ABBAS KIAROSTAMI (1940-2016), diretor, produtor, roteirista e montador
O cineasta iraniano Abbas Kiarostami morreu de câncer no dia 4 de julho, em Paris, aos 76 anos.
Kiarostami, talvez o mais bem-sucedido cineasta de seus país, não fazia filmes para o grande público. Ocupava-se de temas delicados e profundamente humanos (basta atentar para os títulos de seus filmes para perceber isso), com magistral engenhosidade, e participando de todas as fases da produção de seus filmes. O diretor americano Martin Scorsese declarou que ele "representa o mais alto nível artístico no cinema".
Kiarostami começou a dirigir no início dos anos 1970, mas só emplacou seu primeiro sucesso internacional com "Onde Fica a Casa do Meu Amigo?" (Khane-ye doust kodjast?, Irã, 1987), que recebeu três prêmios no Festival de Locarno, na Suíça. Ele realizou cerca de uma dúzia de longas-metragens de ficção, dentre os quais merecem destaque também "Close-up" (Nema-ye Nazdik, Irã, 1990), premiado como melhor filme no Festival de Montréal, no Canadá, e ainda com o prêmio Fipresci, no Festival de Istambul, na Turquia; "E a Vida Continua" (Zendegi va digar hich, Irã, 1992), que ganhou o prêmio da Crítica na Mostra de São Paulo; "Através das Oliveiras" (Zire darakhatan zeyton, Irã, 1994), premiado em vários festivais pelo mundo; "Gosto de Cereja" (Ta'm e guilass, Irã/ França, 1997), que conquistou a Palma de Ouro de melhor filme no Festival de Cannes, na França; "O Vento nos Levará" (Bad ma ra khahad bord, Irã/França, 1999), que recebeu três prêmios no Festival de Veneza, na Itália, e "Cópia Fiel" (Copie conforme, França/Itália/Bélgica/Irã, 2010), prêmio de melhor filme no Festival de Valladolid, na Espanha, e prêmio da Juventude no Festival de Cannes.
Abbas Kiarostami nasceu em 22 de junho de 1940, em Teerã. Era divorciado e tinha dois filhos. Era pai do cinegrafista, montador e diretor de documentários Bahman Kiarostami.
(Foto: Google Imagens.)
Kiarostami, talvez o mais bem-sucedido cineasta de seus país, não fazia filmes para o grande público. Ocupava-se de temas delicados e profundamente humanos (basta atentar para os títulos de seus filmes para perceber isso), com magistral engenhosidade, e participando de todas as fases da produção de seus filmes. O diretor americano Martin Scorsese declarou que ele "representa o mais alto nível artístico no cinema".
Kiarostami começou a dirigir no início dos anos 1970, mas só emplacou seu primeiro sucesso internacional com "Onde Fica a Casa do Meu Amigo?" (Khane-ye doust kodjast?, Irã, 1987), que recebeu três prêmios no Festival de Locarno, na Suíça. Ele realizou cerca de uma dúzia de longas-metragens de ficção, dentre os quais merecem destaque também "Close-up" (Nema-ye Nazdik, Irã, 1990), premiado como melhor filme no Festival de Montréal, no Canadá, e ainda com o prêmio Fipresci, no Festival de Istambul, na Turquia; "E a Vida Continua" (Zendegi va digar hich, Irã, 1992), que ganhou o prêmio da Crítica na Mostra de São Paulo; "Através das Oliveiras" (Zire darakhatan zeyton, Irã, 1994), premiado em vários festivais pelo mundo; "Gosto de Cereja" (Ta'm e guilass, Irã/ França, 1997), que conquistou a Palma de Ouro de melhor filme no Festival de Cannes, na França; "O Vento nos Levará" (Bad ma ra khahad bord, Irã/França, 1999), que recebeu três prêmios no Festival de Veneza, na Itália, e "Cópia Fiel" (Copie conforme, França/Itália/Bélgica/Irã, 2010), prêmio de melhor filme no Festival de Valladolid, na Espanha, e prêmio da Juventude no Festival de Cannes.
Abbas Kiarostami nasceu em 22 de junho de 1940, em Teerã. Era divorciado e tinha dois filhos. Era pai do cinegrafista, montador e diretor de documentários Bahman Kiarostami.
(Foto: Google Imagens.)