Clint Eastwood recebe Palma de Ouro especial
O ator e diretor norte-americano Clint Eastwood (foto) recebeu do Festival de Cannes, nesta quarta-feira, 25 de fevereiro, a Palma de Ouro especial pelo conjunto de sua obra.
Quem já passou desta para melhor e os que resistem
O ator e diretor norte-americano Clint Eastwood (foto) recebeu do Festival de Cannes, nesta quarta-feira, 25 de fevereiro, a Palma de Ouro especial pelo conjunto de sua obra.
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HOWARD ZIEFF (81 anos, de mal de Parkinson), diretor norte-americano especialista em comédias; dirigiu apenas nove filmes, entre eles Os Covardes Vivem Bem (Slither, 1973), Um Viúvo Trapalhão (House Calls, 1978), Recruta Benjamin (Private Benjamin, 1980) e Meu Primeiro Amor (My Girl, 1991). Nasceu em 21 de outubro de 1927, em Los Angeles, Califórnia. Tinha grande reputação como fotógrafo publicitário e como diretor de comerciais para a TV. Deixou viúva Ronda Gomez-Quinones.
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HERCULES BELLVILLE (69 anos, de câncer), produtor inglês que começou fazendo direção de segunda unidade para filmes de Roman Polanski, como Macbeth (The Tragedy of Macbeth, 1971) e Tess (Idem, 1979); foi assistente de direção em Profissão: Repórter (Professione: reporter, 1975), de Michelangelo Antonioni; atuou como produtor em meia dúzia de filmes, entre os quais O Inquilino (Le locataire, 1976), de R. Polanski, e Os Sonhadores (The Dreamers, 2003), de Bernardo Bertolucci. Deixou viúva Ilana Shulman, com quem se casou dois dias antes de sua morte.
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A vitalidade de Clint Eastwood impressiona. Aos 78 anos, continua a realizar filmes, desempenhando funções diversas, e sempre com competência. Com a sua idade, mestres como Alfred Hitchcock, Billy Wilder e Howard Hawks já estavam aposentados, após darem sinal de perda de inspiração.
Por tudo que é visto e ouvido no filme A Troca (Changeling, 2008), não se pode ignorar a grandeza de Eastwood em seus múltiplos talentos. Desta vez, além de dirigir e participar da produção, ele compôs a música, que é das melhores coisas do filme: funcional, discreta e bonita.
O roteiro, escrito por J. Michael Straczynski, articula episódios que remetem a gêneros vários, sem prejuízo da unidade e do equilíbrio do conjunto. Por isso, e também por comparação ao que se vê no cinema atual, merece receber a nota máxima.
O filme acompanha o calvário de uma mãe, Christine Collins (Angelina Jolie), cujo filho de nove anos desaparece. A história se passa em 1928, em Los Angeles, quando a polícia local era corrupta e capaz dos atos mais condenáveis para aparecer bem na imprensa.
Além de manipular a imprensa e de contar com a omissão do poder municipal, a polícia tinha um aliado importante -- o manicômio -- para onde despachava as pessoas que, inconformadas com a sua ineficiência e má-fé, desafiavam a sua onipotência.
A polícia se sentia tão a cavaleiro com os próprios desmandos que entregou a Christine o primeiro garoto abandonado que encontrou e, descartando os argumentos dela com as explicações mais improváveis, deu o caso por encerrado. E, uma vez que ela não se conformou, trancafiou-a no manicômio, de cuja inflexibilidade e racionalizações absurdas ninguém escapava.
Diante de um quadro tão flagrante de subversão dos valores humanos, haveria salvação para a mãe injustiçada? O filme demonstra que sim, e a sua maior virtude está precisamente na exposição dos motivos dessa possibilidade.
A reação ao status quo tem início com a ação de um pastor, que se sensibiliza com a dor de Christine e assume a sua defesa nos sermões, denunciando ao mesmo tempo a corrupção policial. Coincide que ele tem um programa no rádio, que usa para ampliar a publicidade do caso. Em resposta à sua pregação, pessoas se juntam a ele para conseguir a libertação de Christine.
