JOEL BARCELLOS (1936-2018), Ator
O ator característico brasileiro Joel Barcellos morreu no dia 10 de novembro, em Rio das Ostras, estado do Rio de Janeiro, aos 81 anos.
Barcellos, que fez sua estreia no cinema na chanchada "Trabalhou Bem, Genival" (1955), apareceu em cerca de 50 filmes, entre os quais estão também "Os Fuzis" (1964), "Fábula" (1965), "A Falecida" (1965), "O Desafio" (1966), "Garota de Ipanema" (1967), "Copacabana Me Engana" (1968), "Jardim de Guerra" (1970), pelo qual ganhou o prêmio de melhor ator no Festival de Brasília, "Sagarana - O Duelo" (1974), "Agonia" (1978), "Sonhei com Você" (1988), "Beijo 2348/72" (1990), que lhe rendeu outro prêmio no Festival de Brasília, desta vez de melhor ator coadjuvante, e "O Homem Nu" (1977).
Ele apareceu em três produções do cinema europeu entre 1969 e 1974, período em que esteve exilado na Itália, segundo alguns veículos de comunicação que noticiaram a sua morte. Nota-se, entretanto, que o número de filmes brasileiros em que ele atuou no mesmo período se manteve dentro do padrão da sua carreira.
Os filmes europeus que constam na sua filmografia são "Cronaca" (Sem título no Brasil, Brasil/Itália, 1969), de Gian Paolo Santini, "O Conformista" (Il conformista, Itália/França/Alemanha Ocidental, 1970), de Bernardo Betolucci, e "France société anonyme" (Sem título no Brasil, França, 1974), de Alain Corneau.
Barcellos também dirigiu dois filmes: "O Rei dos Milagres" (Brasil/Itália, 1971) e "Paraíso no Inferno" (1977), nos quais também apareceu como ator.
Joel Dias Barcellos nasceu em Vitória, Espírito Santo, mas foi criado no Rio de Janeiro. Deixou viúva a mulher do seu terceiro casamento. Tinha um casal de filhos do primeiro casamento e uma filha do segundo.
(Foto: Google Imagens.)
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