Era uma vez em 19 de junho de 2007
ANTONIO AGUILAR (1919-2007), ator e cantor mexicano, que estreou em Um recanto perto do céu (Un rincón cerca del cielo, 1952); estrelou muitos faroestes à mexicana, com a música de mariachis, dos anos 1950 aos 70; atuou em La Cucaracha (Idem, 1959), com Maria Félix, a maior beldade do cinema mexicano, no papel-título; como seus filmes faziam sucesso no Brasil, vieram filmar com ele aqui Caminho da esperança (Rumbo a Brasilia, 1961); teve uma oportunidade em Hollywood, com o prenome abreviado para Tony, no faroeste Jamais foram vencidos (The Undefeated, 1969), com John Wayne; interpretou grandes figuras históricas do México, em Emiliano Zapata (Idem, 1970), que lhe deu um Prêmio ACE (concedido em Nova Iorque aos latinos) de melhor ator, e A morte de Pancho Villa (La muerte de Pancho Villa, 1974); encerrou a carreira fazendo outra vez Pancho Villa em O sangue de um valente (La sangre de un valiente, 1993); foi também produtor e roteirista. Em 1997, ganhou um prêmio Ariel de Ouro Especial, da Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas, por sua "inestimável contribuição e divulgação do cinema mexicano".
(Crédito da foto: http://www.rincongrupero.com/)
Curiosidade: Ator dedicado exclusivamente ao cinema, Antonio Aguilar fez 125 filmes. A Folha Online noticiou que ele fez 167 filmes. Faleceu de pneumonia, aos 88 anos, na Cidade do México. Deixou viúva a atriz Flor Silvestre.