1 de fevereiro de 2014

MAXIMILIAN SCHELL (1930-2014), ator



 
O ator austríaco Maximilian Schell morreu hoje, de pneumonia, em Innsbruck, Áustria. Tinha 83 anos.
Schell fez sucesso inclusive trabalhando em Hollywood.
Entre seus mais de 60 filmes estão "Os Deuses Vencidos" (The Young Lions, 1958), "Julgamento em Nuremberg" (Judgment at Nuremberg, 1961), que lhe deu o Globo de Ouro e o Oscar de melhor ator, "Topkapi" (Idem, 1964), "O Dossiê de Odessa" (The Odessa File, 1974), "A Cruz de Ferro" (Cross of Iron, 1977) e "Impacto Profundo" (Deep Impact, 1998).
Ele ganhou vários outros prêmios, inclusive alguns pela carreira.
Maximilian Schell nasceu em 8 de dezembro de 1930, em Viena. Era irmão das atrizes Maria Schell (1926-2005) e Immy Schell (1935-1992), e do ator Carl Schell, além de pai da atriz Nastassja Schell. Deixou viúva a mulher do seu segundo casamento.

MIKLÓS JANCSÓ (1921-2014), diretor



 
O cineasta húngaro Miklós Jancsó morreu no dia 31 de janeiro, aos 92 anos.
Um dos mais importantes cineastas de seu país, embora pouco conhecido no Brasil, Jancsó ganhou o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes pelo filme "Salmo Vermelho" (Még kér a nép, 1972).
Entre os seus mais de 30 filmes de longa-metragem estão "Os sem Esperança" (Szegénylegények, 1966), "Vermelhos e Brancos"  (Csillagosok, katonák, 1967) e "Vícios e Prazeres" (Vizi privati, pubbliche virtù, 1976).
Seus filmes se caracterizam pela lentidão, devido ao seu estilo de filmar planos muito longos.
Miklós Jancsó nasceu em 27 de setembro de 1921, em Vac, Hungria. Era pai do cinegrafista Nyika Jancsó, da figurinista Katalin Jancsó e do montador Dávid Jancsó; e pai adotivo do ator Zoltán Jancsó. Deixou viúva a montadora Zsuzsa Csákány, a mulher do seu segundo casamento.