31 de maio de 2018

FRANK DOUBLEDAY (1945-2018), Ator

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O ator característico americano Frank Doubleday morreu no dia 3 de março, em Los Angeles, de câncer de esôfago. Tinha 73 anos.

Especializado em papéis de vilão e de psicopata, Doubleday trabalhou mais na TV que no cinema, tendo atuado em apenas 13 filmes, dentre os quais se destacam "Assalto à 13ª DP" (Assault on Precinct 13, 1976), "O Grande Engano" (The Big Fix, 1978), "A Juventude de Butch Cassidy" (Butch and Sundance: The Early Days, 1979), "Fuga de Nova York" (Escape from New York, 1981) e "Nos Bastidores da Notícia" (Broadcast News, 1987).

Desde os anos 1990 que ele estava afastado do cinema e da TV para se dedicar ao teatro, trabalhando inclusive como diretor, além de dar aulas de interpretação.

Frank Doubleday nasceu em 28 de janeiro de 1945, em Norwich, Connecticut, mas foi criado no estado da Califórnia. Deixou viúva a atriz Christina Hart, com quem tinha duas filhas, as atrizes Kaitlin Doubleday e Portia Doubleday.

(Foto: Google Imagens.)

29 de maio de 2018

ALLYN ANN McLERIE (1926-2018), Atriz

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A atriz americana Allyn Ann McLerie morreu no dia 21 de maio, em North Bend, estado de Washington. Tinha 91 anos.

Com talento também para o canto e a dança, McLerie estreou no cinema fazendo quatro filmes musicais em sequência: "Minha Vida É uma Canção" (Words and Music, 1948), "A Tia de Carlitos" (Where's Charley, 1952), "Canção do Sheik" (The Desert Song, 1953) e "Ardida como Pimenta" (Calamity Jane, 1953).

No início dos anos 1970, ela apareceu em quatro faroestes, também um após o outro: "Um Homem Difícil de Matar" (Monte Walsh, 1970), "Os Cowboys" (The Cowboys, 1972), "Mais Forte que a Vingança" (Jeremiah Johnson, 1972) e "A Fúria dos Sete Homens" (The Magnificent Seven Ride!, 1972).

Sua carreira foi mais extensa na Broadway e na TV. Em Hollywood, ela atuou em apenas 19 filmes, embora relevantes em sua maior parte. Entre eles estão também "Qual Será o Nosso Amanhã?" (Battle Cry, 1955), "A Noite dos Desesperados" (They Shoot Horses, Don't They?, 1969), "Os Rebeldes" (The Reivers, 1969), "Nosso Amor de Ontem" (The Way We Were, 1973) e "Todos os Homens do Presidente" (All the President's Men, 1976).

Allyn Ann McLerie nasceu em 1º de dezembro de 1926, em Grand-Mère, Québec, Canadá, mas foi criada em Nova York. Era viúva do ator George Gaynes (1917-2016), seu segundo marido, com quem teve dois filhos.

(Foto: Google Imagens.)

24 de maio de 2018

CLINT WALKER (1927-2018), Ator

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O ator americano Clint Walker morreu no dia 21 de maio, em Grass Valley, Califórnia, de insuficiência cardíaca congestiva. Tinha 90 anos.

Antes de virar ator, Walker fez de tudo um pouco na vida. Foi barqueiro no Rio Mississippi, assistente de jogadores de golfe, serviu na Marinha Mercante durante a Segunda Guerra Mundial. Após a guerra, andou trabalhando país afora, inclusive em campos de petróleo do Texas e numa agência de detetives em Long Beach, na Califórnia. Era segurança de um hotel em Las Vegas quando teve contato com pessoas de Hollywood, que o aconselharam a tentar a sorte no cinema, em razão da sua altura, físico e boa aparência. Ele deu ouvido aos conselhos e conseguiu um contrato com o produtor Hal B. Wallis, da Paramount. Lá, ele conheceu o ator Henry Wilcoxon, que o apresentou ao diretor Cecil B. DeMille, que lhe deu um pequeno papel, sem fala, como o capitão da guarda do faraó em "Os Dez Mandamentos" (The Ten Commandments, 1956), sua segunda aparição no cinema.

Alguém da Warner Bros. gostou do seu tipo, comprou seu contrato e lhe deu o papel de protagonista da série de TV "Cheyenne" (1955-1962), que foi a primeira série original produzida por um grande estúdio de Hollywood, e a primeira série de faroeste com capítulos de uma hora de duração. Fez enorme sucesso e teve sete temporadas.

