O diretor americano Blake Edwards morreu no dia 15 de dezembro, de pneumonia, aos 88 anos.
Antes de virar roteirista e diretor, Edwards começou como ator em 1942, tendo atuado quase sempre sem receber crédito. Nesta condição, apareceu em "Fomos os Sacrificados" (They Were Expendable, 1946), de John Ford, e "Os Melhores Anos de Nossas Vidas" (The Best Years of Our Lives, 1946), de William Wyler.
Como diretor, realizou grandes comédias como "Anáguas a Bordo" (Operation Petticoat, 1959), "Bonequinha de Luxo" (Beakfast at Tiffany's, 1961), "A Corrida do Século" (The Great Race, 1965), "Um Convidado Bem Trapalhão" (The Party, 1968) e "Vítor ou Vitória" (Victor/Victoria, 1982), além dos oito filmes da série A Pantera Cor-de-Rosa, seis dos quais com Peter Sellers.
Demonstrou competência também para dirigir filmes sérios, assim foi em "Escravas do Medo" (Experiment in Terror, 1962), policial com Glenn Ford, e "Vício Maldito" (Days of Wine and Roses, 1962), drama em que Jack Lemmon mostra todo o seu talento no papel de um alcoólatra.
Um parceiro frequente foi Henry Mancini, que compôs as trilhas da maioria de seus filmes.
Edwards ganhou vários prêmios, entre eles dois do sindicato de roteiristas, um Oscar pela carreira, uma estrela na Calçada da Fama e sete prêmios internacionais.
Nasceu William Blake Crump em 26 de julho de 1922, em Tulsa, Oklahoma. Teve dois filhos com a atriz Patricia Walker, sua primeira mulher: a atriz Jennifer Edwards e o roteirista e diretor Geoffrey Edwards. Deixou viúva a atriz Julie Andrews, com quem tinha duas filhas adotivas.