28 de julho de 2008

Os dez maiores vilões do cinema

O saite LoveFilm.com divulgou sua lista com os dez maiores vilões dos filmes. O psiquiatra canibal Hannibal Lecter, imortalizado pelo ator Anthony Hopkins em três filmes, ficou em primeiro lugar.
Veja o ranking completo:
1 - Dr. Hannibal Lecter (Anthony Hopkins), de O Silêncio dos Inocentes (The Silence of the Lambs, 1991)
2 - Darth Vader (David Prowse), da trilogia Guerra nas Estrelas (Star Wars, 1977), O Império Contra-Ataca (Star Wars: The Empire Strikes Back, 1980) e O Retorno de Jedi (Star Wars: Return of the Jedi, 1983)
3 - Tommy DeVito (Joe Pesci), de Os Bons Companheiros (Goodfellas, 1990)
4 - Anton Chigurh (Javier Bardem), de Onde os Fracos Não Têm Vez (No Country for Old Men, 2007)
5 - Hans Gruber (Alan Rickman), de Duro de Matar (Die Hard, 1988)
6 - Annie Wilkes (Kathy Bates), de Louca Obsessão (Misery, 1990)
7 - John Doe (Kevin Spacey), de Seven - Os Sete Crimes Capitais (Se7en, 1995)
8 - Jack Torrance (Jack Nicholson), de O Iluminado (The Shining, 1980)
9 - Coringa (Heath Ledger), de Batman - O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight, 2008)
10 - Al Capone (Robert De Niro), de Os Intocáveis (The Untouchables, 1987).

(Foto: imagensperdidas.blogs.sapo.pt)

Era uma vez em 28 de julho de 2008

MARISA MERLINI (84 anos, de causa não divulgada), atriz italiana que atuou em mais de 120 flmes entre 1942 e 2005; trabalhou com os melhores nomes da comédia italiana dos anos 1950 e 60, em filmes como Totó e as Mulheres (Totò cerca moglie, 1950), Pão, Amor e Fantasia (Pane, amore e fantasia, 1953), Pão, Amor e Ciúme (Pane, amore e gelosia, 1954), O Médico e o Charlatão (Il medico e lo stregone, 1957), O Juízo Universal (Il giudizio universale, 1961), Os Monstros (I mostri, 1963) e Eu, Eu, Eu... e os Outros (Io, io, io... e gli altri, 1966); marcou presença no western spaghetti, em O Vingador Silencioso (Il grande silenzio, 1968). Ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante do Sindicato Nacional dos Jornalistas Cinematográficos Italianos, pelo filme Tempo di villeggiatura (1956). Nasceu em 6 de agosto de 1923, em Roma.

27 de julho de 2008

Era uma vez em 27 de julho de 2008

YOUSSEF CHAHINE (82 anos, de hemorragia cerebral), diretor, roteirista e produtor egípcio, considerado o cineasta mais notável de seu país; dirigiu mais de 40 filmes, dos quais apenas um foi lançado comercialmente no Brasil: Adeus Bonaparte (Adieu Bonaparte, 1985); participou dos filmes coletivos 11 de Setembro (11'09"01 - September 11, 2002), com o apisódio "Egito", e Cada Um com Seu Cinema (Chacun son cinéma, 2007), com a vinheta "47 Anos Depois". Premiado no Festival de Cinema de Cartago, com A Escolha (Al-ikhtiyar, 1970); no Festival de Berlim, com Alexandria, Por Quê? (Iskanderija... lih?, 1978), e no Festival de Cannes, com O Outro (L'Autre, 1999); ganhou o prêmio do 50º Aniversário do Festival de Cannes, pela carreira, em 1997.


Dados biográficos: Gabriel Youssef Chahine nasceu em 25 de janeiro de 1926, em Alexandria, Egito. Estudou arte dramática nos Estados Unidos, em Pasadena, Califórnia. Foi ele que lançou o ator Omar Sharif, em 1954.

24 de julho de 2008

Era uma vez em 24 de julho de 2008

ZEZÉ GONZAGA (81 anos, de falência múltipla de órgãos), cantora brasileira que fez sucesso no rádio nas décadas de 1940 e 50; apareceu em seis filmes de 1948 a 1962, entre os quais Fogo na Canjica (1948), Sinfonia Carioca (1955) e Rico Ri à Toa (1957). Maria José Gonzaga nasceu em 3 de setembro de 1926, em Manhuaçu (MG).