De outro lado, um detetive assume uma investigação aparentemente simples, leva seu trabalho a sério e acaba descobrindo um assassino serial de crianças. Estabelecida a conexão entre os dois casos, a população, mobilizada, sai às ruas para denunciar a corrupção policial e exigir uma solução para o caso do garoto desaparecido. Por fim, a questão chega ao tribunal, que cumpre sua função exemplarmente.
O arcabouço cartesiano do filme sugere que, mesmo num caso aparentemente irremediável, a justiça é possível -- graças à democracia. A liberdade de ação dos inconformados, a liberdade de informar dos meios de comunicação e a independência das instituições criam condições para que toda a iniquidade seja reparada e os culpados, punidos.
Mais uma vez Clint Eastwood exercita sua admirável técnica de contar histórias, na tradição dos grandes narradores de Hollywood. A sua segurança é tamanha que ele deixa o espectador saber do fim da história quando ainda resta muito filme para rolar. Em total empatia com Christine, o espectador permanece suspenso, enquanto ela prossegue na busca por uma notícia definitiva sobre o filho. E a reviravolta final é tão bem urdida que torna eletrizante uma parte da história que teria tudo para ser enfadonha, sem emoção.
No encontro com o assassino na prisão, Christine se desespera com sua atitude contraditória e lhe dá uns trancos, tentando arrancar-lhe alguma informação sobre o filho. Pode-se ver como implausível tal comportamento em uma mulher da década de 1920. Entretanto, considerando-se que o cinema sempre visita o passado com os olhos do presente, não seria justo negar a Angelina Jolie o direito de aproximar sua personagem de mulheres deste tempo.
Aqueles que renegam o inspetor Harry Callahan, policial durão que Eastwood encarnou em cinco filmes e que tratava os criminosos a tiros e pontapés, devem estar se perguntando se, ao mostrar uma polícia assim condenável, não estaria ele fazendo mea-culpa.
A questão pode ser vista também de outro ângulo. Mesmo condenando a polícia, o filme apresenta um detetive responsável, cuja atuação isenta leva à descoberta e prisão do assassino de crianças. Talvez Eastwood esteja propondo aos que interpretam Callahan de modo simplista uma reavaliação da sua mais famosa personagem.
Inegavelmente, Eastwood tornou-se um homem sábio, com um ponto de vista muito claro sobre a ordem do mundo. E não tem pudores de usar a personagem como porta-voz de seus valores morais. Isto fica evidente quando Christine dá ao filho o seguinte conselho: “Nunca comece uma briga, mas sempre termine-a”. Alguém tem dúvida de que esse lema viril pertence a ele?
Deus abençoe Clint Eastwood, para que permaneça lúcido, realizando filmes inspirados como esse, como Cartas de Iwo Jima, como Menina de Ouro.
(Texto publicado pelo semanário Jornal Opção de 1º a 7 de fevereiro de 2009. Acesse: Jornal Opção).
(Foto: http://www.imdb.com/)
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IDA GOMES (75 anos, de pneumonia), atriz brasileira de TV com raras incursões no cinema; atuou em dez filmes, entre os quais Bonitinha Mas Ordinária (1963), O Casal (1975), Primeiro de Abril, Brasil (1988) e Copacabana (2001). Ida Szafran nasceu em 25 de setembro de 1933, em Krasnik, Polônia; era irmã do ator Felipe Wagner e dubladora da voz de Bette Davis.
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Aconteceu neste domingo, 22 de fevereiro, no Kodak Theatre, em Los Angeles, a cerimônia do Oscar que consagrou Quem Quer Ser um Milionário? com oito estatuetas douradas.
E os prêmios foram para:
1 - Melhor filme: Quem Quer Ser um Milionário? (Slumdog Millionaire, 2008)
2 - Melhor ator: Sean Penn, por Milk - A Voz da Igualdade (Milk, 2008)
3 - Melhor atriz: Kate Winslet, por O Leitor (The Reader, 2008)
4 - Melhor diretor: Danny Boyle, por Quem Quer Ser um Milionário?
