JEANNE MOREAU (1928-2017), Atriz
A atriz francesa Jeanne Moreau faleceu hoje, em Paris, de causas naturais. Tinha 89 anos.
Uma das atrizes francesas mais belas e talentosas de todos os tempos, Moreau atuou em filmes dos mais importantes diretores de seu país, como Jacques Becker, em "Grisbi, Ouro Maldito" (Touchez pas au grisbi, 1954); Louis Malle, em "Ascensor para o Cadafalso" (Ascenseur pour l'échafaud, 1958), "Os Amantes" (Les amants, 1958), que lhe deu o prêmio de melhor atriz no Festival de Veneza, na Itália, "Trinta Anos Esta Noite" (Le feu follet, 1963) e "Viva Maria!" (Idem, 1965), que lhe valeu o BAFTA, o mais importante prêmio do cinema britânico, de melhor atriz estrangeira; François Truffaut, em "Os Incompreendidos" (Les quatre cents coups, 1959), "Jules e Jim - Uma Mulher para Dois" (Jules et Jim, 1962) e "A Noiva Estava de Preto" (La mariée était en noir, 1968); Roger Vadim, em "As Ligações Amorosas" (Les liaisons dangereuses, 1959); Jacques Demy, em "A Baía dos Anjos" (La baie des anges, 1963); e François Ozon, em "O Tempo que Resta" (Le temps qui reste, 2005).
Ela foi requisitada também por diretores americanos, para atuar em produções europeias ou hollywoodianas, como Joseph Losey, em "Eva" (Idem, 1962) e "Cidadão Klein" (Mr. Klein, 1976); Orson Welles, em "O Processo" (Le procès, 1962) e "Falstaff - O Toque da Meia-Noite" (Falstaff (Chimes at Midnight), 1965); Carl Foreman, em "Os Vitoriosos" (The Victors, 1963); John Frankenheimer, em "O Trem" (The Train, 1964); William A. Fraker, em "Um Homem Difícil de Matar" (Monte Walsh, 1970); e Elia Kazan, em "O Último Magnata" (The Last Tycoon, 1976).
Ela atuou também em filmes de diretores de diferentes países europeus, como Peter Brook, em "Duas Almas em Suplício" (Moderato cantabile, 1960), pelo qual foi premiada como melhor atriz no Festival de Cannes, na França; Michelangelo Antonioni, em "A Noite" (La notte, 1961); Luis Buñuel, em "O Diário de uma Camareira" (Le journal d'une femme de chambre, 1964), pelo qual ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Karlovy Vary, na República Tcheca; Tony Richardson, em "Chamas de Verão" (Mademoiselle, 1966) e "O Marinheiro de Gibraltar" (The Sailor from Gibraltar, 1967); Rainer Werner Fassbinder, em "Querelle" (Idem, 1982); Wim Wenders, em "Até o Fim do Mundo" (Bis ans Ende der Welt, 1991); Theodoros Angelopoulos, em "O Passo Suspenso da Cegonha" (To meteoro vima tou pelargou, 1991); e Manoel de Oliveira, em "O Gebo e a Sombra" (Gebo et l'ombre, 2012).
Por sua extensa e brilhante carreira no cinema, que começou em 1949 e se encerrou em 2015, ela recebeu mais de dez prêmios honorários, seja do cinema francês, seja de diferentes festivais internacionais. Sua filmografia conta mais de 100 filmes, entre os quais um brasileiro: "Joanna Francesa" (1973), de Carlos Diegues.
Jeanne Moreau nasceu em 23 de janeiro de 1928, em Paris. Seus três casamentos terminaram em divórcio. Tinha um filho do primeiro casamento, o ator Jérôme Richard.
(Foto: Google Imagens.)
Uma das atrizes francesas mais belas e talentosas de todos os tempos, Moreau atuou em filmes dos mais importantes diretores de seu país, como Jacques Becker, em "Grisbi, Ouro Maldito" (Touchez pas au grisbi, 1954); Louis Malle, em "Ascensor para o Cadafalso" (Ascenseur pour l'échafaud, 1958), "Os Amantes" (Les amants, 1958), que lhe deu o prêmio de melhor atriz no Festival de Veneza, na Itália, "Trinta Anos Esta Noite" (Le feu follet, 1963) e "Viva Maria!" (Idem, 1965), que lhe valeu o BAFTA, o mais importante prêmio do cinema britânico, de melhor atriz estrangeira; François Truffaut, em "Os Incompreendidos" (Les quatre cents coups, 1959), "Jules e Jim - Uma Mulher para Dois" (Jules et Jim, 1962) e "A Noiva Estava de Preto" (La mariée était en noir, 1968); Roger Vadim, em "As Ligações Amorosas" (Les liaisons dangereuses, 1959); Jacques Demy, em "A Baía dos Anjos" (La baie des anges, 1963); e François Ozon, em "O Tempo que Resta" (Le temps qui reste, 2005).
Ela foi requisitada também por diretores americanos, para atuar em produções europeias ou hollywoodianas, como Joseph Losey, em "Eva" (Idem, 1962) e "Cidadão Klein" (Mr. Klein, 1976); Orson Welles, em "O Processo" (Le procès, 1962) e "Falstaff - O Toque da Meia-Noite" (Falstaff (Chimes at Midnight), 1965); Carl Foreman, em "Os Vitoriosos" (The Victors, 1963); John Frankenheimer, em "O Trem" (The Train, 1964); William A. Fraker, em "Um Homem Difícil de Matar" (Monte Walsh, 1970); e Elia Kazan, em "O Último Magnata" (The Last Tycoon, 1976).
Ela atuou também em filmes de diretores de diferentes países europeus, como Peter Brook, em "Duas Almas em Suplício" (Moderato cantabile, 1960), pelo qual foi premiada como melhor atriz no Festival de Cannes, na França; Michelangelo Antonioni, em "A Noite" (La notte, 1961); Luis Buñuel, em "O Diário de uma Camareira" (Le journal d'une femme de chambre, 1964), pelo qual ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Karlovy Vary, na República Tcheca; Tony Richardson, em "Chamas de Verão" (Mademoiselle, 1966) e "O Marinheiro de Gibraltar" (The Sailor from Gibraltar, 1967); Rainer Werner Fassbinder, em "Querelle" (Idem, 1982); Wim Wenders, em "Até o Fim do Mundo" (Bis ans Ende der Welt, 1991); Theodoros Angelopoulos, em "O Passo Suspenso da Cegonha" (To meteoro vima tou pelargou, 1991); e Manoel de Oliveira, em "O Gebo e a Sombra" (Gebo et l'ombre, 2012).
Por sua extensa e brilhante carreira no cinema, que começou em 1949 e se encerrou em 2015, ela recebeu mais de dez prêmios honorários, seja do cinema francês, seja de diferentes festivais internacionais. Sua filmografia conta mais de 100 filmes, entre os quais um brasileiro: "Joanna Francesa" (1973), de Carlos Diegues.
Jeanne Moreau nasceu em 23 de janeiro de 1928, em Paris. Seus três casamentos terminaram em divórcio. Tinha um filho do primeiro casamento, o ator Jérôme Richard.
(Foto: Google Imagens.)
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