CHICO ANYSIO (1931-2012), ator

Chico Anysio, o maior humorista brasileiro, morreu no dia 23 de março, de falência de múltiplos órgãos, aos 80 anos.
Ele estreou como ator de cinema na comédia "O Primo do Cangaceiro" (1955). Depois atuou em algumas chanchadas como "Eu Sou o Tal" (1959), "Mulheres à Vista" (1959) e "Cacareco Vem Aí" ('960). E fez também papéis sérios em "Tieta do Agreste" (1996), que lhe deu o prêmio de melhor ator coadjuvante da Associação Paulista de Críticos de Arte, e em "A Hora e a Vez de Augusto Matraga" (2012).
Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho nasceu em 12 de abril de 1931, em Maranguape, Ceará. Foi casado seis vezes e teve oito filhos, sendo um adotivo. Era irmão do cineasta Zelito Viana e pai dos atores Lug de Paula, Nizo Netto e Bruno Mazzeo.

TONINO GUERRA (1920-2012), roteirista

O roteirista Tonino Guerra, um dos melhores da época de ouro do cinema italiano, morreu hoje em Rimini, Itália, aos 92 anos.
Ele participou de roteiros de filmes de grandes cineastas europeus como Michelangelo Antonioni, em "A Aventura" (L'avventura, 1960), "O Deserto Vermelho" (Il deserto rosso, 1964); Vittorio De Sica, em "Matrimônio à Italiana (Mareimonio all'italiana, 1964), "Os Girassóis da Rússia" (I girasoli, 1970); Francesco Rosi, em "O Caso Mattei" (Il caso Mattei, 1972) e vários outros; Federico Fellini, em "Amarcord" (1973), "E la Nave Va" (1983) e "Ginger e Fred" (1986); irmãos Taviani, em A Noite de São Lourenço" (La notte di San Lorenzo, 1982), "Kaos" (1984); Theo Angelopoulos, em "Viagem a Citera" (Taxidi sta Kythira, 1984), que lhe deu o prêmio de melhor roteiro no Festival de Cannes, "Paisagem na Neblina" (Topio stin omichli, 1988) e outros.
Ganhou diversos prêmios em seu país e fora dele.
Antonio Guerra nasceu em 16 de março de 1920, em Sant’Arcangelo di Romagna, norte da Itália. Era pai do compositor Andrea Guerra.

Uma ideia brilhante do Prof. Emmanuel Appel

Na última reunião do Coletivo de Professores de Sociologia e Filosofia de Curitiba e região metropolitana com a Secretaria de Educação do Paraná, estavam presentes a professora Meroujy Cavet, superintendente da Educação, a professora Maria Cristina Theobald, diretora do Departamento de Educação Básica, e Marilda Aparecida Diório Menegazzo, diretora do Departamento de Educação e Trabalho. Do coletivo, estavam presentes os professores Emmanuel José Appel, do Departamento de Filosofia da UFPR, Geraldo Balduíno Horn, do NESEF/UFPR, Ademir Pinhelli Mendes, do NESEF/UFPR, Avanir Mastey, representante dos professores de Filosofia, Silmara Quintino, representante dos professores de Sociologia, e Osvaldo Alves de Araújo, diretor do Colégio Estadual Hildebrando de Araújo. Na apauta, assuntos da grade curricular da formação de professores de Filosofia e Sociologia para o Ensino Médio.

Na oportunidade, o professor Emmanuel Appel apresentou à superintendente a proposta – que desde 2010 vem defendendo junto a entidades de educação e cultura – da instalação de cineclubes nas escolas, para a exibição programada de filmes (precedida de apresentação e seguida de debates) e para servir ao debate do cinema enquanto arte, cultura, fonte, recurso e objeto de conhecimento, tendo a superintendente se comprometido a participar de uma reunião específica para tratar do assunto.

O professor Appel poderia se contentar, como tantos outros, em ficar restrito ao seu mundo acadêmico. No entanto, assume a louvável atitude em favor da difusão do estudo do cinema. Nós aproveitamos a oportunidade para cumprimentá-lo pela brilhante ideia.

MICHEL DUCHAUSSOY (1938-2012), ator

O ator francês Michel Duchaussoy morreu hoje, de ataque cardíaco, aos 73 anos.
Ator versátil, Duchaussoy trabalhou no teatro, no cinema e na televisão. Sua carreira começou no teatro, na Comédie-Française, da qual foi associado desde 1967 e passou a ser membro honorário em 1984.
No cinema, Duchaussoy atuou em mais de 70 filmes, inclusive com alguns dos melhores cineastas franceses. Sob a direção de Calude Chabrol, atuou em "A Mulher Infiel" (La femme infidèle, 1969), "A Besta Deve Morrer" (Que la bête meure, 1969), "Trágica Separação" (La rupture, 1970), "Nada" (Idem, 1974) e "A Dama de Honra" (La demoiselle d'honneur, 2004); de Bertrand Tavernier, em "A Vida e Nada Mais" (La vie et rien d'autre, 1989); e de Louis Malle, em "Loucuras de uma Primavera" (Milou en mai, 1990).
Michel René Jacques Duchaussoy nasceu em 29 de novembro de 1938, em Valenciennes, França.