27 de junho de 2008

Os dez mais belos bigodes do cinema

A revista britânica Empire publicou na última quinta-feira, 26 de junho, uma lista dos dez melhores bigodes da história do cinema.

Eis o ranking completo:
1º) Daniel Day-Lewis, como Daniel Plainview em Sangue Negro (There Will Be Blood, 2007)
2º) Orlando Bloom, como Will Turner na trilogia "Piratas do Caribe"
3º) John Travolta, como General Quintard em Além da Linha Vermelha (The Thin Red Line, 1998)
4º). Mr. Potato, no desenho animado Toy Story (Idem, 1995)
5º) Salma Hayek, como Frida Kahlo em Frida (Idem, 2002)
6º) Billy Dee Williams, como Lando Calrissian em Guerra nas Estrelas - O Império Contra-Ataca (Star Wars: Episode V - The Empire Strikes Back, 1980)
7º) Clark Gable, como Rhett Butler em E o Vento Levou (Gone with the Wind, 1939)
8º) Daniel Day-Lewis, como Bill 'The Butcher' Cutting em Gangues de Nova York (Gangs of New York, 2002)
9º) Al Leong, como Uli em Duro de Matar (Die Hard, 1988)
10º) Harry Shearer, como Derek Smalls em Isto É Spinal Tap (This Is Spinal Tap, 1984), e Sam Elliot, como The Stranger em O Grande Lebowski (The Big Lebowski, 1998).
A notícia é do saite G1.
(Foto: Divulgação)

25 de junho de 2008

Reese Witherspoon atinge o topo em Hollywood

A atriz Reese Whiterspoon é a mais bem paga de Hollywood atualmente. Seu cachê está estimado entre 15 e 20 milhões de dólares por filme. Com isso, ela passou ao primeiro lugar no ranking das mais ricas do jornal The Hollywood Reporter, à frente de Cameron Diaz e Nicole Kidman. Renée Zellweger, Halle Berry e Julia Roberts também estão entre as dez mais ricas.

24 de junho de 2008

Academia de Hollywood muda regras do Oscar

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou na última quinta-feira, 20, mudança nas regras para as categorias de melhor filme em língua estrangeira e melhor canção original, na disputa pelo Oscar. O objetivo seria flexibilizar a inclusão de produções estrangeiras e aumentar a competitividade para as canções.
A partir deste ano, no caso dos filmes em língua estrangeira, as omissões graves poderão ser corrigidas por um comitê executivo, com poderes para incluir três filmes a uma lista de seis. E, como já aconteceu nos últimos anos, outro comitê indicará, dentre os nove, os cinco filmes que disputarão o prêmio.
Quanto às canções, estabeleceu-se um limite de indicações por filme. Doravante, só serão indicadas, no máximo, duas canções por filme.

Os concorrentes da próxima edição serão anunciados em 22 de janeiro e a cerimônia de premiação acontecerá em 22 de fevereiro.
(Foto: http://www.ccaps.net/)

23 de junho de 2008

Era uma vez em 22 de junho de 2008

DODY GOODMAN (92 anos, de causas naturais), atriz norte-americana, comediante da TV, que atuou em apenas dez filmes, entre os quais Dois Farristas Irresistíveis (Bedtime Story, 1964), Nos Tempos da Brilhantina (Grease, 1978), e sua continuação, e A Volta de Max Dugan (Max Dugan Returns, 1983). Dolores Goodman nasceu em 28 de outubro de 1915, em Columbus, Ohio.

Cara ou coroa com o destino

Há diretores que realizam filmes com o único propósito de nos entreter e, vez por outra, conseguem o intento a ponto de sairmos do cinema cantarolando. Outros, de tão sérios, põem o foco todo na “mensagem” e se negam a descer ao nível do divertimento, e não raro nos sensibilizam, deixando-nos alheados, meditativos. Mas há também aqueles que visam à reflexão sem descurar do entretenimento -- estes são imprescindíveis.

Quem já viu algum filme dos irmãos Joel e Ethan Coen provavelmente os associará com a terceira corrente. Eles têm um método de trabalho peculiar: agem em perfeita sintonia em tudo que fazem, e não são gêmeos. Escrevem os roteiros e dirigem e montam os filmes sempre a quatro mãos. Porém, nem sempre assumem os créditos em dupla. E, por questões legais, adotaram o pseudônimo Roderick Jaynes para assinar a montagem. É que o sindicato dos montadores de Hollywood não permite o crédito a dois montadores no mesmo filme.

Seus filmes se voltam para o lado sombrio da vida. Não lhes faltam toques de humor negro nem eventos bizarros, e podem causar grande impacto se o resultado é exitoso. E são quase sempre instigantes, um desafio para a percepção do espectador. Tudo isso vale para o seu último filme, Onde os Fracos Não Têm Vez (No Country for Old Men, 2007), baseado no romance Onde os Velhos Não Têm Vez, de Cormac McCarthy.

O roteiro do filme, que é magnífico, conduz o drama como que juntando as peças de um quebra-cabeça -- ao sabor do acaso. Em 1980, no sul do Texas, o caçador Llewelyn Moss sai num domingo para caçar e encontra uma mala com dois milhões de dólares. Simples assim. O único problema é que o dinheiro fazia parte de uma transação malograda entre traficantes de droga. Daí, graças a outras coincidências, o assassino psicopata Anton Chigurh logo estará no rastro do portador da mala.

O caçador, entretanto, não é presa fácil. Além de conhecedor de armas de fogo, trata-se de veterano da Guerra do Vietnã. A vantagem inicial de Chigurh -- um mecanismo eletrônico que rastreia a mala -- não é suficiente para garantir-lhe a posse do objeto de desejo. Disposto a tudo, ele vai deixando por onde passa um cenário dantesco.

Chigurh nem hesita em despachar para o beleléu aqueles que têm o infortúnio de cruzar seu caminho. Às vezes, surpreendentemente, resolve conceder à vítima uma oportunidade. Da seguinte forma: ele lança uma moeda para o alto e exige que a vítima escolha cara ou coroa. E joga limpo, não mata quem faz a escolha certa.

O psicopata parece ter uma espécie de consciência de ser instrumento do destino, o que lhe dá certo parentesco com seu xará brasileiro Antonio das Mortes, personagem de Glauber Rocha. Isto fica claro no diálogo que trava com o dono de um posto onde abastece o carro. O homem, relutante em escolher cara ou coroa, afirma que não fez aposta nenhuma. Mas Chigurh sentencia: “Apostou, sim. Você tem apostado por toda a sua vida, só não sabia”.

Bem resolvidas visualmente, as situações vividas pelo perseguidor e pelo perseguido dispensam muitas vezes as falas. Estas são importantes, no entanto, para as cenas do veterano xerife Ed Tom Bell, que narra a história e medita sobre as mudanças no comportamento dos criminosos. Filho e neto de xerifes, ele estranha a brutalidade crescente dos crimes e se recorda de xerifes que nem usavam arma. Impotente para elucidar os crimes de sua jurisdição, só lhe resta refletir sobre os horrores que observa nas investigações que realiza.

É crucial a cena em que Bell visita um amigo dos velhos tempos, ex-auxiliar de seu avô xerife, a quem admite suas dificuldades com os novos tempos. O ancião, paraplégico por ação de um fora-da-lei, vive em estado de abandono. Bell expõe-lhe o seu desconforto com as atrocidades que tem visto, considerando-as próprias dos tempos correntes. O ancião, que tem outra visão dos fatos, entende que não existe nada de novo. E, após relatar um episódio ocorrido em 1909, dispara: “A violência é uma característica da nossa gente”.

O desfecho do filme, um tanto desconcertante, é coerente com toda a história. Llewelyn não consegue escapar com o dinheiro nem Chigurh põe a mão no butim. O primeiro, quando já se imagina a salvo, cai numa armadilha fatal, de origem inesperada; e o segundo, ao dirigir por uma rua deserta, recebe o golpe súbito de um carro que avança o sinal. Ferido gravemente e pedestre, Chigurh será presa fácil para a polícia, cuja sirene já se faz ouvir. Assim, caçador e caçado terminam como perdedores no cara ou coroa com o destino.

Um detalhe que chama a atenção é o penteado de Javier Bardem, o ator que interpreta Chigurh. Bizarro para os padrões de hoje, o estilo era usual na década de 1970. Ironicamente, os Coen tiraram o modelo de uma foto de 1979, de um dono de bordel.

Conta-se que Bardem recusou a princípio o papel -- que lhe valeu afinal o Oscar --, alegando não saber dirigir, não falar bem o inglês e ter ódio a violência. Mas acabou se rendendo quando recebeu dos irmãos Coen a seguinte explicação: “É por isso que nós o convidamos”. Isto não parece também um caso de sorte tirada no cara ou coroa com o destino?

(Foto: http://www.canais.digi.com.br/)
(Texto publicado pelo Jornal Opção, Goiânia, 9 a 15 de março de 2008. Acesse: http://www.jornalopcao.com.br/)

Era uma vez em 22 de junho de 2008

GEORGE CARLIN (71 anos, de insuficiência cardíaca), comediante norte-americano da TV que atuou em uma dezena de filmes, a exemplo de Car Wash, Onde Acontece Tudo (Car Wash, 1976), Que Sorte Danada! (Outrageous Fortune, 1987), Uma Aventura Fantástica (Bill & Ted's Excellent Adventure, 1989) e Dogma (Idem, 1999). Ganhou três prêmios da extinta American Comedy Awards, um dos quais pela carreira, e uma estrela na Calçada da Fama. Em 1994, foi introduzido no Comedy Hall of Fame.


Dados biográficos: George Dennis Carlin nasceu em 12 de maio de 1937, em Nova York. Era considerado, depois de Lenny Bruce, o mais influente comediante norte-americano de todos os tempos. Era viúvo da produtora de TV Brenda Carlin (1936-1997), com quem teve uma filha.

20 de junho de 2008

Calçada da Fama: 25 novas estrelas para 2009

No próximo ano serão inauguradas 25 estrelas na Calçada da Fama, em Hollywood. Entre os recipientes da honraria estão as seguintes personalidades do cinema: Hugh Jackman, Ben Kingsley, Felicity Huffman, William H. Macy, Cameron Diaz, Robert Downey Jr., Tim Burton, Leslie Caron, Charles Durning, Ralph Fiennes, William Petersen, Kyra Sedgwick, John Stamos.
O chimpanzé Cheeta, que atuou em vários filmes, em especial os de Tarzan da década de 1930, não está na lista. Incluído no livro Guinness dos Recordes como o primata não-humano mais velho do mundo, Cheeta está tentando pela sétima vez conquistar sua estrela. Os seus zeladadores movem uma campanha na internet em busca de apoio para que a Câmara do Comércio de Hollywood conceda-lhe uma estrela em 2009. Cheeta, que é tido como fêmea no Brasil, vive em Palm Springs. Consta que ele tem 76 anos, embora esteja no elenco do filme Tarzan, o Filho das Selvas, de 1932.

19 de junho de 2008

AFI divulga listas dos 10 melhores filmes de 10 gêneros

O American Film Institute (AFI) divulgou na última quarta-feira, 18, as listas dos 10 melhores filmes de 10 gêneros diferentes. Vale notar que nem todos os gêneros foram contemplados, razão por que alguns filmes estão ausentes, a exemplo de Casablanca, ou certos cineastas aparecem pouco, como Billy Wilder, que é um mestre na comédia, todavia não no subgênero "comédia romântica". Além disso, a classifcação norte-americana não corresponde exatamente à brasileira.
Veja as listas:

1 - Gângster:
1º) O Poderoso Chefão (The Godfather, 1972), de Francis Ford Coppola
2º) Os Bons Companheiros (Goodfellas, 1990), de Martin Scorsese
3º) O Poderoso Chefão II (The Godfather: Part II, 1974), de Francis Ford Coppola
4º) Fúria Sanguinária (White Heat, 1949), de Raoul Walsh
5º) Uma Rajada de Balas (Bonnie and Clyde, 1967), de Arthur Penn
6º) Scarface - A Vergonha de uma Nação (Scarface, 1932), Howard Hawks
7º) Pulp Fiction - Tempo de Violência (Pulp Fiction, 1994), de Quentin Tarantino
8º) Inimigo Público Nº 1 (The Public Enemy, 1931), de William A. Wellman
9º) Alma no Lodo (Little Caesar, 1931), de Mervyn LeRoy
10º) Scarface (Idem, 1983), de Brian De Palma.

2 - Épico:
1º) Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia, 1962), de David Lean
2º) Ben-Hur (Idem, 1959), de William Wyler
3º) A Lista de Schindler (Schindler's List, 1993), de Steven Spielberg
4º) E o Vento Levou (Gone with the Wind, 1939), de Victor Fleming
5º) Spartacus (Idem, 1960). de Stanley Kubrick
6º) Titanic (Idem, 1997), de James Cameron
7º) Nada de Novo no Front (All Quiet on the Western Front, 1930), de Lewis Milestone
8º) O Resgate do Soldado Ryan (Saving Private Ryan, 1998), de Steven Spielberg
9º) Reds (Idem, 1981), de Warren Beatty
10º) Os Dez Mandamentos (The Ten Commandments, 1956), de Cecil B. DeMille.

3 - Ficção Científica:
1º) 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey, 1968), de Stanley Kubrick
2º) Guerra nas Estrelas (Star Wars, 1977), de George Lucas
3º) E.T. - O Extraterrestre (E.T.: The Extra Terrestrial, 1982), de Steven Spielberg
4º) Laranja Mecânica (A Clockwork Orange, 1971), de Stanley Kubrick
5º) O Dia em que a Terra Parou (The Day the Earth Stood Still, 1951), de Robert Wise
6º) Blade Runner - O Caçador de Andróides (Blade Runner, 1982), Rdley Scott
7º) Alien, o Oitavo Passageiro (Alien, 1979), de Ridley Scott
8º) O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (Terminator 2: Judgment Day, 1991), de James Cameron
9º) Vampiros de Almas (Invasion of the Body Snatchers, 1956), de Don Siegel
10º) De Volta para o Futuro (Back to the Future, 1985), de Robert Zemeckis.

4 - Mistério:
1º) Um Corpo que Cai (Vertigo, 1958), de Alfred Hitchcock
2º) Chinatown (Idem, 1974), de Roman Polanski
3º) Janela Indiscreta (Rear Window, 1954), de Alfred Hitchcock
4º) Laura (Idem, 1944), de Otto Preminger
5º) O Terceiro Homem (The Third Man, 1949), de Carol Reed
6º) Relíquia Macabra (The Maltese Falcon, 1941), de John Huston
7º) Intriga Internacional (North by Northwest, 1959), de Alfred Hitchcock
8º) Veludo Azul (Blue Velvet, 1986), de David Lynch
9º) Disque M para Matar (Dial M for Murder, 1954), de Alfred Hitchcock
10º) Os Suspeitos (The Usual Suspects, 1995), de Bryan Singer.

5 - Faroeste:
1º) Rastros de Ódio (The Searchers, 1956), de John Ford
2º) Matar ou Morrer (High Noon, 1952), de Fred Zinnemann
3º) Os Brutos Também Amam (Shane, 1953), de George Stevens
4º) Os Imperdoáveis (Unforgiven, 1992), de Clint Eastwood
5º) Rio Vermelho (Red River, 1948), de Howard Hawks
6º) Meu Ódio Será Sua Herança (The Wild Bunch, 1969), de Sam Peckinpah
7º) Butch Cassidy (Butch Cassidy and the Sundance Kid, 1969), de George Roy Hill
8º) Quando os Homens São Homens (McCabe & Mrs. Miller, 1971), de Robert Altman
9º) No Tempo das Diligências (Stagecoach, 1939), de John Ford
10º) Dívida de Sangue (Cat Ballou, 1965), de Elliot Silverstein.

