27 de janeiro de 2018

JOEL FREEMAN (1922-2018), Produtor, Diretor-Assistente


O produtor e diretor-assistente americano Joel Freeman morreu no dia 21 de janeiro, em Sherman Oaks, Califórnia, do mal de Alzheimer. Tinha 95 anos.

Freeman começou sua carreira no cinema como mensageiro, antes de ser convocado para a Segunda Guerra Mundial, durante a qual participou de uma equipe de filmagens. Após o término da guerra, voltou a Hollywood para exercer várias funções na área da produção e também na área da direção.

Na área da produção, foi supervisor de produção, produtor-executivo e produtor, às vezes exercendo mais de uma dessas funções no mesmo filme. Sua filmografia nesta área conta cerca de 30 filmes, entre os quais estão "Vendedor de Ilusões" (The Music Man, 1962), "Jogada Decisiva" (A Big Hand for the Little Lady, 1966), "Camelot" (Idem, 1967), "O Caminho do Arco-Íris" (Finian's Rainbow, 1968), "Shaft" (Idem, 1971), "Segredos de uma Novela" (Soapdish, 1991) e "O Poder de um Jovem" (The Power of One, 1992).

Paralelamente à sua atuação como produtor, Freeman foi um bem-sucedido assistente de direção, função que exerceu entre 1947 e 1986, participando de cerca de 60 produções, dentre as quais se destacam "Agonia de Amor" (The Paradine Case, 1947), de Alfred Hitchcock, "Punhos de Campeão" (The Set-Up, 1949), de Robert Wise, "Casa, Comida e Carinho" (Summer Stock, 1950), de Charles Walters, "Lua de Mel Agitada" (The Long, Long Trailer, 1954), de Vincente Minnelli, "Conspiração do Silêncio" (Bad Day at Black Rock, 1955), de John Sturges, "Sementes de Violência" (Blackboard Jungle, 1955), de Richard Brooks, e "Gatilho Relâmpago" (The Fastest Gun Alive, 1956), de Russel Rouse.

Em 1995, ele recebeu do Sindicato dos Produtores da América um prêmio pela carreira.

Joel Freeman nasceu em 12 de junho de 1922, em Irvington, Nova Jersey. Deixou viúva a atriz Betty Freeman, com quem tinha um filho. Era sobrinho, pelo lado materno, do lendário produtor Dore Schary (1905-1980).

(Foto: Google Imagens.)

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