DOMINGOS DE OLIVEIRA (1936-2019), Diretor
O diretor, roteirista e ator Domingos de Oliveira morreu no dia 23 de março, no Rio de Janeiro, aos 82 anos. A causa da morte não foi divulgada, mas se sabe que ele sofria do mal de Parkinson.
Uma das mais importantes figuras do cinema brasileiro, Domingos fez de tudo um pouco na sétima arte e ganhou muitos prêmios por várias funções que desempenhou.
Sua filmografia como diretor inclui 18 filmes, entre os quais estão "Todas as Mulheres do Mundo" (1966), que lhe deu os prêmios de melhor filme e melhor diretor no Festival de Brasília, "Edu, Coração de Ouro" (1968), "É Simonal" (1970), "A Culpa" (1971), "Vida Vida" (1977), "Amores" (1998), pelo qual recebeu o prêmio de melhor filme (eleito pelo público), o prêmio da crítica e o prêmio especial do júri, no Festival de Gramado, "Separações" (2002), pelo qual ganhou os prêmios de melhor filme e melhor ator, no Festival de Mar del Plata, na Argentina, "Feminices" (2004), que lhe rendeu o prêmio de melhor filme brasileiro na Mostra Internacional de São Paulo, "Juventude" (2008), prêmios de melhor diretor e melhor roteiro no Festival de Gramado, e melhor roteiro da Associação Paulista de Críticos de Arte, "Primeiro Dias de um Ano Qualquer" (2012), melhor roteiro no Festival de Gramado, "Infância" (2014), melhor roteiro no Festival de Gramado, e "Barata Ribeiro, 716" (2016), pelo qual conquistou, no Festival de Gramado, os prêmios de melhor filme, melhor diretor e melhor trilha musical, além do prêmio pelo roteiro no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.
Domingos de Oliveira nasceu em 28 de setembro de 1936, no Rio de Janeiro. Deixou viúva a atriz e roteirista Priscilla Rozenbaum, mulher do seu terceiro casamento. Teve uma filha fora dos casamentos, a atriz Maria Mariana.
(Foto: Leila Diniz, em "Todas as Mulheres do Mundo" - Google Imagens/facebook.com)