Os atores mais bem pagos de Hollywood

De acordo com a revista especializada Forbes, Will Smith é o ator de Hollywood que receu o maior salário em um ano, considerado o período entre 1º de junho de 2007 e 1º de junho de 2008.
Veja o ranking dos dez atores mais bem pagos:
1º) Will Smith (80 milhões de dólares)
2º) Johnny Depp (72 milhões)
3º) Eddie Murphy (55 milhões)
3º) Mike Myers (55 milhões)
4º) Leonardo DiCaprio (45 milhões)
5º) Bruce Willis (41 milhões)
6º) Ben Stiller (40 milhões)
7º) Nicolas Cage (38 milhões)
8º) Will Ferrell (31 milhões)
9º) Adam Sandler (30 milhões).
As informações são dos saites CorreioWeb e G1.

22 de julho de 2008

Era uma vez em 22 de julho de 2008

ESTELLE GETTY (84 anos, de causa não divulgada), atriz norte-americana que atuou em oito filmes, os mais importantes dos quais foram Tootsie (1982), Marcas do Destino (Mask, 1985) e Manequim (Mannequin, 1987). Ganhou seis prêmios por seu trabalho na TV.


Dados biográficos: Estelle Scher nasceu em 25 de julho de 1923, em Nova York. Foi uma grande apoiadora dos direitos dos gays. Era viúva e tinha dois filhos.

Hollywood: Calçada da Fama passa por reforma

A Calçada da Fama de Hollywood, que está completando 50 anos, será reformada para reparar rachaduras e buracos. A reforma custará US$ 4,2 milhões, valor que a Câmara do Comércio local espera arrecadar por meio de uma parceria entre a iniciativa privada e o poder público.

A calçada possui 778 placas cor-de-rosa, confeccionadas em bronze e "terrazzo" (material de revestimento de piso).
Várias estrelas representam risco para os pedestres, por causa dos estragos. Entre estas cita-se a da atriz Joan Collins.
A calçada, construída em 1958 e lançada oficialmente em 1960, tem atualmente 2.365 estrelas, em homenagem a figuras do cinema, televisão, rádio, teatro e música.
As informações são do saite UOL News.

21 de julho de 2008

Era uma vez em 11 de julho de 2008

BRENO MELLO (76 anos, de causa não divulgada), ator brasileiro que atuou em apenas seis filmes, mas conheceu a fama graças ao primeiro, Orfeu do Carnaval ou Orfeu Negro (1959), uma produção Brasil/França/Itália, dirigida por Marcel Camus, que conquistou a Palma de Ouro em Cannes, em 1959, e o Globo de Ouro e o Oscar de melhor filme de língua não-inglesa, em 1960.


Dados biográficos: Breno Mello nasceu em 7 de setembro de 1931, em Porto Alegre, a mesma cidade onde faleceu. Fez carreira no futebol, antes de se aventurar no cinema. Era jogador do Fluminense quando Marcel Camus o convidou para interpretar Orfeu. Deixou cinco filhos.

19 de julho de 2008

Era uma vez em 19 de julho de 2008

DERCY GONÇALVES (101 anos, de pneumonia), atriz comediante brasileira, que atuou em 24 filmes, sendo o primeiro Samba em Berlim (1943) e o último Nossa Vida Não Cabe Num Opala (2008); por causa de sua personalidade marcante, vários filmes traziam no título alusão à personagem que ela interpretava: A Baronesa Transviada (1957), Uma Certa Lucrécia (1957), Cala a Boca, Etelvina (1960), A Viúva Valentina (1960), Minervina Vem Aí (1960), Dona Violante Miranda (1960). Ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, por Oceano Atlantis (1993), e o Grande Prêmio BR do Cinema Brasileiro, pela carreira, em 2005, além do prêmio de melhor atriz da Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1981, por trabalho na TV.
(Foto: Divulgação)

Dados biográficos: Dolores Gonçalves Costa nasceu em 23 de junho de 1907, em Santa Maria Madalena (RJ). Morreu no Hospital São Lucas, em Copacabana, Rio de Janeiro. Deixou uma filha e dois netos.

15 de julho de 2008

Era uma vez em 9 de julho de 2008

CHARLES H. JOFFE (78 anos, de causa não divulgada), produtor norte-americano, mais conhecido por sua parceria com o diretor Woody Allen, para quem produziu 38 filmes, entre os quais Um Assaltante Bem Trapalhão (Take the Money and Run, 1969), Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall, 1977), que lhe valeu o Oscar de melhor filme, Manhattan (Idem, 1979), Crimes e Pecados (Crimes and Misdemeanors, 1989), Poderosa Afrodite (Mighty Aphrodite, 1995) e Vicky Cristina Barcelona (2008). Nasceu em 16 de julho de 1929, no Brooklyn, Nova York. Era padrasto da diretora e roteirista Nicole Holofcener e pai do ator Cory Joffe.