A Warner Bros. não lhe permitia fazer filmes, embora outros atores na mesma situação dele tivessem essa permissão. Ele não se conformou e saiu da série, obrigando o estúdio a fazer um acordo que lhe permitiu fazer filmes paralelamente ao seu trabalho na série. E, como era de se esperar, foi escalado para vários filmes de faroeste.

Dentre os faroestes que fez se destacam "O Rifle de 15 Tiros" (Fort Dobbs, 1958), "A Lei do Mais Valente" (Yellowstone Kelly, 1959), "Ouro que o Destino Carrega" (Gold of the Seven Saints, 1961), "Satã, o Urso Cinzento" (The Night of the Grizzly, 1966), "Mais Morto que Vivo" (More Dead Than Alive, 1969), "Sam Whiskey, o Proscrito" (Sam Whiskey, 1969) e "O Grande Búfalo Branco" (The White Buffalo, 1977).

Sua filmografia conta pouco mais de 20 títulos. Dos seus filmes de outros gêneros são dignos de nota "Não Me Mandem Flores" (Send Me No Flowers, 1964), "Os Bravos Morrem Lutando" (None But the Brave, 1965) e "Os Doze Condenados" (The Dirty Dozen, 1967).

Nasceu Norman Eugene Walker em 30 de maio de 1927, em Hartford, Illinois. Tinha 1,98 m de altura. Deixou viúva a mulher do seu terceiro casamento. Tinha um filho do primeiro casamento.

(Foto: Google Imagens.)

22 de maio de 2018

ANNA MARIA FERRERO (1934-2018), Atriz

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A atriz italiana Anna Maria Ferrero morreu no dia 21 de maio, em Paris, aos 84 anos.

Uma das beldades do cinema italiano em seu tempo, Ferrero apareceu em 50 filmes, entre 1950 e 1964, trabalhando com alguns dos melhores diretores de comédia da época como Dino Risi, Mario Monicelli, Eduardo De Filippo, Mario Mattoli. Abandonou a carreira assim que se casou com o ator francês Jean Sorel.

Da sua filmografia, apenas a metade dos filmes tiveram lançamento no Brasil, com destaque para "O Cristo Proibido" (Il Cristo proibito, 1951), "As Infiéis" (Le infedeli, 1953), "Os Vencidos" (I vinti, 1953), "Totó e Carolina" (Totò e Carolina, 1955), "Guerra e Paz" (War and Peace, EUA/Itália, 1956), "A Longa Noite de Loucuras" (La notte brava, 1959), "Sua Excelência, o Trapaceiro" (Il mattatore, 1960), "Os Delfins" (I delfini, 1960) e "O Corcunda de Roma" (Il gobbo, 1960).

Junto com a notícia de sua morte, informou-se que ela teria feito uma última aparição no cinema, no filme "Maccheroni" (Sem título no Brasil, 1985), de Ettore Scola.

Nasceu Anna Maria Guerra em 18 de fevereiro de 1934, em Roma. Deixou viúvo o ator Jean Sorel.

(Foto: A. M. Ferrero ao lado do ator Vittorio Gassman. Google Imagens.)

21 de maio de 2018

PATRICIA MORISON (1915-2018), Atriz

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A atriz e cantora americana Patricia Morison morreu no dia 20 de maio, em Los Angeles, de causas naturais. Tinha 103 anos.

Há dois momentos bem distintos na carreira de Morison no cinema. O primeiro começa em 1939 e termina em 1948, período em que ela atuou em 28 filmes, quase sempre em papéis importantes, embora na maioria das vezes se tratasse de filmes B. Os destaques deste período são "Perfume Delator" (Persons in Hiding, 1939), "Uma Noite em Lisboa" (One Night in Lisbon, 1941), "O Capanga de Hitler" (Hitler's Madman, 1943), "A Canção de Bernadette" (The Song of Bernadette, 1943), "Melodia Fatal" (Dressed to Kill, 1946), "Tarzan e a Caçadora" (Tarzan and the Huntress, 1947), "A Canção dos Acusados" (Song of the Thin Man, 1947) e "Sofia" (Idem, 1948).

Durante a Segunda Guerra Mundial, ela treinou sua voz para participar de turnês que faziam parte dos esforços de guerra dos EUA. Uma noite, o compositor Cole Porter a ouviu cantar em Hollywood e decidiu que ela tinha a determinação, a ousadia e a competência vocal certas para interpretar o principal papel feminino do seu novo musical no teatro. "Kiss Me Kate" estreou na Broadway em 1948, fez enorme sucesso e foi seguido de outros grandes musicais. Assim, seu trabalho no cinema deixou de ter prioridade.

