingmar Bergman.
43 – A alegria de Harry Carey Jr. depois de beijar Kathleen O’Malley em Caravana de Bravos (1950), de John Ford.
44 – “Pare de contar mentiras sobre mim que eu pararei de falar a verdade sobre você.” Wendell Corey para Walter Huston, em Almas em Fúria (1950), de Anthony Mann.
45 – Kevin Costner usando o chapéu sem nada dentro para enganar e pegar o cavalo, em Pacto de Justiça (2003), de Robert Duvall.
46 – “A noite é grandiosa e o espaço é grandioso, infinito. Mas a Terra é pequena e as pessoas, também.” Ebbe Rode em Gertrud (1964), de Carl Theodor Dreyer.
47 – “Ó Deus, que fez esta linda Terra, quando ela estará pronta para receber Seus santos?” Jean Seberg, em Santa Joana (1957), de Otto Preminger.
48 – Inger Stevens caminhando de mãos dadas com Mel Ferrer e Harry Belafonte por uma Nova York deserta, em O Diabo, a Carne e o Mundo (1959), de Ranald MacDougall.
49 – Joe Mantegna, após levar um tiro: “Obrigado, senhor. Pode me dar outro?” Em O Jogo de Emoções (1987), de David Mamet.
50 – O beijo à contraluz de Richard Beymer e Millie Perkins, em O Diário de Anne Frank (1959), de George Stevens.
51 – Elijah Wood: “Em que estamos agarrados?” Sean Astin: “No Bem que existe neste mundo, pelo qual vale a pena lutar”. Em O Senhor dos Anéis – As Duas Torres (2002), de Peter Jackson.
52 – O jeito que Maureen O’Hara olha pela primeira vez para John Wayne em Depois do Vendaval (1952), de John Ford.
53 – Tom Jobim e Elis Regina gravando em estúdio “Águas de Março”, em A Música Segundo Tom Jobim (2012), de Dora Jobim e Nelson Pereira dos Santos.
54 – A transformação da Bette Davis de patinho feio a cisne, em A Estranha Passageira (1942), de Irving Rapper.
55 – O brilho nos olhos de Omar Sharif em Doutor Jivago (1965), de David Lean.
56 – Alfred Dennis recolhendo as mechas de cabelo de John Wayne, para vender, em O Último Pistoleiro (1976), de Don Siegel.
57 – Ludwig Stossel dançando sozinho enquanto pela janela observa a dança dos cadetes, em O Sol Brilha na Imensidade (1953), de John Ford.
58 – James Cagney marchando ao lado da tropa e cantando com ela “Over There”, em A Canção da Vitória (1942), de Michael Curtiz.
59 – “Não devemos permitir nunca mais que qualquer força dedicada a uma super-raça, ou a uma superideia, ou a superqualquer-coisa se torne forte o bastante para se impor ao mundo livre.” Leon Ames em O Preço da Glória (1949), de William A. Wellman.
60 – “Há momentos na vida em que o único lugar de sossego no mundo é o passado.” Richard Harris em Camelot (1967), de Joshua Logan.
61 – A indecisão de Meryl Streep, com a mão na maçaneta da porta da caminhonete, em As Pontes de Madison (1995), de Clint Eastwood.
62 – “Só há um modo correto para um soldado profissional morrer. É pela última bala da última batalha da última guerra.” George C. Scott, em Patton – Rebelde ou Herói? (1970), de Franklin J. Schaffner.
63 – Bing Crosby cantando uma canção de ninar irlandesa para Barry Fitzgerald, em O Bom Pastor (1944), de Leo McCarey.
64 – Lee Marvin bêbado sobre o cavalo, e o cavalo com as patas dianteiras cruzadas, parecendo estar bêbado também, em Dívida de Sangue (1965), de Elliot Silverstein.
65 – Grace Kelly no apartamento do assassino, mostrando no dedo a aliança a James Stewart, seu namorado. Em Janela Indiscreta (1955), de Alfred Hitchcock.
66 – “Eu nasci quando ela me beijou. Morri quando ela me abandonou. Vivi por algumas semanas enquanto ela me amou.” Humphrey Bogart, em No Silêncio da Noite (1950), de Nicholas Ray.
67 – “Existem apenas dois tipos de pessoas neste mundo. As grandes e as pequenas. É raro alguém ter a chance de decidir por si mesmo qual vai ser.” Luis Van Rooten, em O Invencível (1949), de Mark Robson.
68 – Os fogos de artifício durante o beijo de Cary Grant e Grace Kelly, em Ladrão de Casaca (1955), de Alfred Hitchcock.
69 – “Os ideais são pacíficos. A História é violenta.” Brad Pitt em Corações de Ferro (2014), de David Ayer.
70 – Richard Widmark: “Eu descobri que as mulheres bonitas falam a mesma língua no mundo inteiro”. Gary Cooper: “E as feias?” RW: “Nunca prestei atenção”. Em Jardim do Pecado (1954), de Henry Hathaway.
71 – “Os filhos de Deus não estão à venda.” Jim Caviezel em Som da Liberdade (2023), de Alejandro Monteverde.
72 – John Huston carregando para a arca o casal de tartarugas, últimos animais a chegarem. Em A Bíblia (1966), de John Huston.
73 – “A imaginação é a luz do mundo.” Ladislav Mrkvicka em A Virgem Milagrosa (1967), de Stevan Uher.