5 - Melhor ator coadjuvante: Heath Ledger, por Batman - O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight, 2008)
6 - Melhor atriz coadjuvante: Penélope Cruz, por Vicky Cristina Barcelona (Idem, 2008)
7 - Melhor roteiro original: Dustin Lance Black, por Milk - A Voz da Igualdade
8 - Melhor roteiro adaptado: Simon Beaufoy, por Quem Quer Ser um Milionário?
9 - Melhor fotografia: Anthony Dod Mantle, por Quem Quer Ser um Milionário?
10 - Melhor montagem: Chris Dickens, por Quem Quer Ser um Milinário?
11 - Melhor direção de arte: Donald Graham Burt e Victor J. Zolfo, por O Curioso Caso de Benjamin Button (The Curious Case of Benjamin Button, 2008)
12 - Melhor figurino: Michael O'Connor, por A Duquesa (The Duchess, 2008)
13 - Melhor trilha musical: A. R. Rahman, por Quem Quer Ser um Milionário?
14 - Melhor canção: "Jai Ho", de A. R. Rahman e Gulzar (Quem Quer Ser um Milionário?)
15 - Melhor maquiagem: Greg Cannom, por O Curioso Caso de Benjamin Button
16 - Melhor edição de som: Richard King, por Batman - O Cavaleiro das Trevas
17 - Melhor mixagem de som: Ian Tapp, Richard Pryke e Resul Pookutty, por Quem Quer Ser um Milionário?
18 - Melhores efeitos visuais: Eric Barba, Steve Preeg, Burt Dalton e Craig Barron, por O Curioso Caso de Benjamin Button
19 - Melhor filme em língua estrangeira: A Partida (Okuribito, Japão, 2008), de Yojiro Takita
20 - Melhor documentário: O Equilibrista (Man on Wire, 2008), de James Marsh e Simon Shinn
21 - Melhor filme de animação: Wall-E (Idem, 2008), de Andrew Stanton
22 - Prêmio humanitário Jean Hersholt: Jerry Lewis.
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Na noite de 21 de fevereiro, véspera do Oscar, saiu a lista dos ganhadores do prêmio Golden Raspberry (Framboesa de Ouro), como os piores de Hollywood em 2008.
A seguir, a lista dos desafortunados.
1) Pior filme: O Guru do Amor (The Love Guru, 2008)
2) Pior diretor: Uwe Boll, por Em Nome do Rei (In the Name of the King: A Dungeon Siege Tale, 2007), Postal (2007) e Tunnel Rats (2008)
3) Pior ator: Mike Myers, por O Guru do Amor
4) Pior atriz: Paris Hilton, por A Gostosa e a Gosmenta (The Hottie & the Nottie, 2008)
5) Pior ator coadjuvante: Pierce Brosnan, por Mamma Mia! (Idem, 2008)
6) Pior atriz coadjuvante: Paris Hilton, por Repo! The Genetic Opera (2008)
7) Pior casal: Paris Hilton e Christine Lakin ou Joel David Moore, por A Gostosa e a Gosmenta
8) Pior roteiro: Myke Myers e Graham Gordy, por O Guru do Amor
9) Pior sequência: Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull, 2008)
10) Pior carreira: Uwe Boll.
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A cerimônia de premiação do Independent Spirit aconteceu no último sábado, 21 de fevereiro, em Santa Mônica, Califórnia.
A seguir, a relação dos vencedores.
