JEAN-LOUIS TRINTIGNANT (1930-2022), Ator
O ator francês Jean-Louis Trintignant morreu no dia 17 de junho, em Uzès, Gard, de causas naturais. Tinha 91 anos.
Trintignant começou sua carreira no cinema no meado dos anos 1950 e ainda estava em atividade.
Sua filmografia conta mais de 120 títulos, dentre os quais se destacam "E Deus Criou a Mulher" (Et Dieu créa la femme, França, 1956), "Verão Violento" (Estate violenta, Itália/França, 1959), "Um Homem, uma Mulher" (Un homme et une femme, França, 1966), "Z" (Idem, França/ Argélia, 1969), pelo qual ganhou o prêmio de melhor ator no Festival de Cannes, "O Conformista" (Il conformista, Itália/França/ Alemanha Ocidental, 1970), "O Deserto dos Tártaros" (Il deserto dei tartari, Itália/França/Alemanha Ocidental, 1976), "Casanova e a Revolução" (La nuit de Varennes, França/Itália, 1982), "De Repente num Domingo" (Vivement dimanche!, França, 1983), "A Fraternidade É Vermelha" (Trois couleurs: Rouge, Suíça/França/Polônia, 1994) e "Amor" (Amour, Áustria/ França/Alemanha, 2012), que lhe valeu o prêmio César de melhor ator, da Academia Francesa de Cinema.
Jean-Louis Trintignant nasceu em 11 de dezembro de 1930, em Piolenc, Vaucluse, França. Deixou viúva a mulher do seu terceiro casamento. Teve três filhos do segundo casamento. Era pai da atriz Marie Trintignant (1962-2003) e avô dos atores Roman Kolinka e Jules Benchetrit.