Era uma vez em 6 de abril de 2007
LUIGI COMENCINI (90 anos, de causa não divulgada), diretor e roteirista italiano, mestre da comédia à italiana; começou no documentário, em 1937, mas, passado o interregno da guerra, seu terceiro filme já foi uma bela comédia: É proibido roubar (1948); dirigiu as maiores beldades italianas dos anos 50 aos 70: Eleonora Rossi Drago, em Janelas fechadas (1950); Silvana Pampanini e Sophia Loren, em Mercado de mulheres (1953); Gina Lollobrigida, em Pão, amor e fantasia (1953), que ganhou o Urso de Prata, em Berlim, e o tornou conhecido internacionalmente, e Pão, amor e ciúme (1954); Giorgia Moll, em Esses maridos (1957); Anna-Maria Ferrero, em As surpresas do amor (1959); Claudia Cardinale, em A garota de Bube (1963); Silvana Mangano, em Semeando a ilusão (1972), uma inteligente sátira política, também com Bette Davis; Laura Antonelli, em Trágica decadência (1974), e Stefania Sandrelli, em Delito de amor (1974); participou, como roteirista, de produções neo-realistas marcantes, como O moinho do Pó (1949), de Alberto Lattuada, e A cidade se defende (1951), de Pietro Germi; dos prêmios que recebeu, merecem destaque ainda um especial, do Festival de Moscou, pelo filme Regresso ao lar (1960), e dois honorários do Festival de Veneza.
(Crédito da foto: www.pagine70.com)
Curiosidades: Após a II Guerra, Comencini escreveu crítica de cinema para os periódicos L'Avanti e Il Tempo. Suas filhas Cristina e Francesca são também cineastas. O jornal italiano La Repubblica noticiou em seu saite, sob a manchete "Morreu o diretor Luigi Comencini, pai da comédia italiana", que ele partiu "depois de uma longa doença suportada com coragem e discrição".
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