EDUARDO FAJARDO (1924-2019), Ator

O ator espanhol Eduardo Fajardo morreu no dia 4 de julho, no México, onde estava em visita ao filho. Tinha 94 anos.

A carreira de Fajardo se divide em três fases. Ele começou no cinema espanhol, em 1947, e apareceu em cerca de 30 filmes, até 1953. Desta fase, apenas dois de seus filmes são conhecidos no Brasil: "Delírio de Amor" (Locura de amor, 1948) e "Uma Mulher Qualquer" (Una mujer cualquiera, 1949).

Depois, ele migrou para o cinema mexicano e atuou em 14 filmes, entre 1954 e 1964. Deste período, também dois filmes somente tiveram lançamento no Brasil: "A Víbora" (La intrusa, 1954) e "Amor Índio" (Tizoc - Amor indio, 1957).

De volta a Espanha, a partir de 1965, ele teve a fase mais produtiva da sua carreira, atuando em outros 120 filmes, dezenas dos quais são coproduções ítalo-espanholas. Ficou mais conhecido por interpretar papéis de vilão em muitos spaghetti westerns, diversos deles protagonizados pelo brasileiro Anthony Steffen (nome artístico de Antônio de Teffé). Eis alguns exemplos: "Frente a Frente com os Pistoleiros" (Una bara per lo sceriffo, 1965), "A Grande Noite de Ringo" (La grande notte di Ringo, 1966), "Django" (Idem, 1966), "Adios, Hombre" (Idem, 1967), "Uma Winchester entre Mil" (Killer, adios, 1968), "O Pistoleiro de Passo Bravo" (Uno straniero a Paso Bravo, 1968), "Os Violentos Vão para o Inferno" (Il mercenario, 1968), "Rebelião de Brutos" (O Cangaceiro, 1970), "Apocalipse Joe" (Un uomo chiamato Apocalisse Joe, 1970) e "Companheiros" (Vamos a matar, compañeros, 1970).

Eduardo Martínez Fajardo nasceu em 14 de agosto de 1924, em Meis, Galícia, Espanha.

(Foto: Google Imagens/bangbangitaliana.blogspot.com)

PIERRE LHOMME (1930-2019), Diretor de Fotografia

O diretor de fotografia francês Pierre Lhomme morreu no dia 4 de julho, em Arles, França, aos 89 anos.

Lhomme, que contava com mais de 60 longas-metragens no currículo, recebeu o Grande Prêmio Técnico no Festival de Cannes, o BAFTA da Academia Britânica e o César da Academia Francesa, pela fotografia de "Cyrano" (Cyrano de Bergerac, 1990), e outro César pela fotografia de "Camille Claudel" (Idem, 1988).

Da sua filmografia, constam também "A Farsa do Amor e da Guerra" ( La vie de château, 1966), "Esse Mundo É dos Loucos" (Le roi de coeur, 1966), "O Exército das Sombras" (L'armée des ombres, 1969), "Quatro Noites de um Sonhador" (Quatre Nouits d'un rêveur, 1971), "A Mãe e a Puta" (La maman et la putain, 1973), "O Selvagem" (Le sauvage, 1975) e "Ronda Mortal" (Mortelle randounée, 1983).

Pierre Lhomme nasceu em 5 de abril de 1930, em Boulogne-Billancourt, Hauts-de-Seine, França.

(Foto: Gerard Depardieu em "Cyrano" - Google Imagens/ forumluisatodi.pt)