CHARLES AZNAVOUR (1924-2018), Ator

O cantor e ator francês Charles Aznavour morreu no dia 1º de outubro, em Alpilles, França, aos 94 anos.

Considerado um dos maiores cantores populares do mundo, Aznavour deu uma grande contribuição também ao cinema, atuando em mais de 50 filmes, muitas vezes como o protagonista, e compondo trilhas para mais de uma dezena de produções. Começou como ator na década de 1930 e ainda estava em atividade.

Sua filmografia como ator inclui trabalhos com alguns dos mais prestigiados diretores, não apenas do cinema francês. Eis alguns exemplos: "Os Libertinos" (Les dragueurs, França, 1959), de Jean-Pierre Mocky, "O Testamento de Orfeu" (Le testament d'Orphée, França, 1960), de Jean Cocteau, "Atirem no Pianista" (Tirez sur le pianiste, França, 1960), de François Truffaut, "A Estranha Metamorfose" (La métamorphose des cloportes, França/Itália, 1965), de Pierre Granier-Deferre, "O Tambor" (Die Blechtrommel, Alemanha Ocidental/França/Polônia/Iugoslávia, 1979), de Volker Schlöndorff, e "Os Fantasmas do Chapeleiro" (Les fantômes du chapelier, França, 1982), de Claude Chabrol.

Como compositor de trilha musical, participou de 14 filmes entre 1957 e 1965, entre os quais estão "Elas Preferem o Mambo" (Ces dames préfèrent le mambo, 1957), "A Ilha do Desejo" (L'île du bout du monde, 1959), "O Círculo Vicioso" (Le cercle vicieux, 1960) e "A Salamandra de Ouro" (La salamandre d'or, 1962).

Em 1997, ele recebeu o prêmio César, pela carreira, da Academia das Artes e Técnicas do Cinema.

Nasceu Chahnour Varinag Aznavourian em 22 de maio de 1924, em Paris, de ascendência armênia. Deixou viúva a mulher do seu terceiro casamento, com quem tinha três filhos. Tinha outros três filhos dos casamentos anteriores. Era pai da atriz Patricia Aznavour e do ator Mischa Aznavour.

(Foto: Google Imagens.)