12 de julho de 2008

Era uma vez em 4 de julho de 2008

EVELYN KEYES (91 anos, de câncer no útero), atriz norte-americana que atuou em 46 filmes de 1938 a 1989, entre os quais E o Vento Levou (Gone with the Wind, 1939), em que interpreta Suellen, a irmã caçula de Scarlet O'Hara, Que Espere o Céu (Here Comes Mr. Jordan, 1941), O Pecado Mora ao Lado (The Seven Year Itch, 1955) e A Volta ao Mundo em 80 Dias (Around the World in Eighty Days, 1956), após o qual sua carreira no cinema estava praticamente encerrada.


Dados biográficos: Evelyn Louise Keyes nasceu em 20 de novembro de 1916, em Port Arthur, Texas. Foi casada quatro vezes; entre seus ex-maridos, citam-se os diretores Charles Vidor (1900-1959) e John Huston (1906-1987) e o músico Artie Shaw (1910-2004). Morreu em sua casa, em Santa Bárbara, Califórnia.

8 de julho de 2008

Era uma vez em 28 de junho de 2008

STIG OLIN (87 anos, de causas naturais), ator e diretor sueco; atuou em mais de 40 filmes nas décadas de 1940 e 50, dos quais seis dirigidos por Ingmar Bergman: Crise (Kris, 1946), Porto (Hamnstad, 1948), Prisão (Fängelse, 1949), Rumo à Alegria (Till glädje, 1950), Isto Não Aconteceria Aqui (Sant händer inte här, 1950) e Juventude (Sommarlek, 1951); depois de dirigir dez filmes nos anos 1950, tornou-se diretor de teatro.


Dados biográficos: Stig Olin nasceu em 11 de setembro de 1920, em Estocolmo. Era pai do ator Mats Olin e da atriz Lena Olin.

7 de julho de 2008

Alma de boxeador

Em tempos de multiplicidade de mídias, quem gosta de cinema não precisa angustiar-se, como outrora, por ter perdido um filme que passou na cidade. Hoje em dia, mal o filme saiu de cartaz, o DVD já aporta nas locadoras. Piaf – Um Hino ao Amor (La Môme, 2007), por exemplo, cinebiografia da cantora francesa Édith Piaf, já está disponível para quem o quiser ver ou rever. E, o que é surpreendente, a qualidade de imagem é superior à que foi vista no cinema.

O filme condensa a vida da cantora em uma série de episódios repassados de tensão. Seja por sofrimento, seja por júbilo. A história se inicia em 1959, quando ela desmaia no palco, em Nova York, e se fecha com um dos últimos shows dela no Olympia. Entre a primeira e a última cena, o filme volta ou avança no tempo nada menos que 35 vezes.

Repleta de fatos trágicos e de momentos gloriosos, a vida da cantora é por si mesma melodramática. Talvez por isso os roteiristas tenham se empenhado mais para estabelecer relações entre os eventos em que ela esteve envolvida e, assim, articular um enredo extremamente acronológico. E o diretor Olivier Dahan, que teve participação no roteiro, empregou todos os recursos dramatológicos que conhece para despertar no espectador o máximo de empatia com a personagem.

Se bem que os eventos mostrados guardem correlação com os fatos biográficos, isso não significa que não se tenham tomado liberdades com alguns detalhamentos. Consta, por exemplo, que o memorável show no Olympia, em que ela cantou “Non, je ne regrette rien”, teria ocorrido em 1961, enquanto no filme o ano é 1960; e que nos seus últimos meses ela teria sofrido lapsos de consciência, enquanto no filme ela se mantém lúcida até o final.

O filme é tocante e tem cenas de grande beleza, mesmo quando Piaf não está cantando. Um exemplo é o instante em que ela, criança ainda, admira uma boneca na vitrine e, sem tirar os olhos do brinquedo, vai-se abaixando à medida que a porta da loja se fecha de cima para baixo. Outro exemplo é quando, depois de árdua preparação, ela canta pela primeira vez num music-hall. Não se ouve o que ela canta. Apenas se vêem sua figura iluminada, seus gestos e a reação da platéia, que aos poucos vai-se rendendo ao seu carisma.

Com menos de metro e meio de altura, Piaf era fisicamente frágil, motivo do apelido “la Môme Piaf” (Pequeno Pardal), que lhe deu o seu descobridor. Todavia, a crer-se no filme, ela possuía alma de boxeador. Não por acaso, o grande amor de sua vida foi o pugilista Marcel Cerdan, campeão mundial dos pesos-médios. Aos golpes que a vida lhe infligia ela revidava com a potência do seu canto.

