1 de agosto de 2007

Era uma vez em 30 de julho de 2007

INGMAR BERGMAN (89 anos, de causa não divulgada), cineasta sueco, reconhecido como um dos maiores talentos já revelados pelo cinema; estreou na direção com o filme Crise (Kris, 1946); a importância de seus filmes pode ser aquilatada pelos prêmios que conquistaram. Estão relacionados, a seguir, apenas os prêmios concedidos ao diretor e aos filmes, excluídos os dados ao elenco e aos técnicos:

Sorrisos de uma noite de amor (Sommarnattens leende, 1955):
-- prêmio de melhor humor poético, em Cannes
-- prêmio Bodil de melhor filme europeu, Dinamarca

O sétimo selo (Det sjunde inseglet, 1957):
-- prêmio especial do júri, em Cannes
-- prêmio de diretor do melhor filme estrangeiro do Sindicato dos Jornalistas Cinematográficos Italianos
-- prêmio do Círculo de Escritores Cinematográficos, Espanha

Morangos silvestres (Smultronstället, 1957):
-- prêmio da Crítica Cinematográfica Italiana, em Veneza
-- prêmio de melhor filme do Conselho Nacional da Crítica, Estados Unidos
-- prêmio de melhor filme no Festival de Mar del Plata
-- prêmio Kinema Junpo de melhor filme em língua estrangeira, Japão
-- prêmio de diretor do melhor filme estrangeiro do Sindicato dos Jornalistas Cinematográficos Italianos
-- prêmio Globo de Ouro de melhor filme em língua estrangeira
-- prêmio Bodil de melhor filme europeu, Dinamarca
-- prêmio Urso de Ouro, em Berlim

No limiar da vida (Nära livet, 1958):
-- prêmio de melhor diretor, em Cannes

O rosto (Ansiktet, 1958):
-- prêmio especial do júri, em Veneza

A fonte da donzela (Jungfrukällan, 1960):
-- prêmio Globo de Ouro de melhor filme em língua estrangeira
-- prêmio Oscar de melhor filme em língua estrangeira
-- prêmios Kinema Junpo de melhor diretor de filme em língua estrangeira e melhor filme em língua estrangeira, Japão

Através de um espelho (Sasom i en spegel, 1961):
-- prêmio OCIC, em Berlim
-- prêmio Oscar de melhor filme em língua estrangeira

O silêncio (Tystnaden, 1963):
-- prêmios Guldbaggegalan (Besouro de Ouro, o mais importante do cinema sueco) de melhor direção e melhor filme

Persona (Idem, 1966):
-- prêmio Guldbaggegalan de melhor filme, Suécia
-- prêmios de melhor diretor e melhor filme da Sociedade Nacional de Críticos de Cinema, Estados Unidos

A hora do lobo (Vargtimmen, 1968):
-- prêmio de melhor diretor da Sociedade Nacional de Críticos de Cinema, Estados Unidos

Vergonha (Skammen, 1968):
-- prêmios de melhor diretor e melhor filme da Sociedade Nacional de Críticos de Cinema, Estados Unidos
-- prêmio de melhor filme em língua estrangeira do Conselho Nacional da Crítica, Estados Unidos
-- prêmio de melhor filme em língua estrangeira do Círculo de Críticos de Cinema de Kansas City, Estados Unidos
-- prêmio de melhor filme estrangeiro do Círculo de Escritores Cinematográficos, Espanha

A paixão de Ana (En passion, 1969):
-- prêmio de melhor diretor da Sociedade Nacional de Críticos de Cinema, Estados Unidos

Gritos e sussurros (Viskningar och rop, 1972):
-- prêmios de melhor diretor e melhor filme do Círculo de Críticos de Cinema de Nova York
-- prêmio Jussi de melhor diretor estrangeiro, Finlândia
-- prêmio Guldbaggegalan de melhor filme, Suécia
-- prêmio David di Donatello de melhor diretor estrangeiro, Itália
-- Grande Prêmio Técnico, em Cannes
-- outros sete prêmios internacionais

Face a face (Ansikte mot ansikte, 1976):
-- prêmio de melhor filme estrangeiro da Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles
-- prêmio Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro

Sonata de outono (Höstsonaten, 1978):
-- prêmios de melhor diretor e melhor filme em língua estrangeira do Conselho Nacional da Crítica, Estados Unidos
-- prêmio de diretor do melhor filme estrangeiro do Sindicato Nacional dos Jornalistas Cinematográficos Italianos
-- prêmio Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro
-- prêmio Bodil de melhor filme europeu, Dinamarca
Fanny e Alexander (Fanny och Alexander, 1982):
-- prêmio FIPRESCI, em Veneza
-- prêmios de melhor diretor e melhor filme em língua estrangeira do Círculo de Críticos de Cinema de Nova York
-- prêmios Guldbaggegalan de melhor direção e melhor filme, Suécia
-- prêmio Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro
-- prêmio de melhor filme estrangeiro do Sindicato Francês da Crítica de Cinema
-- prêmios David di Donatello de melhor diretor estrangeiro e melhor filme estrangeiro, Itália
-- prêmio César de melhor filme estrangeiro, França
-- prêmio Oscar de melhor filme em língua estrangeira
-- outros três prêmios internacionais.
O cineasta recebeu ainda os seguintes prêmios pelo conjunto da obra:
1 - Memorial Irving G. Thalberg, da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, em 1971
2 - Leão de Ouro, Festival de Veneza, em 1971
3 - Nocciola d'Oro, Festival de Giffoni, Itália, em 1983
4 - Prêmio Luchino Visconti, David di Donatello, Itália, em 1986
5 - Prêmio da Academia Européia do Cinema, em 1988
6 - Prêmio do Sindicato dos Diretores da América, em 1990
7 - Palma das Palmas, Festival de Cannes, em 1997
8 - Prêmio do Júri Ecumênico, Festival de Cannes, em 1998.
(Crédito da foto: http://www.britannica.com/)

Particularidades: Ingmar era pai da diretora Eva Bergman, da atriz Anna Bergman, do ator Mats Bergman e da escritora Linn Ullman. O estilo de seus filmes inspirou o adjetivo "bergmanesque", em inglês. Ele faleceu em sua casa na ilha de Farö, Suécia.