1) Melhor filme: O Lutador (The Wrestler, 2008)
2) Melhor atriz: Melissa Leo, por Rio Congelado (Frozen River, 2008)
3) Melhor ator: Mickey Rourke, por O Lutador
4) Melhor atriz coadjuvante: Penélope Cruz, por Vicky Cristina Barcelona (Idem, 2008)
5) Melhor ator coadjuvante: James Franco, por Milk - A Voz da Igualdade (Milk, 2008)
6) Melhor diretor: Thomas McCarthy, por O Visitante (The Visitor, 2007)
7) Melhor roteiro: Woody Allen, por Vicky Cristina Barcelona
8) Melhor primeiro roteiro: Dustin Lance Black, por Milk - A Voz da Igualdade
9) Melhor fotografia: Maryse Alberti, por O Lutador
10) Melhor primeiro filme: Charlie Kaufman, Anthony Bregman, Spike Jonze e Sidney Kimmel, por Sinédoque, Nova York (Synecdoche, New York, 2008)
11) Melhor filme estrangeiro: Entre os Muros da Escola (Entre les murs, França, 2008), de Laurent Cantet
12) Melhor documentário: O Equilibrista (Man on Wire, 2008), de James Marsh
13) Prêmio John Cassavetes: Alex Holdridge, Seth Kaplan e Scoot McNairy, por In Search of a Midnight Kiss (2007)
14) Prêmio "mais real que a ficção": The Order of Myths (2008), de Margaret Brown
15) Alguém digno de atenção: Lynn Shelton, por My Effortless Brilliance (2008)
16) Prêmio produtores: Heather Rae, por Ibid (2008) e Rio Congelado.
(Foto: http://www.grupoparisfilmes.com.br/)
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Terminou hoje a 59ª edição do Festival de Cinema de Berlim, cujo júri foi presidido pela atriz inglesa Tilda Swinton.
Veja a lista dos principais vencedores:
1) Urso de Ouro (melhor filme): La teta asustada (Espanha/Peru, 2009), de Claudia Llosa
2) Prêmio Especial do Júri: Gigante (Uruguai/ Argentina/Alemanha/Espanha, 2009), de Adrián Biniez, e Alle Anderen (Alemanha, 2009), de Maren Ade
3) Urso de Prata de melhor diretor: Asghar Farhadi, por Darbareye Elly (Irã, 2009)
4) Urso de Prata de melhor ator: Sotigui Kouyaté, por London River (Reino Unido/França, 2009)
5) Urso de Prata de melhor atriz: Birgit Minichmayr, por Alle Anderen
6) Urso de Prata de melhor roteiro: Oren Moverman e Alessandro Camon, por The Messenger (EUA, 2009)
7) Prêmio Alfred Bauer: Gigante, de Adrián Biniez, e Tatarak (Polônia, 2009), de Andrzej Wajda
8) Prêmio de melhor estreia: Gigante
9) Prêmio Caligari (seção Fórum): Ai no mukidashi (Japão, 2008), de Sono Sion
10) Prêmio do Público (seção Panorama): The Yes Men Fix the World (França/EUA, 2009), de Andy Bichlbaum, Mike Bonanno e Kurt Engfehr
11) Prêmio Teddy ao cinema homossexual: Rabioso sol, rabioso cielo (México, 2008), de Julián Hernández
12) Prêmio CIAC (Confederação Internacional de Cinema de Arte e Ensaio): Ander (Espanha, 2009), de Roberto Castón.
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HUGH LEONARD (82 anos, de causa não divulgada), dramaturgo irlandês em ação na TV britânica como roteirista, com incursões no cinema; escreveu os roteiros de seis filmes, entre os quais Interlúdio (Interlude, 1968), O Mais Atrevido dos Transplantes (Percy, 1971), Exorcizando o Passado (Da, 1988), que lhe rendeu o prêmio de melhor roteiro no Festival de Cinema da Catalunha, e As Viúvas Alegres (Widows' Peak, 1994).
