24 de fevereiro de 2014

HAROLD RAMIS (1944-2014), ator, roteirista e diretor



O ator, roteirista e diretor americano Harold Ramis morreu hoje, em Chicago, de problemas relacionados a vasculite, doença que ele sofria há quatro anos. Tinha 69 anos.
Ramis atuou em 18 filmes, em muitos dos quais participou do roteiro, como "Recrutas da Pesada" (Stripes, 1981) e "Os Caça-Fantasmas"  (Ghost Busters, 1984). Ele também dirigiu mais de dez filmes, e em muitos deles participou do roteiro, como "Clube dos Pilantras"  (Caddyshack, 1980), "Feitiço do Tempo" (Groundhog Day, 1993) e "Máfia no Divã" (Analyze This, 1999).
Harold Allen Ramis nasceu em 21 de novembro de 1944, em Chicago. Deixou viúva a atriz Erica Mann, a mulher do seu segundo casamento. Tinha três filhos, sendo um do primeiro casamento.

23 de fevereiro de 2014

ARDUÍNO COLASSANTI (1936-2014), ator



O ator brasileiro Arduíno Colassanti morreu no dia 22 de fevereiro, de parada cardíaca, após contrair infecção hospitalar, em Niterói.
Colassanti estreou no cinema no filme "Garota de Ipanema" (1967), de Leon Hirszman. De seus mais de 30 filmes, seis foram dirigidos por Nelson Pereira dos Santos, entre os quais "El Justicero" (1967), "Fome de Amor" (1968), "Azyllo Muito Louco" (1970), "Como Era Gostoso o Meu Francês" (1971) e "Memórias do Cárcere" (1984).
Arduíno Colassanti nasceu em 1936, em Livorno, Itália, e migrou com a família para o Brasil quando tinha 11 anos. Era filho do ator Manfredo Colassanti (1902-1983).

17 de fevereiro de 2014

BAFTA premia '12 Anos de Escravidão' melhor filme

A 67ª edição dos prêmios BAFTA, da British Academy of Film and Television Arts, que aconteceu ontem, deu o troféu de melhor filme a "12 Anos de Escravidão", de Steve McQueen. O filme "Gravidade", de Alfonso Cuarón, levou seis troféus, inclusive os de melhor filme britânico e melhor diretor.
A seguir, a relação dos premiados na categoria longa-metragem:
1 - Melhor filme: "12 Anos de Escravidão"
2 - Melhor filme britânico: "Gravidade"
3 - Melhor diretor: Alfonso Cuarón, por "Gravidade"
4 - Melhor ator: Chiwetel Ejiofor, por "12 anos de escravidão"
5 - Melhor atriz: Cate Blanchett, por "Blue Jasmine"
6 - Melhor ator coadjuvante: Barkhad Abdi, por "Capitão Phillips"
7 - Melhor atriz coadjuvante: Jennifer Lawrence, "Trapaça"
8 - Melhor ator em ascensão: Will Poulter
9 - Melhor filme britânico de diretor estreante: "Kelly + Victor", de Kieran Evans
10 - Melhor roteiro original: Eric Warren Singer e David O. Russell, por "Trapaça"
11 - Melhor roteiro adaptado: Steve Coogan e Jeff Pope, por "Philomena"
12 - Melhor filme de língua não inglesa: "A Grande Beleza"
13 - Melhor trilha musical: Steven Price, por "Gravidade"
14 - Melhor fotografia: "Gravidade"
15 - Melhor montagem: "Rush - No Limite da Emoção"
16 - Melhor design de produção: "O Grande Gatsby"
17 - Melhor figurino: "O Grande Gatsby"
18 - Melhor som: "Gravidade"
19 - Melhores efeitos visuais: "Gravidade"
20 - Melhor maquiagem: "Trapaça"
21 - Melhor filme de animação: "Frozen - Uma Aventura Congelante"
22 - Melhor documentário: "O Ato de Matar".

