Era uma vez em 31 de março de 2008
JULES DASSIN (96 anos, em conseqüência de uma gripe), diretor e roteirista norte-americano, que fez carreira bem-sucedida em Hollywood, na qual se inclui uma série de filmes policiais noir: Brutalidade (Brute Force, 1947), Cidade Nua (The Naked City, 1948), Mercado de Ladrões (Thieves' Highway, 1949) e Sombras do Mal (The Night and the City, 1950); depois, vítima da caça às bruxas macartista, foi incluído na famigerada lista negra dos estúdios e precisou emigrar-se para a Europa, continuando a realizar filmes interessantes, a exemplo de Rififi (Du rififi chez les hommes, 1955), que lhe deu o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes, além de dois prêmios menores, e Aquele que Deve Morrer (Celui qui doit mourir, 1957), menção especial do prêmio OCIC, também em Cannes; na Grécia, encontrou um segundo lar e pôde continuar a realizar filmes de sucesso, como Nunca aos Domingos (Pote tin kyriaki, 1960), Profanação (Phaedra, 1962) e Topkapi (Idem, 1964). Em 1997, recebeu do Festival de Munique um prêmio pela carreira.