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SHIRLEY JEAN RICKERT (82 anos, de causa não divulgada), atriz norte-americana que fez sucesso no cinema ainda criança, em uma série de comédias com Mickey Rooney, e quando adulta se tornou dançarina; com 1 ano e meio de idade, ganhou um concurso de bebê mais bonito, o que levou sua família a se mudar para Hollywood; estreou em 1927 e, daí até 1953, atuou em 34 filmes; até 1940 apareceu em mais de 20 filmes, entre os quais Sob o Sol do Arizona ('Neath the Arizona Skies, 1934), faroeste com John Wayne, e Só Assim Quero Viver (I Live My Life, 1935); a partir de 1943, como dançarina, apareceu em seis musicais de peso, entre os quais A Rainha dos Corações (Best Foot Forward, 1943), Se Eu Fosse Feliz (If I'm Lucky, 1946), Tudo Azul (Good News, 1947), Núpcias Reais (Royal Wedding, 1951) e Cantando na Chuva (Singin' in the Rain, 1952). Nasceu em 25 de março de 1926, em Seattle, estado de Washington.
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DARRELL SANDEEN (78 anos, de hemorragia cerebral em consequência de queda), ator norte-americano que estreou no cinema numa ponta, sem receber crédito, de Banzé no Oeste (Blazing Saddles, 1974); atuou em mais oito filmes, entre os quais Los Angeles, Cidade Proibida (L. A. Confidential, 1997) e Satin (2009). Nasceu em 13 de julho de 1930, em Chicago.
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ROBERT ANDERSON (91 anos, de pneumonia), dramaturgo e roteirista norte-americano que, adaptando peças de sua autoria, escreveu os roteiros dos filmes Chá e Simpatia (Tea and Sympathy, 1956) e Meu Pai, um Estranho (I Never Sang for My Father, 1970); com base em obras alheias, escreveu os roteiros de Famintas de Amor (Until They Sail, 1957), Uma Cruz à Beira do Abismo (The Nun's Story, 1959) e O Canhoneiro do Yang-Tsé (The Sand Pebbles, 1966).
Dados biográficos: Robert Woodruff Anderson nasceu em 28 de abril de 1917, em Nova York. Tendo ficado viúvo em 1956, casou-se, em 1959, com a atriz Teresa Wright (1918-2005), de quem se divorciou em 1978.
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A Enquete Harris elegeu, como ocorre anualmente, as dez estrelas favoritas do público norte-americano em 2008. O resultado da pesquisa trouxe Denzel Washington em 1º lugar, pelo terceiro ano consecutivo. John Wayne, que faleceu em 1979, continua na lista, dividindo o 3º lugar com Will Smith. E, em 9º lugar, Angelina Jolie empatou com Morgan Freeman.
Veja a lista completa:
1º) Denzel Washington
2º) Clint Eastwood
3º) John Wayne
3º) Will Smith
5º) Harrison Ford
6º) Julia Roberts
7º) Tom Hanks
8º) Johnny Depp
9º) Angelina Jolie
9º) Morgan Freeman.
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Ocorreu neste domingo, 8 de fevereiro, a cerimônia de entrega dos prêmios BAFTA (British Academy of Film and Television Arts), o mais importante do cinema britânico. O filme Quem Quer Ser um Milionário? conquistou sete prêmios.
A seguir, a relação dos ganhadores do cinema.
1) Melhor filme: Quem Quer Ser um Milionário? (Slumdog Millionaire, 2008), de Danny Boyle
2) Prêmio Alexander Korda de melhor filme inglês: O Equilibrista (Man on Wire, 2008), de James Marsh
2) Prêmio David Lean de melhor direção: Danny Boyle, por Quem Quer Ser um Millionaire?
3) Melhor atriz: Kate Winslet, por O Leitor (The Reader, 2008)
4) Melhor ator: Mickey Rourke, por O Lutador (The Wrestler, 2008)
5) Melhor atrz coadjuvante: Penélope Cruz, por Vicky Cristina Barcelona (Idem, 2008)
6) Melhor ator coadjuvante: Heath Ledger, por Batman - O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight, 2008)
8) Melhor roteiro original: Martin McDonagh, por Na Mira do Chefe (In Bruges, 2008)
9) Melhor roteiro adaptado: Simon Beaufoy, por Quem Quer Ser Milionário?
10) Melhor fotografia: Anthony Dod Mantle, por Quem Quer um Milionário?