16 de fevereiro de 2014

Festival de Berlim premia mais os concorrentes orientais

O thriller do diretor chinês Diao Yinan "Carvão Negro, Gelo Fino", história de um ex-policial que se apaixona por uma suspeita de assassinato, ganhou ontem o Urso de Ouro da 64ª edição do Festival de Berlim, conhecido como Berlinale.
A seguir, a lista dos principais premiados:
1 - Melhor filme: "Carvão Negro, Gelo Fino", de Diao Yinan
2 - Melhor diretor: Richard Linklater, por "Boyhood"
3 - Melhor ator: Liao Fan, por "Carvão Negro, Gelo Fino"
4 - Melhor atriz: Haru Kuroki, por "The Little House", de Yoji Yamada
5 - Melhor contribuição artística: "Blind Massage", pela fotografia de Zeng Jian
6 - Grande Prêmio do Júri: "O Grande Hotel Budapeste", de Wes Anderson.

14 de fevereiro de 2014

RALPH WAITE (1928-2014), ator


O ator americano Ralph Waite morreu no dia 13 de fevereiro, aos 85 anos.
Waite fez sua carreira na TV, com aparições esporádicas no cinema.
Entre seus mais de 20 filmes estão "Rebeldia Indomável" (Cool Hand Luke, 1967), Cada Um Vive como Quer" (Five Easy Pieces, 1970), "Resgate de uma Vida" (The Grissom Gang, 1971) e "O Guarda-Costas" (The Bodyguard, 1992).
Ralp Waite nasceu em 22 de junho de 1928, em White Plains, Nova York. Deixou viúva a mulher do seu terceiro casamento. Tinha três filhos do primeiro casamento.

ERIC BERCOVICI (1933-2014), roteirista



 
O roteirista americano Eric Bercovici morreu no dia 9 de fevereiro, aos 80 anos, em Honolulu, Hawaí. A causa da morte não foi divulgada.
Bercovici trabalhou mais para a TV, mas participou dos roteiros de dez filmes, inclusive alguns faroestes, como "A Pistola do Mal" (Day of the Evil Gun, 1968) e "Assim Nasce um Homem" (The Culpepper Cattle Co., 1972). Mas o filme mais importante de que coescreveu o roteiro foi "Inferno no Pacífico" (Hell in the Pacific, 1968), com apenas dois atores, e que não dialogam entre si, Lee Marvin e Toshiro Mifune.
Eric Bercovici nasceu em 27 de fevereiro de 1933, em Nova York. Era filho do roteirista Leonardo Bercovici (1908-1995), e pai do ator Luca Bercovici e dos compositores Hilary Bercovici e Jacob Bercovici.

13 de fevereiro de 2014

SID CAESAR (1922-2014), ator



O comediante americano Sid Caesar morreu no dia 12 de fevereiro, aos 91 anos.
Caesar fez sua carreira na TV, mas apareceu em pequenos papéis em vários filmes, entre os quais "Três Semanas de Amor" (Tars and Spars, 1946), "Deu a Louca no Mundo" (It's a Mad, Mad, Mad, Mad World, 1963), "A Última Loucura de Mel Brooks" (Silent Movie, 1976) e "Grease: Nos Tempos da Brilhantina" (Grease, 1978).
Isaac Sidney Caesar nasceu em 8 de setembro de 1922, em Yonkers, Nova York. Era viúvo de seu único casamento e tinha três filhos.

11 de fevereiro de 2014

SHIRLEY TEMPLE (1928-2014), atriz



A atriz americana Shirley Temple morreu no dia 10 de fevereiro, de causas naturais, aos 85 anos.
Conhecida por seus "cachinhos loiros e aparência angelical", Temple foi a atriz infantil mais famosa de Hollywood nos anos 1930 e 40.
Ela atuou em mais de 40 filmes, entre eles "A Pequena Órfã" (Curly Top, 1935), "Pobre Menina Rica" (Poor Little Rich Girl, 1936), "Heidi" (Idem, 1937) e "A Princesinha" (The Little Princess, 1939). Depois de adulta, ela atuou em vários filmes, inclusive no faroeste de John Ford "Sangue de Heróis" (Fort Apache, 1948), mas abandonou o cinema no final da década de 40, porque não conseguiu fazer com sucesso a transição de sua carreira da infância para a vida adulta. Mais tarde se dedicou à política. Perdeu uma eleição para senadora, mas se tornou diplomata.
Ganhou um Oscar especial em 1935, por sua contribuição ao entretenimento na tela em 1934.
Shirley Jane Temple nasceu em 23 de abril de 1928, em Santa Mônica, Califórnia. Era viúva e tinha três filhos de seus dois casamentos.

