ANDRZEJ WAJDA (1926-2016), diretor
O diretor e roteirista polonês Andrzej Wajda morreu no dia 9 de outubro, em Varsóvia, de insuficiência pulmonar. Tinha 90 anos.
O mais importante cineasta de seu país, Wajda estreou na direção com "Geração" (Pokolenie, 1955) e, na sequência, realizou dois filmes que fizeram grande sucesso internacional, ambos sobre a ocupação nazista da Polônia: "Kanal" (Idem, 1957), que ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes, e "Cinzas e Diamantes" (Popiól i diament, 1958), que recebeu o prêmio da crítica internacional (Fipresci) no Festival de Veneza.
Sua ampla filmografia inclui também "Terra Prometida" (Ziemia obiecana, 1975), premiado nos Festivais de Moscou, na Rússia, e de Valladolid, na Espanha, "O Homem de Mármore" (Czlowiek z marmoru, 1977), que lhe garantiu outro prêmio Fipresci em Cannes, "Sem Anestesia" (Bez znieczulemia, 1978), que recebeu o Prêmio do Júri Ecumênico em Cannes, "O Maestro" (Dyrygent, 1980), agraciado no Festival de San Sebastián, na Espanha, com os prêmios Fipresci e OCIC, "O Homem de Ferro" (Czlowiek z zelaza, 1981), que conquistou a Palma de Ouro de melhor filme em Cannes, e "Katyn" (Idem, 2007). No ano 2000, ele ganhou um Oscar honorário pelo conjunto da obra.
Sempre atento à história de seu país, Wajda tratou muitas vezes em seus filmes tanto da ocupação nazista quanto da ocupação soviética na Polônia. No filme "O Maestro", por exemplo, ele compara os estilos de liderança de dois maestros: um age democraticamente e o outro tem um comportamento autoritário, como é típico dos líderes comunistas. Em "Katyn", ele trata da história de milhares de oficiais do Exército polonês, inclusive o seu próprio pai, que foram assassinados pela KGB soviética, em 1940, na Floresta de Katyn.
Andrzej Witold Wajda nasceu em 6 de março de 1926, em Suwalki, Polônia. Foi eleito senador para o período de 1989 a 1991. Deixou viúva a atriz e figurinista Krystyna Zachwatowicz, mulher do seu quarto casamento. Era pai da atriz Karolina Wajda, filha do seu terceiro casamento.
(Foto: Google Imagens.)
O mais importante cineasta de seu país, Wajda estreou na direção com "Geração" (Pokolenie, 1955) e, na sequência, realizou dois filmes que fizeram grande sucesso internacional, ambos sobre a ocupação nazista da Polônia: "Kanal" (Idem, 1957), que ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes, e "Cinzas e Diamantes" (Popiól i diament, 1958), que recebeu o prêmio da crítica internacional (Fipresci) no Festival de Veneza.
Sua ampla filmografia inclui também "Terra Prometida" (Ziemia obiecana, 1975), premiado nos Festivais de Moscou, na Rússia, e de Valladolid, na Espanha, "O Homem de Mármore" (Czlowiek z marmoru, 1977), que lhe garantiu outro prêmio Fipresci em Cannes, "Sem Anestesia" (Bez znieczulemia, 1978), que recebeu o Prêmio do Júri Ecumênico em Cannes, "O Maestro" (Dyrygent, 1980), agraciado no Festival de San Sebastián, na Espanha, com os prêmios Fipresci e OCIC, "O Homem de Ferro" (Czlowiek z zelaza, 1981), que conquistou a Palma de Ouro de melhor filme em Cannes, e "Katyn" (Idem, 2007). No ano 2000, ele ganhou um Oscar honorário pelo conjunto da obra.
Sempre atento à história de seu país, Wajda tratou muitas vezes em seus filmes tanto da ocupação nazista quanto da ocupação soviética na Polônia. No filme "O Maestro", por exemplo, ele compara os estilos de liderança de dois maestros: um age democraticamente e o outro tem um comportamento autoritário, como é típico dos líderes comunistas. Em "Katyn", ele trata da história de milhares de oficiais do Exército polonês, inclusive o seu próprio pai, que foram assassinados pela KGB soviética, em 1940, na Floresta de Katyn.
Andrzej Witold Wajda nasceu em 6 de março de 1926, em Suwalki, Polônia. Foi eleito senador para o período de 1989 a 1991. Deixou viúva a atriz e figurinista Krystyna Zachwatowicz, mulher do seu quarto casamento. Era pai da atriz Karolina Wajda, filha do seu terceiro casamento.
(Foto: Google Imagens.)