6 de abril de 2008

Era uma vez em 6 de abril de 2008

CHARLTON HESTON (83 anos, do mal de Alzheimer), ator norte-americano que se celebrizou na década de 1950 por atuar em grandes sucessos como O Maior Espetáculo da Terra (The Greatest Show on Earth, 1952), Os Dez Mandamentos (The Ten Commandments, 1956) e Ben-Hur (Idem, 1959), pelo qual ganhou o Oscar de melhor ator; já estreou como ator principal, aos 17 anos, em Peer Gynt (1941), baseado em peça homônima de Henrik Ibsen; foram ao todo 72 filmes, entre os quais citam-se clássicos como A Marca da Maldade (Touch of Evil, 1958), Da Terra Nascem os Homens (The Big Country, 1958), El Cid (Idem, 1961), 55 Dias em Pequim (55 Days at Peking, 1963), Agonia e Êxtase (The Agony and the Ecstasy, 1965), O Senhor da Guerra (The War Lord, 1965), Planeta dos Macacos (Planet of the Apes, 1968), e Os Três Mosqueteiros (The Three Musketeers, 1973). Entre os muitos prêmios que ganhou citam-se o Bronze Wrangler (Vaqueiro de Bronze) da Western Heritage, pelo faroeste E o Bravo Ficou Só (Will Penny, 1968), três prêmios honorários (life achievement), o prêmio humanitário Jean Hersholt e uma estrela na Calçada da Fama.


Dados biográficos: John Charles Carter, ou simplesmente Chuck, nasceu em Evanston, Illinois, no dia 4 de outubro de 1924. Desde 1944 era casado com a atriz Lydia Clarke, com quem teve um filho, o diretor, roteirista e produtor Fraser Clarke Heston, além de uma filha dotiva. Foi presidente do sindicato dos atores (1966-1971) e da National Rifle Association of America (eleito em 1998 e reeleito em 2001). Em 2003 foi condecorado com a Presidential Medal of Freedom, a mais alta comenda civil dos EUA. O American Film Institute criou em 2003 o Prêmio Charlton Heston, do qual ele foi o primeiro recipiente. Morreu em sua casa, em Beverly Hills, após seis anos de padecimento do mal de Alzheimer.