VIRGÍNIA LANE (1920-2014), atriz e cantora



A atriz e cantora brasileira Virgínia Lane morreu no dia 10 de fevereiro, aos 93 anos. A causa da morte não foi divulgada.
Virgínia tornou-se famosa vedete do teatro de revista, e ganhou notoriedade no meado dos anos 1950, quando fez sucesso no rádio cantando a canção carnavalesca "Sassaricando".
Ela participou de 25 filmes de longa-metragem, entre os quais "Banana da Terra" (1939), "Carnaval no Fogo" (1949), "O Petróleo É Nosso" (1954), "Bom Mesmo É Carnaval" (1962) e "Os Pastores da Noite" (1979).
Nasceu Virgínia Giaccone em 28 de fevereiro de 1920, no Rio de Janeiro. Ela se casou duas vezes.

10 de fevereiro de 2014

GABRIEL AXEL (1918-2014), diretor



O cineasta dinamarquês Gabriel Axel morreu no dia 9 de fevereiro, aos 95 anos. A causa da morte não foi divulgada.
Axel, que trabalhou muito na França, é mais conhecido pelo filme "A Festa de Babette" (Babettes gaestebud, 1987), que lhe rendeu vários prêmios, inclusive o Oscar de melhor filme estrangeiro.
Só uma pequena parte de seus filmes é conhecida no Brasil, como "Esta Coisa Chamada Amor" (Amour, 1970), "Na Estrada da Vida" (Christian, 1989) e "Jutland - Reinado de Ódio" (Prince of Jutland, 1994).
Gabriel Axel Morch nasceu em 18 de abril de 1918, em Arhus, Dinamarca. Era pai de Karin Morch.

8 de fevereiro de 2014

Em sua defesa, Woody Allen diz que não molestou Dylan




Acusado pela filha adotiva Dylan Farrow de que ele a molestou sexualmente quando tinha 7 anos (hoje ela tem 28), Woody Allen publicou sua defesa em carta, dirigida ao jornal The New York Times, na última sexta-feira, dia 7 de fevereiro. Ao final, ele diz que esta é sua última manifestação sobre o assunto.
Leia, abaixo, o que Allen disse:

"Twenty-one years ago, when I first heard Mia Farrow had accused me of child molestation, I found the idea so ludicrous I didn’t give it a second thought. We were involved in a terribly acrimonious breakup, with great enmity between us and a custody battle slowly gathering energy. The self-serving transparency of her malevolence seemed so obvious I didn’t even hire a lawyer to defend myself. It was my show business attorney who told me she was bringing the accusation to the police and I would need a criminal lawyer.

I naïvely thought the accusation would be dismissed out of hand because of course, I hadn’t molested Dylan and any rational person would see the ploy for what it was. Common sense would prevail. After all, I was a 56-year-old man who had never before (or after) been accused of child molestation. I had been going out with Mia for 12 years and never in that time did she ever suggest to me anything resembling misconduct. Now, suddenly, when I had driven up to her house in Connecticut one afternoon to visit the kids for a few hours, when I would be on my raging adversary’s home turf, with half a dozen people present, when I was in the blissful early stages of a happy new relationship with the woman I’d go on to marry — that I would pick this moment in time to embark on a career as a child molester should seem to the most skeptical mind highly unlikely. The sheer illogic of such a crazy scenario seemed to me dispositive.

Notwithstanding, Mia insisted that I had abused Dylan and took her immediately to a doctor to be examined. Dylan told the doctor she had not been molested. Mia then took Dylan out for ice cream, and when she came back with her the child had changed her story. The police began their investigation; a possible indictment hung in the balance. I very willingly took a lie-detector test and of course passed because I had nothing to hide. I asked Mia to take one and she wouldn’t. Last week a woman named Stacey Nelkin, whom I had dated many years ago, came forward to the press to tell them that when Mia and I first had our custody battle 21 years ago, Mia had wanted her to testify that she had been underage when I was dating her, despite the fact this was untrue. Stacey refused. I include this anecdote so we all know what kind of character we are dealing with here. One can imagine in learning this why she wouldn’t take a lie-detector test.

