6 de março de 2008

Cinema alemão contabiliza os filmes perdidos

Os que gostam de cinema sabem: a filmografia alemã da fase muda se situa entre as mais importantes do mundo, tanto em quantidade quanto em qualidade. Por isso, é muito triste a notícia de que mais de 60% dos filmes mudos alemães se perderam e nunca mais poderão ser vistos. Entre os desaparecidos estão filmes de diretores da importância de Friedrich Wilhelm Murnau (foto). O Arquivo Nacional do Cinema armazena cerca de 150 mil filmes, ou seja, apenas um pequena parte dos filmes rodados na Alemanha. Mesmo o original de Metrópolis (Metropolis, 1927), obra-prima de Fritz Lang, já não existe; a versão atual foi montada a partir de material extraído de diferentes cópias.

A fonte da notícia foi o diretor do Arquivo Nacional em Berlim, Karl Griep, segundo o qual o número de filmes produzidos no período que se estende do pós-guerra até a reunificação do país (1946-1989) é menor do que o da época do nazismo.
A preocupação com o problema existe, mas pouco se fez até agora para evitar novas perdas. Só há quatro anos surgiu uma lei estabelecendo que todo filme produzido na Alemanha seja arquivado, mas só vale para os que recebem financiamento do Estado. E recentemente o ministro da Cultura, Bernd Neumann, anunciou que está pensando na possiblidade de uma nova regulamentação para o setor.
As informações são do saite UOL News.

Era uma vez em 4 de março de 2008

LEONARD ROSENMAN (83 anos, de ataque cardíaco), compositor norte-americano, ganhador de dois Oscars pela adaptação/regência da música de Barry Lyndon (Idem, 1975) e de Esta Terra É Minha Terra (Bound for Glory, 1976); seu 1º trabalho foi para o filme Vidas Amargas (East of Eden, 1955) e, desde então, compôs trilhas para mais de 50 filmes, entre os quais Juventude Transviada (Rebel Without a Cause, 1955), Um Homem Tem Três Metros de Altura (Edge of the City, 1957), Lutando Só pela Glória (Lafayette Escadrille, 1958), O Rei dos Facínoras (The Rise and Fall of Legs Diamond, 1960), O Inferno É para os Heróis (Hell Is for Heroes, 1962), Viagem Fantástica (Fantastic Voyage, 1966), Um Homem Chamado Cavalo (A Man Called Horse, 1970) e Retratos de uma Realidade (Cross Creek, 1982). Ganhou o prêmio ASCAP (American Society of Composers Authors and Publishers), pela trilha do filme Jornada nas Estrelas VI - A Volta para a Terra (Star Trek IV: The Voyage Home, 1986), e dois Emmy, por trabalhos para a TV. Nasceu em 7 de setembro de 1924, no Brooklyn, Nova York.

(Crédito da foto: http://www.maniadb.com/)