Quando ela solta a voz, até as pedras se emocionam. Na última cena, quando ela canta “Non, je ne regrette rien”, com toda a passionalidade de sua alma indômita e desesperada, o seu canto tem qualquer coisa de mágico que avassala os ouvintes. E era na música que ela encontrava sentido para a sua existência. Por isso, quando alguém lhe pergunta o que faria se não mais pudesse cantar, ela diz: “Eu não viveria”. Após mostrar a sua expiração, o filme termina com a canção que ela adotou como uma espécie de hino, a sugerir que ela continua viva nas canções.

Marion Cotillard, a intérprete de Piaf, não poupou sacrifícios para tornar sua atuação convincente. Raspou as sobrancelhas, refeitas a lápis, e parte do cabelo acima da testa, além de submeter-se a sessões de maquiagem de até cinco horas para as cenas da cantora em seus últimos dias. E o resultado é magistral, quase do nível da atuação de Jamie Foxx como Ray Charles, no filme Ray (2004). O “quase” vai por conta de Foxx ter cantado, o que Marion não fez.

As canções foram tiradas de gravações da própria Piaf, exceto “Padam” e “L’Accordéoniste”, providas pela atriz Jil Aigrot. Mas a dublagem se aproximou da perfeição, a ponto de induzir à suposição de que Marion imitou até a voz dela. De fato, somente quem conhece as sutis alterações fisiológicas causadas pelo esforço de cantar consegue perceber que Marion está dublando.

No cinema, a fotografia do filme apresentava indícios de degradação, com as cores diluídas, o que não seria compatível com a época e boa parte dos ambientes recriados. A título de comparação, tomemos o filme Um Beijo Roubado (2007), de Wong Kar-Wai. Nele, há a nítida preocupação com a desglamorização. Donde os enquadramentos e ângulos inusitados e o uso de lentes de reduzida profundidade de campo (foco curto), combinando com a época focalizada e os ambientes degradados em que as personagens transitam.

Quem assistir a Piaf – Um Hino ao Amor em DVD vai perceber que a iluminação das cenas denota preocupação com um visual glamoroso. As imagens, até certo ponto requintadas, têm cores bem definidas, precisas, em consonância com a época e os ambientes retratados.Diante de tal constatação, os partidários da tese de que filmes são feitos para serem vistos unicamente no cinema que nos perdoem, mas ter a mente aberta a novas mídias é fundamental.

(Foto: http://www.cinema.yahoo.com.br/)
(Texto publicado pelo Jornal Opção, Goiânia, 27 de abril a 3 de maio de 2008. Acesse: http://www.jornalopcao.com.br/)

5 de julho de 2008

Descoberta cópia completa de 'Metrópolis'

Dias após a Kino International, de Nova York, anunciar para 2009 o lançamento de uma versão restaurada do clássico alemão Metrópolis (Idem, 1927), de Fritz Lang, outra notícia ainda mais alvissareira vem à luz. Uma cópia da versão original do filme, com 3 horas e 30 minutos de duração, foi descoberta no Museu de Cinema de Buenos Aires, Argentina. Acreditava-se que a versão integral estivesse perdida para sempre, desde que o filme foi drasticamente reduzido pela Paramount, em face da recepção negativa da crítica por ocasião do lançamento no cinema. Para se ter idéia da importância da descoberta, a versão corrente no cinema e no mercado de vídeo tem aproximadamente a metade dessa duração. O melhor de tudo é que a Kino promete restaurar as partes encontradas, que estão em péssimas condições de conservação, para que em 2009 possa ser lançada a versão integral do filme.

1 de julho de 2008

Era uma vez em 29 de junho de 2008

DON S. DAVIS (65 anos, de ataque cardíaco), ator norte-americano com extensa folha de serviço para a TV, que atuou em mais de 30 filmes, entre os quais Tocaia (Stakeout, 1987), Olha Quem Está Falando (Look Who's Talking, 1989), Hook - A Volta do Capitão Gancho (Hook, 1991), Herói por Acidente (Hero, 1992), Estranha Obsessão (The Fan, 1996) e O Melhor do Show (Best in Show, 2000). Ganhou o prêmio de melhor ator coadjuvante pelo filme de terror Savage Island (2003), no Fright-Fest, de Gainesville, Georgia.


Dados biográficos: Don Sinclair Davis nasceu em 4 de agosto de 1942, em Aurora, Missouri. Era perito em trabalhos em madeira e assuntos florestais. Como capitão do Exército norte-americano, serviu na Coréia na década de 1970. Casou-se duas vezes. Morreu em Gibsons, Canadá.