Meanwhile the Connecticut police turned for help to a special investigative unit they relied on in such cases, the Child Sexual Abuse Clinic of the Yale-New Haven Hospital. This group of impartial, experienced men and women whom the district attorney looked to for guidance as to whether to prosecute, spent months doing a meticulous investigation, interviewing everyone concerned, and checking every piece of evidence. Finally they wrote their conclusion which I quote here: “It is our expert opinion that Dylan was not sexually abused by Mr. Allen. Further, we believe that Dylan’s statements on videotape and her statements to us during our evaluation do not refer to actual events that occurred to her on August 4th, 1992… In developing our opinion we considered three hypotheses to explain Dylan’s statements. First, that Dylan’s statements were true and that Mr. Allen had sexually abused her; second, that Dylan’s statements were not true but were made up by an emotionally vulnerable child who was caught up in a disturbed family and who was responding to the stresses in the family; and third, that Dylan was coached or influenced by her mother, Ms. Farrow. While we can conclude that Dylan was not sexually abused, we can not be definite about whether the second formulation by itself or the third formulation by itself is true. We believe that it is more likely that a combination of these two formulations best explains Dylan’s allegations of sexual abuse.”

Could it be any clearer? Mr. Allen did not abuse Dylan; most likely a vulnerable, stressed-out 7-year-old was coached by Mia Farrow. This conclusion disappointed a number of people. The district attorney was champing at the bit to prosecute a celebrity case, and Justice Elliott Wilk, the custody judge, wrote a very irresponsible opinion saying when it came to the molestation, “we will probably never know what occurred.”

But we did know because it had been determined and there was no equivocation about the fact that no abuse had taken place. Justice Wilk was quite rough on me and never approved of my relationship with Soon-Yi, Mia’s adopted daughter, who was then in her early 20s. He thought of me as an older man exploiting a much younger woman, which outraged Mia as improper despite the fact she had dated a much older Frank Sinatra when she was 19. In fairness to Justice Wilk, the public felt the same dismay over Soon-Yi and myself, but despite what it looked like our feelings were authentic and we’ve been happily married for 16 years with two great kids, both adopted. (Incidentally, coming on the heels of the media circus and false accusations, Soon-Yi and I were extra carefully scrutinized by both the adoption agency and adoption courts, and everyone blessed our adoptions.)

Mia took custody of the children and we went our separate ways.

I was heartbroken. Moses was angry with me. Ronan I didn’t know well because Mia would never let me get close to him from the moment he was born and Dylan, whom I adored and was very close to and about whom Mia called my sister in a rage and said, “He took my daughter, now I’ll take his.” I never saw her again nor was I able to speak with her no matter how hard I tried. I still loved her deeply, and felt guilty that by falling in love with Soon-Yi I had put her in the position of being used as a pawn for revenge. Soon-Yi and I made countless attempts to see Dylan but Mia blocked them all, spitefully knowing how much we both loved her but totally indifferent to the pain and damage she was causing the little girl merely to appease her own vindictiveness.

Here I quote Moses Farrow, 14 at the time: “My mother drummed it into me to hate my father for tearing apart the family and sexually molesting my sister.” Moses is now 36 years old and a family therapist by profession. “Of course Woody did not molest my sister,” he said. “She loved him and looked forward to seeing him when he would visit. She never hid from him until our mother succeeded in creating the atmosphere of fear and hate towards him.” Dylan was 7, Ronan 4, and this was, according to Moses, the steady narrative year after year.

I pause here for a quick word on the Ronan situation. Is he my son or, as Mia suggests, Frank Sinatra’s? Granted, he looks a lot like Frank with the blue eyes and facial features, but if so what does this say? That all during the custody hearing Mia lied under oath and falsely represented Ronan as our son? Even if he is not Frank’s, the possibility she raises that he could be, indicates she was secretly intimate with him during our years. Not to mention all the money I paid for child support. Was I supporting Frank’s son? Again, I want to call attention to the integrity and honesty of a person who conducts her life like that.

