Era uma vez em 28 de abril de 2007
LUIGI FILIPPO D'AMICO (82 anos, de causa não divulgada), roteirista e cineasta italiano, voltado para a comédia; começou como assistente de direção em O delito (Il delitto di Giovanni Episcopo, 1947), de Alberto Lattuada, em que apareceu também em uma ponta; a experiência de ator se encerrou no segundo filme, Belíssima (Bellissima, 1951), de Luchino Visconti, mas a de assistente seguiu por mais cinco filmes, entre os quais Sua majestade, o Sr. Carloni (Prima Comunione, 1950), de Alessandro Blasetti, e Para o teu coração (Casa Ricordi, 1954), de Carmine Gallone; participou dos roteiros de vários de seus filmes e também dos de outros diretores, como Outros tempos (Altri tempi, 1952), de A. Blasetti, e Casta diva (Idem, 1956), de C. Gallone; estreou na direção com Bravíssimo (Idem, 1955), em que dirigiu o comediante Alberto Sordi, seu companheiro em outros filmes, a exemplo de seus episódios para Os complexos (I complessi, 1965) e Esses nossos maridos (I nostri mariti, 1966); dirigiu também o comediante Lando Buzzanca, em O árbitro biruta (L'Arbitro, 1974), O supereficiente (Il domestico, 1974) e O protetor das mulheres (San Pasquale Baylonne, protettore delle donne, 1976), seu 12º trabalho como diretor e com o qual encerrou sua carreira no cinema, para se tornar escritor.