11) Melhor montagem: Chris Dickens, por Quem Quer Ser um Milionário?
12) Melhor desenho de produção: Donald Graham Burt e Victor J. Zolfo, por O Curioso Caso de Benjamin Button (The Curious Case of Benjamin Button, 2008)
13) Melhor figurino: Michael O'Connor, por A Duquesa (The Duchess, 2008)
14) Prêmio Anthony Asquith de melhor música: A. R. Rahman, por Quem Quer Ser um Milionário?
15 Melhor maquiagem e penteados: O Curioso Caso de Benjamin Button
16) Melhor som: Quem Quer Ser um Milionário?
17) Melhores efeitos especiais visuais: O Curioso Caso de Benjamin Button
18) Melhor filme em língua não-inglesa: Há Muito Tempo Que Te Amo (Il y a longtemps que je t'aime, 2008)
19) Melhor filme de animação: Wall-E (Idem, 2008)
20) Prêmio Carl Foreman (revelação): diretor e roteirista Steve McQueen, por Fome (Hunger, 2008).
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Aconteceu no último sábado, 7 de fevereiro, a premiação da Writers Guild of America, o sindicato dos roteiristas de Hollywood. E os premiados do cinema são:
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JAMES WHITMORE (87 anos, de câncer de pulmão), ator norte-americano, premiado no teatro e na TV, que estreou no cinema em O Czar Negro (The Undercover Man, 1949); atuou em mais de 50 filmes, dentre os quais se destacam O Segredo das Jóias (The Asphalt Jungle, 1950), Dá-me um Beijo (Kiss Me Kate, 1953), O Planeta dos Macacos (Planet of the Apes, 1968), Tora! Tora! Tora! (Idem 1970), O Ovo da Serpente (The Serpent's Egg, 1977) e Um Sonho de Liberdade (The Shawshank Redemption, 1994).
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CLINT RITCHIE (70 anos, de trombose), ator norte-americano mais afeito à TV, que atuou em uma dúzia de filmes, entre os quais Alvarez Kelly (Idem, 1966), O Massacre de Chicago (The St. Valentine's Day Massacre, 1967), O Preço de um Covarde (Bandolero!, 1968), Patton - Rebelde ou Herói? (Patton, 1970) e Joe Kidd (Idem, 1972). Naceu em 9 de agosto de 1938, em Grafton, Dakota do Norte.
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RAY DENNIS STECKLER (70 anos, de ataque cardíaco), diretor, produtor, roteirista, fotógrafo e ator norte-americano, cujos filmes permanecem desconhecidos no Brasil; de início, realizador de filmes de terror e de crime de baixíssimo orçamento, que se tornaram "cult" nos Estados Unidos, inspirando o trabalho de diretores como David Lynch, John Waters e Quentin Tarantino; no final da carreira, passou ao pornô "soft-core"; co-dirigiu, sem receber crédito, Uma Vingança Fatal (War Cat, 1987), de Ted V. Mikels. Nasceu em 25 de janeiro de 1938, em Reading, Pensilvânia. Era divorciado da atriz Carolyn Brandt. Faleceu em Las Vegas, onde dava aulas sobre cinema na Universidade de Nevada e possuía lojas de vídeo. Sua filha Linda Arnold tem uma sólida carreira no cinema como estilista de cabelos.
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JACQUES BAR (87 anos, de causa não divulgada), produtor francês que participou de mais de 80 produções europeias, como O. K. Nero (O.K. Nerone, 1951), de Mario Soldati, Tufão sobre Nagasaki (Typhon sur Nagasaki, 1957), de Yves Ciampi, A Lei dos Crápulas (La legge, 1959), de Jules Dassin, Os Ambiciosos (La fièvre monte à El Pao, 1959), de Luis Buñuel, Os Bandeirantes (Idem, 1960), de Marcel Camus, Vida Privada (Vie privée, 1962), de Louis Malle, e O Dia e a Hora (Le jour et l'heure, 1963), de René Clément. Nasceu em 12 de setembro de 1921, em Châteauroux, França.
