DEBBIE REYNOLDS (1932-2016), Atriz
A atriz cantante americana Debbie Reynolds morreu de AVC no dia 28 de dezembro, em Los Angeles. Tinha 84 anos e morreu um dia após a morte da filha Carrie Fisher.
Sua carreira começou aos 16 anos, imediatamente após ganhar o concurso de Miss Burbank, em 1948, e teve dois momentos distintos. O primeiro, de 1948 a 1968, período em que se dedicou exclusivamente ao cinema e foi uma das maiores estrelas de Hollywood, tendo atuado em 35 filmes, com predomínio absoluto de comédias e musicais.
Entre os filmes mais importantes dessa fase estão "Três Palavrinhas" (Three Little Words, 1950), "Quando Canta o Coração" (Two Weeks with Love, 1950), "Cantando na Chuva" (Singin' in the Rain, 1952), "Armadilha Amorosa" (The Tender Trap, 1955), "A Festa do Casamento" (The Catered Affair, 1956), pelo qual ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante do Conselho Nacional da Crítica dos EUA, "A Flor do Pântano" (Tammy and the Bachelor, 1957), "A Taberna das Ilusões Perdidas" (The Rat Race, 1960), "A Conquista do Oeste" (How the West Was Won, 1962), "A Inconquistável Molly" (The Unsinkable Molly Brown, 1964) e "Lua de Mel com Papai" (How Sweet It Is!, 1968).
O segundo período de sua carreira se deu após ter seu próprio show na TV, o "The Debbie Reynolds Show" (1969-1970), quando passou a se dedicar mais à TV, aparecendo eventualmente em filmes ou emprestando sua voz a desenhos animados. Justificou seu relativo afastamento do cinema, declarando: "Parei de fazer filmes porque não gosto de tirar a roupa. Talvez seja realismo, mas, na minha opinião, é sujeira total".
Entre os sete filmes desse período estão "Obsessão Sinistra" (What's the Matter with Helen?, 1971), "O Guarda-Costas" (The Bodyguard, 1992), "Entre o Céu e a Terra" (Heaven & Earth, 1993), "Mãe É Mãe" (Mother, 1996) e "Como Agarrar Meu Ex-Namorado" (One for the Money, 2012), com o qual se despediu do cinema.
Em 1997, ela ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood e, em 2016, o prêmio humanitário Jean Hersholt, da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Recebeu vários prêmios pela carreira.
Nasceu Mary Frances Reynolds em 1º de abril de 1932, em El Paso, Texas. Seus três casamentos terminaram em divórcio. Seu segundo marido, o magnata da indústria de calçados Harry Karl (1914-1982), perdeu no jogo toda a fortuna de ambos, forçando-a a viver uns tempos no seu carro Cadillac. Ela mesma veio a ter um cassino em Las Vegas, que precisou fechar em 1997, por problemas financeiros. Ultimamente, aplicava todo seu dinheiro no Museu de Hollywood, para o qual reuniu cerca de 50 mil itens, entre trajes, adereços e equipamentos de cinema. Teve dois filhos do seu primeiro casamento, com o ator Eddie Fisher (1928-2010), a atriz Carrie Fisher (1956-2016) e o ator e diretor Todd Fisher.
Suas últimas palavras, para o filho Todd, foram: "I miss her so much, I want to be with Carrie".
(Foto: Google Imagens.)
Sua carreira começou aos 16 anos, imediatamente após ganhar o concurso de Miss Burbank, em 1948, e teve dois momentos distintos. O primeiro, de 1948 a 1968, período em que se dedicou exclusivamente ao cinema e foi uma das maiores estrelas de Hollywood, tendo atuado em 35 filmes, com predomínio absoluto de comédias e musicais.
Entre os filmes mais importantes dessa fase estão "Três Palavrinhas" (Three Little Words, 1950), "Quando Canta o Coração" (Two Weeks with Love, 1950), "Cantando na Chuva" (Singin' in the Rain, 1952), "Armadilha Amorosa" (The Tender Trap, 1955), "A Festa do Casamento" (The Catered Affair, 1956), pelo qual ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante do Conselho Nacional da Crítica dos EUA, "A Flor do Pântano" (Tammy and the Bachelor, 1957), "A Taberna das Ilusões Perdidas" (The Rat Race, 1960), "A Conquista do Oeste" (How the West Was Won, 1962), "A Inconquistável Molly" (The Unsinkable Molly Brown, 1964) e "Lua de Mel com Papai" (How Sweet It Is!, 1968).
O segundo período de sua carreira se deu após ter seu próprio show na TV, o "The Debbie Reynolds Show" (1969-1970), quando passou a se dedicar mais à TV, aparecendo eventualmente em filmes ou emprestando sua voz a desenhos animados. Justificou seu relativo afastamento do cinema, declarando: "Parei de fazer filmes porque não gosto de tirar a roupa. Talvez seja realismo, mas, na minha opinião, é sujeira total".
Entre os sete filmes desse período estão "Obsessão Sinistra" (What's the Matter with Helen?, 1971), "O Guarda-Costas" (The Bodyguard, 1992), "Entre o Céu e a Terra" (Heaven & Earth, 1993), "Mãe É Mãe" (Mother, 1996) e "Como Agarrar Meu Ex-Namorado" (One for the Money, 2012), com o qual se despediu do cinema.
Em 1997, ela ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood e, em 2016, o prêmio humanitário Jean Hersholt, da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Recebeu vários prêmios pela carreira.
Nasceu Mary Frances Reynolds em 1º de abril de 1932, em El Paso, Texas. Seus três casamentos terminaram em divórcio. Seu segundo marido, o magnata da indústria de calçados Harry Karl (1914-1982), perdeu no jogo toda a fortuna de ambos, forçando-a a viver uns tempos no seu carro Cadillac. Ela mesma veio a ter um cassino em Las Vegas, que precisou fechar em 1997, por problemas financeiros. Ultimamente, aplicava todo seu dinheiro no Museu de Hollywood, para o qual reuniu cerca de 50 mil itens, entre trajes, adereços e equipamentos de cinema. Teve dois filhos do seu primeiro casamento, com o ator Eddie Fisher (1928-2010), a atriz Carrie Fisher (1956-2016) e o ator e diretor Todd Fisher.
Suas últimas palavras, para o filho Todd, foram: "I miss her so much, I want to be with Carrie".
(Foto: Google Imagens.)