17 de junho de 2009

Tarzan, quem diria, acabou no museu em Paris

O Museu do Quai Branly, em Paris, inaugurou hoje a exposição "Tarzan! ou Rousseau com os Waziri", dedicado ao herói da literatura, do cinema e dos quadrinhos chamado Tarzan. A exposição, que ficará aberta até 13 de setembro, apresenta objetos de vários museus franceses, bem como filmes, catazes, quadros, fotografias, revistas em quadrinhos.


O visitante da mostra é recebido com o famoso grito de Tarzan -- criado nos anos 1930 por Douglas Shearer, engenheiro de som dos estúdios Metro-Goldwyn-Mayer -- misturado com sons da selva africana.

Nos tempos atuais, a figura de Tarzan ganhou nova dimensão. Criado na selva por macacos, ele cresceu na natureza e longe da civilização. Por divulgar o cuidado com a natureza e rejeitar a tecnologia e o progresso, acabou se tornando um herói ecologista.

Na exposição estão partes dos mais populares filmes do herói, que o ex-campeão olímpico de natação Johnny Weissmuller imortalizou em doze filmes, entre 1932 e 1949. E também adaptações para os quadrinhos feitas por desenhistas como Harold Foster e Burne Hogarth.

Criado em 1912 pelo escritor norte-americano Edgar Rice Burroughs, Tarzan apareceu em 22 livros entre 1914 e 1947, os quais foram traduzidos para 56 idiomas. Bourroughs, que não conhecia a África, inspirou-se no mito de Rômulo e Remo e em romances como As Minas do Rei Salomão, de Henry Rider Haggard.

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