O segundo momento da carreira de Morison no cinema vai de 1950 a 1992, período em que apareceu mais em shows na TV, tendo atuado em apenas quatro filmes, dois dos quais são dignos de nota: "Sonho de Amor" (Song Without End, 1960) e "O Fim de um Longo Dia" (The Long Day Closes, 1992).

Eileen Patricia Augusta Fraser Morison nasceu em 19 de março de 1915, em Nova York. Nunca se casou. Era uma ativista dos direitos dos homossexuais.

( Google Imagens.)

20 de maio de 2018

Festival de Cannes 2018: Palma de Ouro Vai para Filme Japonês

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O Festival de Cannes, encerrado ontem, concedeu a Palma de Ouro a um filme japonês, do diretor Hirokazu Kore-eda, e o prêmio de melhor diretor ao polonês Pawel Pawlikowski.
A seguir, a lista dos premiados na categoria longa-metragem:

1 - Palma de Ouro (Melhor Filme): "Shoplifters" (Manbiki kozoku, Japão, 2018), de Hirokazu Kore-eda

2 - Melhor Diretor: Pawel Pawlikowski, por "Cold War" (Zimna wojna, Polônia/França/Reino Unido, 2018)

3 - Melhor Ator: Marcello Fonte, por "Dogman" (Sem título no Brasil, Itália/França, 2018), de Matteo Garrone

4 - Melhor Atriz: Samal Yeslyamova, por "My Little One" (Ayka, Rússia/Alemanha/Polônia/Cazaquistão/China, 2018), de Sergei Dvortsevoy

5 - Melhor Roteiro: Alice Rohrwacher, por "Lazzaro felice" (Sem título no Brasil, Itália/Suíça/França/Alemanha, 2018), de Alice Rohrwacher, e Jafar Panahi, por "Three Faces" (Se rokh, Irã, 2018), de Jafar Panahi

6 - Grande Prêmio do Júri: "BlacKkKlansman" (Sem título no Brasil, EUA, 2018), de Spike Lee

7 - Prêmio do Júri: "Cafarnaum" (Cafarnaúm, Líbano/França/ EUA, 2018), de Nadine Labaki

8 - Palma de Ouro Especial: "The Image Book" (Le livre d'image, Suíça/França, 2018), de Jean-Luc Godard

9 - Melhor Documentário: "Samouni Road" (La strada dei Samouni, Itália/França, 2018), de Stefano Savona

10 - Prêmio Câmera de Ouro (Diretor Estreante): Lukas Dhont, por "Girl" (Sem título no Brasil, Bélgica, 2018)

11 - Prêmio Palma Dog: Elenco canino de "Dogman".

MOSTRA SEMANA DA CRÍTICA:

1 - Grande Prêmio: "Diamantino" (Portugal/França/Brasil, 2018), de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt.

18 de maio de 2018

ELOÍSA MAFALDA (1924-2018), Atriz

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A atriz brasileira Eloísa Mafalda morreu no dia 16 de maio, em Petrópolis (RJ), de problemas respiratórios. Tinha 93 anos.

Mafalda foi uma notável atriz de TV que apareceu em apenas cinco filmes: "Somos Dois" (1950), "O Mau-Caráter" (1974), "Os Mansos" (1976), "Beijo 2348/72" (1990) e "Simão, o Fantasma Trapalhão" (1998).

Nasceu Mafalda Theoto em 18 de setembro de 1924, em Jundiaí (SP). Foi nadadora na juventude. Era divorciada e tinha um casal de filhos.

(Foto: Google Imagens.)

JOSEPH CAMPANELLA (1924-2018), Ator


O ator característico americano Joseph Campanella morreu no dia 16 de maio, em Sherman Oaks, Califórnia, aos 93 anos.

Campanella foi muitas vezes escalado para papéis de padre, policial ou médico. Atuou mais no teatro e na TV, nos quais foi mais bem-sucedido. No cinema, não teve muita sorte, aparecendo em fimes de pouca ou nenhuma relevância.

Sua filmografia chega a 33 filmes, mas 19 deles são desconhecidos no Brasil. E, dos que tiveram lançamento no País, poucos merecem ser lembrados: "Os Jovens Amantes" (The Young Lovers, 1964), "O Massacre de Chicago" (The St. Valentine's Day Massacre, 1967), "Meteoro" (Meteor, 1979), "Assassinato Sob Duas Bandeiras" (A Show of Force, 1990) e "Sonhos e Conflitos Juvenis" (Cafe Romeo, 1991).

Joseph Anthony Campanella nasceu em 21 de novembro de 1924, em Nova York. Serviu na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial. Era irmão do ator Frank Campanella (1919-2006).

