9 de novembro de 2016

NADIR FERNANDES (1927-2016), atriz


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A atriz e ex-modelo brasileira Nadir Fernandes morreu no dia 7 de novembro, em São Paulo, aos 79 anos.

Tendo começado no teatro, Nadir estreou no cinema como uma amazona no filme americano filmado no Brasil "Escravos do Amor das Amazonas" (Love Slaves of the Amazons, 1957), de Curt Siodmak.

Depois, levou um bom tempo até conseguir um papel em filme brasileiro, o que aconteceu em "São Paulo S/A" (1965), de Luís Sérgio Person. A partir daí, sua carreira progrediu satisfatoriamente, tendo ela atuado em oito filmes até o início da década de 1970, período em que se destacam "O Anjo Assassino" (1967), "O Enterro da Cafetina" (1970) e "Cordélia, Cordélia" (1971).

Nos anos 1970, com a pornochanchada dominando o mercado cinematográfico brasileiro, ela se tornou uma das musas do gênero, emprestando sua beleza para 13 filmes, incluindo "Os Garotos Virgens de Ipanema" (1973), "A Virgem e o Machão" (1974), "O Sexualista" (1975), "Snuff -  Vítimas do Prazer" (1977) e "Os Melhores Momentos da Pornochanchada" (1978), após o qual ela se casou e abandonou o cinema.

Nadir Fernandes nasceu em 27 de fevereiro de 1937, em São Paulo. Deixou viúvo Francisco José Luccas Netto, proprietário da FJ Lucas, empresa de exibição e distribuição de filmes.

(Foto: Google Imagens.)

RAOUL COUTARD (1924-2016), diretor de fotografia


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O diretor de fotografia francês Raoul Coutard morreu no dia 8 de novembro, em Boucau, perto de Bayona, sudoeste da França. Tinha 92 anos.

Coutard foi talvez o mais importante fotógrafo da Nouvelle Vague, movimento de renovação do cinema francês e mundial nos anos 1960. As suas principais contribuições foram o uso da câmera na mão e da luz natural. Seu primeiro trabalho inovador, considerado um divisor de águas na história do cinema, foi a fotografia de "Acossado" (À bout de souflle, 1960), de Jean-Luc Godard.

Tendo se tornado o fotógrafo preferido de Godard, fez outros 16 trabalhos para o cineasta, entre os quais estão "Uma Mulher É uma Mulher" (Une femme est une femme, 1961), "Viver a Vida" (Vivre sa vie, 1962), "O Desprezo" (Le mépris, 1963), "Bando à Parte" (Bande à part, 1964), "O Demônio das Onze Horas" (Pierrot le fou, 1965), "Week-End à Francesa" (Week End, 1967) e "Carmen de Godard" (Prénom Carmen, 1983), que recebeu prêmios pela fotografia nos Festivais de Cannes e Veneza.

Outro cineasta de grande prestígio com quem colaborou foi François Truffaut. Entre os seus cinco trabalhos juntos estão "Atire no Pianista" (Tirez sur le pianiste, 1960), "Jules e Jim - Uma Mulher para Dois" (Jules et Jim, 1962), "Um Só Pecado" (Le peau douce, 1964) e "A Noiva Estava de Preto" (La mariée était en noir, 1968).

Dentre sua filmografia de mais de 70 títulos se destacam também "Lola, a Flor Proibida" (Lola, 1961), de Jacques Demy, "Férias Portuguesas" (Vacances portugaises, 1963), de Pierre Kast, "O Marinheiro de Gibraltar" (The Sailor from Gibraltar, 1967), de Tony Richardson, além de "Z" (Idem, 1969) e "A Confissão" (L'aveu, 1970), ambos de Costa-Gavras.

Raoul Coutard nasceu em 16 de setembro de 1924, em Paris.

(Foto: Google Imagens.)

JUD KINBERG (1925-2016), produtor


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O produtor americano Jud Kinberg morreu no dia 2 de novembro, em Nova York, aos 91 anos.

Kinberg começou sua carreira como produtor associado e, nessa condição, participou de cinco filmes nos anos 1950, entre eles "Um Homem e Dez Destinos" (Executive Suite, 1954), de Robert Wise, "O Tesouro do Barba Rubra" (Moonfleet, 1955), de Fritz Lang, e "Sede de Viver" (Lust for Life, 1956), de Vincente Minnelli.

Após um interregno trabalhando para a TV, participou como produtor de outros seis filmes nos anos 1960 e 70, para em seguida se dedicar exclusivamente à TV. Da sua segunda fase no cinema só merece ser lembrado "O Colecionador" (The Collector, 1965), de William Wyler.

Jud Kinberg nasceu em 7 de julho de 1925, em Nova York. Deixou viúva Monica Menell-Kinberg, com quem tinha um filho, o produtor e roteirista Simon Kinberg.