TONY CURTIS (1925-2010), ator
O ator americano Tony Curtis, que trabalhou em mais de 90 filmes, morreu de parada cardíaca, em 29 de setembro, aos 85 anos.
Por ser um homem bonito, demorou a ser levado a sério em Hollywood. Inicialmente visto como mero galã de matinê, era escalado para filmes de aventura, faroestes e comédias. Mas acabou demonstrando ser um ótimo comediante em filmes como "Anáguas a Bordo" (Operation Petticoat, 1959), em que atuou ao lado de seu ídolo Cary Grant, "Médica, Bonita e Solteira" (Sex and the Single Girl, 1964) e "A Corrida do Século" (The Great Race, 1965). Claro, sem esquecer aquela que é considerada por muitos a maior comédia de todos os tempos, "Quanto Mais Quente Melhor (Some Like It Hot, 1959), em que ele faz um músico disfarçado de mulher e fala com voz feminina, mas, a partir do momento em que conquista Marilyn Monroe e assume a identidade masculina, ele parodia o jeito de falar de... Cary Grant!
Vez por outra fazendo o segundo papel masculino em produções do porte de "Trapézio" (Trapeze, 1956), "A Embriaguez do Sucesso" (The Sweet Smell of Success, 1957), "Vikings - Os Conquistadores" (The Vikings, 1958) e "Spartacus" (1960), conseguiu provar sua competência como ator dramático, eliminando qualquer dúvida quanto a isso ao interpretar o estrangulador psicopata de "O Homem Que Odiava as Mulheres" (The Boston Strangler, 1968).
Recebeu uma estrela na Calçada da Fama e cinco prêmios internacionais pela carreira.
Nascido Bernard Schwartz em 3 de junho de 1925, em Nova York, foi casado seis vezes, inclusive com as atrizes Janet Leigh (1927-2004), Christine Kaufmann, Leslie Curtis e Andrea Savio. Era pai das atrizes Jamie Lee Curtis, Kelly Curtis e Allegra Curtis, e do ator Nicholas Curtis.
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