74 – “Você veio naquela coisa [tratorzinho de aparar grama] até aqui para me ver?” Harry Dean Stanton para Richard Farnsworth, em História Real (1999), de David Lynch.
75 – “Diante de Deus somos todos livres. Temos direitos inalienáveis. Direitos que não foram concedidos pelo Estado.” H. B. Warner em Os Filhos de Hitler (1943) de Edward Dmytryk.
76 – “Uma arma é uma ferramenta. Nem melhor, nem pior que qualquer outra ferramenta, um machado, uma pá etc. Uma arma pode ser tão boa ou tão ruim quanto o homem que a usa.” Alan Ladd em Os Brutos Também Amam (1953), de George Stevens.
77 – “Chega uma hora em que você cresce e se torna um ser humano ou apodrece como esse bando.” Gary Cooper para Julie London, em O Homem do Oeste (1958), de Anthony Mann.
78 – “Os homens são os únicos animais que têm dinheiro e compram champanhe.” Marlene Dietrich em O Cântico dos Cânticos (1933), de Rouben Mamoulian.
79 – Dustin Hoffman, travestido de mulher, ajeitando a calcinha, em Tootsie (1982), de Sydney Pollack.
80 – Jean-Claude Fourneau: “Você acredita estar na graça de Deus?” Florence Delay: “Se não estou, que Ele me ponha, e se estou, que nela me guarde”. Em O Processo de Joana D’Arc (1962), de Robert Bresson.
81 – “A vida não se trata de quão forte você bate, mas de quão forte você aguenta apanhar e seguir em frente.” Sylvester Stallone em Rocky Balboa (2006), de Sylvester Stallone.
82 – “Quando sou boa, eu sou ótima. Mas quando sou má, sou melhor ainda.” Mae West em Santa Não Sou (1933), de Wesley Ruggles.
83 – O efeito visual da vertigem de James Stewart em Um Corpo que Cai (1958), de Alfred Hitchcock.
84 – “Medo e admiração, uma combinação poderosa. Acho que o imperador Cômodo sabe o que Roma é. Roma é a plebe. Conjure mágica para eles, e ficarão entorpecidos. Tire a liberdade deles, e ainda vão urrar. O coração pulsante de Roma não é o mármore do Senado, é a areia do Coliseu. O imperador lhes trará a morte, e eles o amarão por isso.” Derek Jacobi em Gladiador (2000), de Ridley Scott.
85 – “A mulher é a alma do homem. A luz que ilumina seu caminho. A mulher é a glória.” Peter O’Toole em O Homem de La Mancha (1972), de Arthur Hiller.
86 – “Se eu for bem-sucedido em mudar sua aparência externa, lembre-se que só você pode mudar o que é por dentro.” Anders Henrikson para Ingrid Bergman, em A Mulher que Vendeu a Alma (1938), de Gustaf Molander.
87 – “Você não pode negociar com um tigre quando a sua cabeça está na boca dele.” Gary Oldman em O Destino de uma Nação (2017), de Joe Wright.
88 – O desconforto do velhinho com a empolgação dos jovens nazistas entoando seu canto, em Cabaret (1972), de Bob Fosse.
89 – “Ter noção da realidade é uma questão de talento.” Ingrid Bergman em Sonata de Outono (1978), de Ingmar Bergman.
90 – As violinadas obsessivas na música que acompanha a cena do assassinato no chuveiro, em Psicose (1960), de Alfred Hitchcock.
91 – “Durmam bem, parisienses. Tudo está tranquilo.” Alain Delon, com ironia, em A Morte de um Corrupto (1977), de Georges Lautner.
92 – “Toscanini, certa vez, gravou uma peça sessenta e cinco vezes. Sabe o que ele disse quando terminou? ‘Podia ter ficado melhor.’” Brad Pitt em A Árvore da Vida (2011), de Terence Malick.
93 – Marlene Dietrich para James Stewart, antes de limpar os lábios com a mão: “Você daria um beijo de despedida numa amiga?” Em Atire a Primeira Pedra (1939), de George Marshall.
94 – “É impossível proteger um ser humano de qualquer tipo de sofrimento.” Naima Wifstrand em Sorrisos de uma Noite de Amor (1955), de Ingmar Bergman.
95 – O desmaio de Elizabeth Taylor ao saber que no seu prato foi servido cérebro de boi, em Assim Caminha a Humanidade (1956), de George Stevens.
97 – Carl Möhner para a recepcionista da boate: “Olá, garota. Senta o seu ganhador de dinheiro aqui”. Em Rififi (1955), de Jules Dassin.
98 – David Carradine: “Vá pro inferno”. Lisi Mangold: “Onde você pensa que nós estamos?” Em O Ovo da Serpente (1977), de Ingmar Bergman.
99 - O trem entrando no túnel após Cary Grant puxar Eva Marie Saint para o leito, em Intriga Internacional (1959), de Alfred Hitchcock.
100 – “Existem três tipos de pessoas neste mundo: ovelhas, lobos e cães pastores. Algumas pessoas preferem acreditar que o mal não existe no mundo. E, se o mal irrompesse à porta delas, não saberiam se defender. Essas são as ovelhas. E, então, existem os predadores que usam de violência para oprimir os fracos. Eles são os lobos. E, depois, existem aqueles que foram abençoados com o dom da agressão e uma necessidade irresistível de proteger o rebanho. Estes homens são de uma estirpe rara que existem para enfrentar o lobo. Eles são o cão pastor.” Ben Reed em Sniper Americano (2014), de Clint Eastwood.