( Foto: Google Imagens.)

15 de maio de 2018

ROBERTO FARIAS (1932-2018), Diretor


O diretor, produtor, roteirista e montador brasileiro Roberto Farias morreu de câncer no dia 14 de maio, no Rio de Janeiro, aos 86 anos.

No início da carreira no cinema, Farias fez de tudo um pouco nas chanchadas da Atlântida. Foi assistente de direção, gerente de produção, montador e assistente de produção. E seu primeiro filme como diretor foi uma chanchada, "Rico Ri à Toa" (1957), que teve sua participação tanto no roteiro como na produção. Ele ainda dirigiu outras duas chanchadas, "No Mundo da Lua" (1958) e "Um Candango na Belacap" (1961).

Como diretor, sua filmografia conta uma dúzia de títulos, sempre com a sua participação no roteiro, quando não de sua exclusiva autoria, e também, muitas vezes, na produção. São dignos de nota "Cidade Ameaçada" (1960), "Assalto ao Trem Pagador" (1962), "Selva Trágica" (1964), "Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa" (1968), "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura" (1968), "Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora" (1971) e "Pra Frente, Brasil" (1982), que lhe deu os prêmios de melhor filme e melhor montagem, no Festival de Gramado, no Brasil, e os prêmios da Organização Católica Internacional do Cinema (OCIC) e da Confederação Internacional dos Cinemas de Arte e Experimentais (CICAE), no Festival de Berlim, na Alemanha.

Frequentemente, ele contou com a colaboração dos irmãos Reginaldo Faria, ator de muitos de seus filmes, Riva Farias, em diversas funções, mas principalmente na produção, e Rogério Farias, na produção.

Sua filmografia como produtor é ainda mais extensa e inclui, além da maioria de seus próprios filmes, "Os Paqueras" (1969), "Os Machões" (1972) e "Barra Pesada" (1977), todos de Reginaldo Faria, "Estranho Triângulo" (1970), de Pedro Camargo, "Azyllo Muito Louco" (1970), de Nelson Pereira dos Santos, "Em Família" (1971), de Paulo Porto, "Toda Nudez Será Castigada" (1973), de Arnaldo Jabor, "A Rainha Diaba" (1974), de Antônio Carlos da Fontoura, "O Casal" (1975), de Daniel Filho, "O Casamento de Romeu e Julieta" (2005), de Bruno Barreto, e muitos outros.

Roberto Figueira de Farias nasceu em 27 de março de 1932, em Nova Friburgo (RJ). Era pai dos diretores Mauro, Maurício e Lui Farias.

(Foto: Google Imagens.)

MARGOT KIDDER (1948-2018), Atriz


A atriz canadense Margot Kidder morreu no dia 13 de maio, em Livingston, Montana, EUA, aos 69 anos. A causa da morte não foi divulgada.

Kidder era mais conhecida como a intérprete de Lois Lane, a namorada do Super-Homem, nos quatro filmes do ator Christopher Reeve (1952-2004): "Superman - O Filme" (Superman, EUA/ Reino Unido/Panamá/Suíça/Canadá, 1978), pelo qual ganhou o prêmio de melhor atriz da Academia de Cinema de Ficção Científica, Fantasia e Terror, "Superman II" (Idem, Reino Unido, 1980), "Superman III" (Idem, Holanda/Reino Unido/EUA, 1983) e "Superman IV - Em Busca da Paz" (Superman IV: The Quest for Peace, Reino Unido/EUA, 1987).

Embora tenha se mudado para os EUA no início da década de 1970, Kidder permaneceu ligada ao cinema de seu país por toda a vida, intercalando filmes produzidos ora num país, ora no outro.

Sua filmografia inclui 63 filmes, mas 36 deles permanecem desconhecidos no Brasil. Entre os que tiveram lançamento em nosso país estão também "Irmãs Diabólicas" (Sisters, EUA, 1972), "Noite de Terror" (Black Christmas, Canadá, 1974), "Quando as Águias se Encontram" (The Great Waldo Pepper, EUA, 1975), "A Reencarnação de Peter Proud" (The Reincarnation of Peter Proud, EUA, 1975) e "92 Graus à Sombra" (92 in the Shade, EUA/Reino Unido, 1975).

Nasceu Margaret Ruth Kidder em 17 de outubro de 1948, em Yellowknife, Canadá. Naturalizou-se americana em 2005. Sofria do distúrbio bipolar. Seus três casamentos terminaram em divórcio. Tinha uma filha do primeiro casamento, com o roteirista americano Thomas McGuane.

(Foto: Google Imagens.)