ERMANNO OLMI (1931-2018), Diretor
O diretor e roteirista italiano Ermanno Olmi morreu no dia 7 de maio, em Asiago, Vêneto, da síndrome de Guillain-Barré. Tinha 86 anos.
Olmi realizou mais de 60 filmes, mas a grande maioria são documentários e, na sua maior parte, de curta-metragem. Dos seus 20 longas-metragens de ficção, quase todos com roteiro de sua exclusiva autoria, apenas dez são conhecidos no Brasil.
Sua projeção internacional aconteceu após seu filme "A Árvore dos Tamancos" (L'albero degli zoccolli, 1978) conquistar a Palma de Ouro no Festival de Cannes, além de vários outros prêmios internacionais. Deste filme, Olmi não foi apenas o diretor, mas também o autor do roteiro, o diretor de fotografia e o montador, e levou ao extremo as lições da escola neorrealista. É um retrato da vida de camponeses pobres, realidade que Olmi conhecia bem, por causa de suas origens.
Outro filme seu, "A Lenda do Santo Beberrão" (La leggenda del santo beviatore, 1988), ganhou o Leão de Ouro no Festival de Veneza.
Entre seus filmes conhecidos no Brasil estão também "O Tempo Parou" (Il tempo si è fermato, 1959), "O Posto" (Il posto, 1961), "Os Noivos" (I fidanzati, 1963), "O Segredo do Bosque Velho" (Il segreto del bosco vecchio, 1993) e "Os Campos Voltarão" (Torneranno i prati, 2014).
Ermanno Olmi nasceu em 24 de julho de 1931, em Treviglio, Lombardia. Deixou viúva e três filhos. Era pai do cinegrafista Fabio Olmi e da produtora Elisabetta Olmi.
(Foto: Google Imagens.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário