ARTUR BRAUNER (1918-2019), Produtor

O produtor e roteirista alemão Artur Brauner morreu no dia 7 de julho, em Berlim, aos 100 anos.

Brauner participou, entre 1946 a 2018, da produção de mais de 250 filmes, dos quais são conhecidos no Brasil menos de 30. Dentre os que tiveram lançamento no Brasil se destacam "Epílogo" (Epilog: Das Geheimnis der Orplid, Alemanha Ocidental, 1950), "O Filho do Tizar" (Der Zarewitsch, Alemanha Ocidental/França, 1954), "Quando o Amor É Pecado" (Die Ratten, Alemanha Ocidental, 1955), "O Tigre da Índia" (Der Tiger von Eschnapur, Alemanha Ocidental/França/Itália, 1959), "O Sepulcro Indiano" (Das indische Grabmal, Alemanha Ocidental/França/ Itália, 1959), "Os Mil Olhos do Dr. Mabuse" (Die 1000 Augen des Dr. Mabuse, Alemanha Ocidental/França/Itália, 1960), "A Batalha Final dos Apaches" (Old Shatterhand, Alemanha Ocidental/França/Itália/ Iugoslávia, 1964), "O Tirano" (Columna, Romênia/Alemanha Ocidental, 1968), "O Jardim dos Finzi Contini" (Il giardino dei Finzi Contini, Itália/Alemanha Ocidental, 1970), "A Rosa Branca" (Die weisse Rose, Alemanha Ocidental, 1982) e "Filhos da Guerra" (Europa Europa, Alemanha/França/Polônia, 1990).

Ele participou também, como roteirista, de mais de 30 filmes.

Nasceu Abraham Brauner em 1º de agosto de 1918, em Lódz, Polônia. De família judia, após a Alemanha invadir seu país, em 1939, ele e sua família fugiram para a Rússia. Finda a guerra, ele foi para a Alemanha e começou sua carreira no cinema. Era viúvo da figurinista Maria Brauner (1927-2017), com quem teve quatro filhos. Era irmão do produtor Wolf Brauner e tio da atriz Sharon Brauner.

(Foto: Pierre Brice e Lex Barker em "A Batalha Final dos Apaches" - Google Imagens/dw.com)