GUSTAVO DAHL (1938-2011), cineasta
O cineasta brasileiro Gustavo Dahl morreu de infarto, no dia 26 de junho, em Trancoso (BA), aos 72 anos. Ele nasceu na Argentina e naturalizou-se brasileiro.
Dahl começou a trabalhar na Cinemateca Brasileira em 1958, antes de ir estudar em Roma no Centro Experimental de Cinematografia. Nos anos 1970, ele foi superintendente de comercialização da Embrafilme, período em que reformulou a área de distribuição da empresa. Depois, foi presidente da Associação Brasileira de Cineastas e, ainda, presidente do Concine.
No fim dos anos 1990, Dahl propôs a criação de uma Secretaria Nacional de Política Audiovisual, ligada à Presidência da República. Em 2002, com a criação da Ancine, foi nomeado seu primeiro diretor-presidente. Ultimamente, era gerente do Centro Técnico Audiovisual do Ministério da Cultura.
Como cineasta, esteve vinculado ao Cinema Novo e dirigiu seis filmes, dentre eles "O Bravo Guerreiro" (1969), "Uirá, um Índio em Busca de Deus" (1973) e "Tensão no Rio" (1982); os demais são documentários. E fez a montagem de, entre outros filmes, "A Grande Cidade" (1970), de Carlos Diegues, e "O Rei dos Milagres" (1971), de Joel Barcellos.
Como crítico e ensaísta, ele foi um dos teóricos do Cinema Novo.
Gustavo Dahl nasceu em 8 de outubro de 1938, em Buenos Aires.
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