20 de janeiro de 2016

ETTORE SCOLA (1931-2016), diretor e roteirista


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O roteirista e diretor italiano Ettore Scola morreu no dia 19 de janeiro, em Roma, aos 84 anos.
Embora não pudesse ser comparado aos compatriotas Luchino Visconti, Federico Fellini e Vittorio De Sica, Scola era o último grande diretor sobrevivente de sua geração.
Ele começou no cinema como roteirista em 1953 e participou de mais de 80 roteiros. Como diretor, seu primeiro trabalho foi "Fala-se de Mulheres" (Se permettete parliamo di done, 1964), e seu primeiro sucesso foi com um filme de título quilométrico: "Conseguirão os Nossos Heróis Encontrar o Amigo Misteriosamente Desaparecido na África?"  (Riusciranno i nostri eroi a ritrovari l'amico misteriosamente scomparso in Africa?, 1968).
Entre os seus filmes mais importantes estão também "Nós que Nos Amávamos Tanto" (C'eravamo tanto amati, 1974), que lhe deu o prêmio César francês de melhor filme estrangeiro, "Feios, Sujos e Malvados"  (Brutti, sporchi e cattivi, 1976), pelo qual ganhou o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes, "Um Dia Muito Especial" (Una giornata particolare, 1977), que lhe valeu outro César de melhor filme estrangeiro, "O Terraço" (La terrazza, 1980), pelo qual ganhou o prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes, "Casanova e a Revolução" (La nuit de Varennes, 1982), "O Baile" (Le bal, 1983), que lhe garantiu o prêmio de melhor diretor no Festival de Berlim, e "A Família" (La famiglia, 1987).
Ettore Scola nasceu em 10 de maio de 1931, em Trevico, Itália. Deixou viúva Gigliola Scola, com quem tinha duas filhas: a roteirista e assistente de direção Paola Scola e a roteirista Silvia Scola.