25 de junho de 2009

Era uma vez em 25 de junho de 2009

MICHAEL JACKSON (50 anos, de parada cardíaca), cantor pop norte-americano que atingiu o sucesso em escala planetária, em nível que muito poucos conseguiram; com tamanha fama, era natural que fosse atraído para o cinema; apareceu em alguns filmes, a exemplo de O Mágico Inesquecível (The Wiz, 1978) e Homens de Preto 2 (Men in Black II, 2002); suas músicas foram usadas em trilhas de dezenas de filmes, como De Volta para o Futuro II (Back to the Future Part II, 1989), Free Willy (Idem 1993), Nada a Perder (Nothing to Lose, 1997) e As Panteras (Charlie's Angels, 2000).


Dados biográficos: Michael Joseph Jackson nasceu em 29 de agosto de 1958, em Gary, Indiana. Participou de dois casamentos, o primeiro deles com Lisa Marie Presley. Deixou três filhos, dois dos quais com a mulher do segundo casamento, cuja paternidade biológica (por inseminação artificial) é atribuída ao seu dermatologista, e o outro de mãe de aluguel desconhecida. Certa vez ele se autodefiniu com uma frase lapidar: "Eu sempre serei Peter Pan no meu coração".

Dez filmes subestimados: 4 - Rio Grande

Mais um comentário da relação de dez filmes subestimados. O texto integral foi publicado pelo Jornal Opção de 10 a 16 de maio de 2009 e pelo saite Revista Bula.

4 - Rio Grande (Idem, 1950), de John Ford – Mais que subestimado, este filme foi renegado em seu tempo pelo crítico Vinícius de Moraes, que escreveu um obituário artístico de John Ford, a quem tachou injustamente de “mumificado”.

Na verdade é um belo faroeste, o último da Trilogia da Cavalaria, formada com Sangue de Herói (1948) e Legião Invencível (1949). John Wayne comanda um forte em campanha contra os índios e enfrenta ao mesmo tempo uma guerra particular.

Há 15 anos, durante a Guerra Civil, ele era oficial das tropas nortistas e cumpriu ordem de queimar a propriedade da sulista Maureen O’Hara, sua mulher. Desde então não se falam. Agora têm uma reaproximação provocada pelo filho, que se alistou na cavalaria e foi designado para reforçar o efetivo do forte.

O componente intimista do enredo abre espaço para a música, que assume um papel sem precedente na filmografia do diretor, como lenitivo para as feridas da guerra. Ao final, após a cerimônia de condecorações, ouve-se “Dixie”, um hino sulista. É uma homenagem a Maureen, ordenada pelo general Sheridan, o homem que mandou queimar sua propriedade.

John Ford usa a guerra contra os índios como moldura para um painel minucioso sobre a vida dos cavalarianos na fronteira.
(Foto: http://www.coverbrowser.com/)

Era uma vez em 25 de junho de 2009

FARRAH FAWCETT (62 anos, de câncer), atriz norte-americana mais bem-sucedida na TV que no cinema, tendo atuado em apenas 14 filmes; sua estréia foi numa produção francesa filmada nos Estados Unidos, O Homem Que Eu Amo (Un homme qui me plaît, 1969); outros filmes: Homem e Mulher Até Certo Ponto (Myra Breckinridge, 1970), Fuga no Século 23 (Logan's Run, 1976), Seduzida ao Extremo (Extremities, 1986) e O Apóstolo (The Apostle, 1997). Em 1995 ganhou uma estrela na Calçada da Fama.
(Foto: http://www.nilnews.wordpress.com/)

Dados biográficos: Mary Farrah Leni Fawcett nasceu em 2 de fevereiro de 1947, em Corpus Christi, Texas. Foi casada com o ator Lee Majors. Viveu 17 anos com o ator Ryan O'Neal, com quem teve o filho Redmond O'Neal, também envolvido com o cinema.