Now it’s 21 years later and Dylan has come forward with the accusations that the Yale experts investigated and found false. Plus a few little added creative flourishes that seem to have magically appeared during our 21-year estrangement.

Not that I doubt Dylan hasn’t come to believe she’s been molested, but if from the age of 7 a vulnerable child is taught by a strong mother to hate her father because he is a monster who abused her, is it so inconceivable that after many years of this indoctrination the image of me Mia wanted to establish had taken root? Is it any wonder the experts at Yale had picked up the maternal coaching aspect 21 years ago? Even the venue where the fabricated molestation was supposed to have taken place was poorly chosen but interesting. Mia chose the attic of her country house, a place she should have realized I’d never go to because it is a tiny, cramped, enclosed spot where one can hardly stand up and I’m a major claustrophobe. The one or two times she asked me to come in there to look at something, I did, but quickly had to run out. Undoubtedly the attic idea came to her from the Dory Previn song, “With My Daddy in the Attic.” It was on the same record as the song Dory Previn had written about Mia’s betraying their friendship by insidiously stealing her husband, André, “Beware of Young Girls.” One must ask, did Dylan even write the letter or was it at least guided by her mother? Does the letter really benefit Dylan or does it simply advance her mother’s shabby agenda? That is to hurt me with a smear. There is even a lame attempt to do professional damage by trying to involve movie stars, which smells a lot more like Mia than Dylan.

After all, if speaking out was really a necessity for Dylan, she had already spoken out months earlier in Vanity Fair. Here I quote Moses Farrow again: “Knowing that my mother often used us as pawns, I cannot trust anything that is said or written from anyone in the family.” Finally, does Mia herself really even believe I molested her daughter? Common sense must ask: Would a mother who thought her 7-year-old daughter was sexually abused by a molester (a pretty horrific crime), give consent for a film clip of her to be used to honor the molester at the Golden Globes?

Of course, I did not molest Dylan. I loved her and hope one day she will grasp how she has been cheated out of having a loving father and exploited by a mother more interested in her own festering anger than her daughter’s well-being. Being taught to hate your father and made to believe he molested you has already taken a psychological toll on this lovely young woman, and Soon-Yi and I are both hoping that one day she will understand who has really made her a victim and reconnect with us, as Moses has, in a loving, productive way. No one wants to discourage abuse victims from speaking out, but one must bear in mind that sometimes there are people who are falsely accused and that is also a terribly destructive thing. (This piece will be my final word on this entire matter and no one will be responding on my behalf to any further comments on it by any party. Enough people have been hurt.)"

7 de fevereiro de 2014

ANN CARTER (1936-2014), atriz


A atriz americana Ann Carter morreu no dia 27 de janeiro, de câncer no ovário, aos 77 anos.
Ela apareceu em 18 filmes, entre 1941 e 1952, quando sua carreira foi interrompida pela poliomielite.
Entre os filmes em que atuou estão "A Maldição do Sangue de Pantera" (The Curse of the Cat People, 1944), "Filhos do Divórcio" (Child of Divorce, 1946), "Inspiração Trágica" (The Two Mrs. Carrolls, 1947) e "Na Corte do Rei Arthur" (A Connecticut Yankee in King Arthur's Court, 1949).
Ann Carter nasceu em 16 de junho de 1936, em Syracuse, Nova York. Deixou viúvo e três filhos.

3 de fevereiro de 2014

PHILIP SEYMOUR HOFFMAN (1967-2014), ator



 
O ator americano Philip Seymour Hoffman foi encontrado morto em seu apartamento em Nova York, no dia 2 de fevereiro. Tinha 46 anos. Suspeita-se de overdose.
Hoffman era ótimo ator e trabalhou em dezenas de filmes, entre os quais "Perfume de Mulher" (Scent of a Woman, 1992), "O Indomável - Assim É Minha Vida" (Nobody's Fool, 1994), "O Grande Lebowski" (The Big Lebowski, 1998), "Capote" (Idem, 2005), pelo qual ganhou 23 prêmios, inclusive o Globo de Ouro e o Oscar de melhor ator, e "Dúvida" (Doubt, 2008).
Philip Seymour Hoffman nasceu em 23 de julho de 1967, em Fairport, Nova York. Era irmão do roteirista Gordy Hoffman. Tinha três filhos com a figurinista Mimi O'Donnell, sua namorada.

