Era uma vez em 11 de janeiro de 2010
ERIC ROHMER (89 anos, de causa não divulgada), cineasta francês da "nouvelle vague", que foi crítico e, inclusive, editor da revista Cahiers du Cinéma; adorado pela crítica e ignorado pelo público, não conquistou a mesma notoriedade que seus companheiros de geração; às vezes enveredava por uma temática a que dedicava todo um ciclo de filmes: Contos Morais, Comédias e Provérbios, Contos das Estações; realizou 23 filmes de longa-metragem, entre eles O Signo do Leão (Le signe du lion, 1959), A Colecionadora (La collectionneuse, 1967), prêmios Especial do Júri e de melhor filme para a juventude no Festival de Berlim, Minha Noite com Ela (Ma nuit chez Maud, 1969), prêmios de melhor filme estrangeiro no Festival de San Sebastián, de melhor filme do Sindicado Francês dos Críticos de Cinema, e de melhor roteiro do Círculo de Críticos de Cinema de Nova York e da Sociedade Nacional de Críticos de Cinema dos EUA, O Joelho de Claire (Le genou de Claire, 1970), prêmios de melhor filme no Festival de San Sebastián, de melhor filme do Sindicato Francês dos Críticos de Cinema, e prêmio Louis Delluc da indústria francesa de cinema, A Marquesa d'O (La marquise von O..., 1976), Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes, O Raio Verde (Le rayon vert, 1986), prêmio de melhor filme no Festival de Veneza, e Conto de Outono (Conte d'automne, 1998), prêmios de melhor filme em língua estrangeira da Sociedade Nacional de Críticos de Cinema dos EUA, e de melhor roteiro no Festival de Veneza. Ganhou um prêmio especial do Festival de Montreal pelo ciclo Comédias e Provérbios, em 1987; pela carreira, recebeu o prêmio Luchino Visconti da Academia do Cinema Italiano, em 1990, e o Leão de Ouro do Festival de Veneza, em 2001.