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ANTONIO MONIZ VIANNA (84 anos, de causa não divulgada), crítico de cinema brasilero, nascido na Bahia, que por 27 anos resenhou cerca de 4 mil filmes para o jornal carioca Correio da Manhã, então o mais influente do país.
Quando começou a escrever críticas, em 1946, tinha apenas 21 anos, parte deles passada dentro de salas de cinema. Suas críticas, sempre instigantes e fundamentadas, contribuíram para formar gerações de cinéfilos.
Muito antes de os críticos franceses (revista Cahiers du Cinéma) "descobrirem" que havia verdadeiros "autores" em Hollywood, como John Ford, Howard Hawks e Alfred Hitchcock, Moniz Vianna já exaltava as "obras" deles em sua coluna diária. Isto prova que, no universo do cinema, a realidade e a lenda sempre estiveram entrelaçadas, como muito bem observou John Ford.
Uma seleção de seus textos, oxalá a melhor parte, compõe o livro Um Filme por Dia, organizado por Ruy Castro, um de seus mais talentosos discípulos.
(Foto: http://www.refletoresdafama.com.br/)
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Apesar da crise econômica, ou melhor, graças a ela, o cinema dos Estados Unidos bateu recorde de arrecadação em janeiro: um bilhão de dólares, segundo dados do Media by Numbers. É a maior da história.
Foram vendidas nada menos que 141 milhões de ingressos, 16% a mais que em janeiro de 2008.
Como se imaginava, pelo que se viu nos anos 1930, o cinema serve de refúgio para quem quer esquecer da crise econômica.
Os cinco filmes que lideraram a bilheteria, no mês que passou, foram as comédias Segurança de Shopping (Paul Blart: Mall Cop, 2009), com US$ 83 milhões, Noivas em Guerra (Bride Wars, 2009), com US$ 53 milhões, e Um Hotel Bom pra Cachorro (Hotel for Dogs, 2009), com US$ 48 milhões. Seguem-se Dia dos Namorados Macabro (My Bloody Valentine, 2009), terror em 3D, com US$ 44 milhões, e Alma Perdida (The Unborn, 2009), terror psicológico, com US$ 41 milhões.
Outro dado que explica esse incremento na arrecadação foi a elevação do preço das entradas em 11 centavos de dólar.
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Na noite do último sábado, 31 de janeiro, em Los Angeles, foi divulgada a premiação da Directors Guild of America, o sindicato dos diretores de Hollywood . Danny Boyle foi eleito o melhor diretor de filmes, por Quem Quer Ser um Milionário? (Slumdog Millionaire, 2008). Com isso, tornou-se franco favorito na disputa pelo Oscar. O israelense Ari Folman, por Valsa com Bashir (Vals Im Bashir, 2008), foi considerado o melhor diretor de documentários.
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Transcorreu neste domingo, 1º de fevereiro, em Madri, a cerimônia de entrega dos prêmios Goya, concedidos pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha.
A seguir, os vencedores:
1 - Melhor filme: Camino (Camino, 2008), de Javier Fesser
2 - Melhor diretor: Javier Fesser, por Camino
3 - Melhor ator: Benicio del Toro, por Che (Che: Part One, 2008), de Steven Soderbergh
4 - Melhor atriz: Carme Elias, por Camino
5 - Melhor ator coadjuvante: Jordi Dauder, por Camino
6 - Melhor atriz coadjuvante: Penélope Cruz, por Vicky Cristina Barcelona (Idem, 2008)
7 - Melhor atriz revelação: Nerea Camacho, por Camino
8 - Melhor roteiro original: Javier Fesser, por Camino
9 - Melhor filme europeu: 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias (4 luni, 3 saptamâni si 2 zile, Romênia, 2007), de Cristian Mungiu
10 - Melhor filme hispano-americano: La buena vida (La buena vida, Chile, 2008), de Andrés Wood
11 - Prêmio especial pelo conjunto da obra: diretor Jesus Franco.
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