2 de fevereiro de 2014

EDUARDO COUTINHO (1933-2014), diretor



 
O cineasta brasileiro Eduardo Coutinho foi assassinado a facadas na manhã de hoje, em seu apartamento, no Rio de Janeiro. Tinha 80 anos. O suspeito do assassinato é seu filho, doente mental, que esfaqueou também a mãe, internada em estado grave.
Coutinho era o mais importante documentarista brasileiro, e um dos mais importantes do mundo.
Entre seus trabalhos mais importantes estão "Cabra Marcado para Morrer" (1985),  "Babilônia 2000" (1999), "Edifício Master" (2002) e "Jogo de Cena" (2007).
Em 2007, ele ganhou no Festival de Gramado um Kikito de Cristal, principal premiação do cinema brasileiro, pelo conjunto da obra. 
Homenageado da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2013, Coutinho renegou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, em outubro passado, o cinema como "instrumento político de intervenção no que o público pensa ou deveria pensar".
Eduardo de Oliveira Coutinho nasceu em 11 de maio de 1933, em São Paulo (SP).

Os premiados pelo Sindicato dos Roteiristas de Hollywood

Aconteceu ontem, 1º de fevereiro, a entrega dos prêmios do Writers Guild of America (Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos), e os premiados foram os seguintes:
1 - Melhor roteiro original: Spike Jonze, por "Ela"
2 - Melhor roteiro adaptado: Billy Ray, Richard Phillips e Stephan Talty, por "Capitão Phillips"
3 - Melhor roteiro de documentário: Sarah Polley, por "Histórias que Contamos".

1 de fevereiro de 2014

MAXIMILIAN SCHELL (1930-2014), ator



 
O ator austríaco Maximilian Schell morreu hoje, de pneumonia, em Innsbruck, Áustria. Tinha 83 anos.
Schell fez sucesso inclusive trabalhando em Hollywood.
Entre seus mais de 60 filmes estão "Os Deuses Vencidos" (The Young Lions, 1958), "Julgamento em Nuremberg" (Judgment at Nuremberg, 1961), que lhe deu o Globo de Ouro e o Oscar de melhor ator, "Topkapi" (Idem, 1964), "O Dossiê de Odessa" (The Odessa File, 1974), "A Cruz de Ferro" (Cross of Iron, 1977) e "Impacto Profundo" (Deep Impact, 1998).
Ele ganhou vários outros prêmios, inclusive alguns pela carreira.
Maximilian Schell nasceu em 8 de dezembro de 1930, em Viena. Era irmão das atrizes Maria Schell (1926-2005) e Immy Schell (1935-1992), e do ator Carl Schell, além de pai da atriz Nastassja Schell. Deixou viúva a mulher do seu segundo casamento.

MIKLÓS JANCSÓ (1921-2014), diretor



 
O cineasta húngaro Miklós Jancsó morreu no dia 31 de janeiro, aos 92 anos.
Um dos mais importantes cineastas de seu país, embora pouco conhecido no Brasil, Jancsó ganhou o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes pelo filme "Salmo Vermelho" (Még kér a nép, 1972).
Entre os seus mais de 30 filmes de longa-metragem estão "Os sem Esperança" (Szegénylegények, 1966), "Vermelhos e Brancos"  (Csillagosok, katonák, 1967) e "Vícios e Prazeres" (Vizi privati, pubbliche virtù, 1976).
Seus filmes se caracterizam pela lentidão, devido ao seu estilo de filmar planos muito longos.
Miklós Jancsó nasceu em 27 de setembro de 1921, em Vac, Hungria. Era pai do cinegrafista Nyika Jancsó, da figurinista Katalin Jancsó e do montador Dávid Jancsó; e pai adotivo do ator Zoltán Jancsó. Deixou viúva a montadora Zsuzsa Csákány, a mulher do seu segundo casamento.