10 de julho de 2023

HISTÓRIA DE TRIGGER, O CAVALO DE ROY ROGERS

 O cavalo palomino Trigger (1932-1965) começou sua carreira no cinema em 1938, sendo montado por Olivia de Havilland no filme As Aventuras de Robin Hood.

 Ele se chamava Golden Cloud (Nuvem Dourada) e pertencia à empresa Hudkins Stables, que alugava cavalos e equipamentos para filmes de faroeste de Hollywood.

 Os cowboys de faroestinhos tinham seu cavalo como um parceiro importante nos filmes. O de Tom Mix foi Tony, o de Gene Autry, Champion, o de Rex Allen, Koko, e assim também com outros cowboys.

 Roy Rogers, que procurava um cavalo para ser seu parceiro nos faroestinhos que ia estrelar a partir de 1938, gostou de Golden Cloud e o comprou por 2.500 dólares.

 O nome Trigger (Gatilho) foi sugerido por Smiley Burnette, companheiro de Roy Rogers nos seus dois primeiros faroestinhos. Burnette achou que Golden Cloud era “rápido no gatilho”.

 Trigger apareceu em todos os faroestinhos de Roy Rogers, desde o primeiro, Sob as Estrelas do Oeste (1938), assim como nos 101 capítulos da série de TV The Roy Rogers Show (1951-1957).

 A partir do filme Missão Perigosa (1943), Trigger recebeu crédito na tela, sempre com destaque. Seu nome aparecia imediatamente após o nome de Roy Rogers.

 Trigger ganhou fama e o apelido de Smartest Horse in the Movies (O Cavalo Mais Inteligente do Cinema).

Roy Rogers demonstrou seu carinho por ele ao declarar: “Quando eu morrer, tirem a minha pele e me ponham sobre o velho Trigger, e estarei feliz”.

 Em 1965, quando Trigger morreu, Roy Rogers, que tinha um restaurante em Los Angeles, mandou empalhá-lo e o expôs na frente do restaurante.