6 - Esporte:
1º) Touro Indomável (Raging Bull, 1980), de Martin Scorsese
2º) Rocky, um Lutador (Rocky, 1976), John G. Avildsen
3º) Amante e Herói (The Pride of the Yankees, 1942), de Sam Wood
4º) Momentos Decisivos (Hoosiers, 1986), de David Anspaugh
5º) Sorte no Amor (Bull Durham, 1988), de Ron Shelton
6º) Desafio à Corrupção (The Hustler, 1961), de Robert Rossen
7º) Clube dos Pilantras (Caddyshack, 1980), de Harold Ramis
8º) Correndo pela Vitória (Breaking Away, 1979), de Peter Yates
9º) A Mocidade É Assim Mesmo (National Velvet, 1944), de Clarence Brown
10º) Jerry Maguire - A Grande Virada (Jerry Maguire, 1996), de Cameron Crowe.

7 - Drama de Tribunal:
1º) O Sol É para Todos (To Kill a Mockingbird, 1962), de Robert Mulligan

2º) 12 Homens e uma Sentença (12 Angry Men, 1957), de Sidney Lumet
3º) Kramer vs. Kramer (Idem, 1979), de Robert Benton
4º) O Veredito (The Verdict, 1982), de Sidney Lumet
5º) Questão de Honra (A Few Good Men, 1992), de Rob Reiner
6º) Testemunha de Acusação (Witness for the Prosecution, 1957), de Billy Wilder
7º) Anatomia de um Crime (Anatomy of a Murder, 1959), de Otto Preminger
8º) À Sangue Frio (In Cold Blood, 1967), de Richard Brooks
9º) Um Grito no Escuro (Evil Angels, 1988), de Fred Schepisi
10º) Julgamento em Nuremberg (Judgment at Nuremberg, 1961), de Stanley Kramer.

8 - Comédia Romântica:
1º) Luzes da Cidade (City Lights, 1931), de Charles Chaplin
2º) Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall, 1977), de Woody Allen
3º) Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night, 1934), de Frank Capara
4º) A Princesa e o Plebeu (Roman Holyday, 1953), de William Wyler
5º) Núpcias de Escândalo (The Philadelphia Story, 1940), de George Cukor
6º) Harry e Sally - Feitos um para o Outro (When Harry Met Sally..., 1989), de Rob Reiner
7º) A Costela de Adão (Adam's Rib, 1949), de George Cukor
8º) Feitiço da Lua (Moonstruck, 1987), de Norman Jewison
9º) Ensina-me a Viver (Harold and Maude, 1971), de Hal Ashby
10º) Sintonia de Amor (Sleepless in Seattle, 1993), de Nora Ephron.

9 - Fantasia:
1º) O Mágico de Oz (The Wizard of Oz, 1939), de Victor Fleming

2º) O Sr. dos Anéis - A Sociedade do Anel (The Lord of the Rings: The Fellowship of the Ring, 2001), de Peter Jackson
3º) A Felicidade Não Se Compra (It's a Wonderful Life, 1946), de Frank Capra
4º) King Kong (Idem, 1933), de Merian C. Cooper e Ernest B. Schoedsack
5º) Milagre na Rua 34 (Miracle on 34th Street, 1947), de George Seaton
6º) Campo dos Sonhos (Field of Dreams, 1989), de Phil Alden Robinson
7º) Meu Amigo Harvey (Harvey, 1950), de Henry Koster
8º) Feitiço do Tempo (Groundhog Day, 1993), de Harold Ramis
9º) O Ladrão de Bagdá (The Thief of Bagdad, 1924), de Raoul Walsh
10º) Quero Ser Grande (Big, 1988), de Penny Marshall.

10 - Desenho Animado:
1º) Branca de Neve e os Sete Anões (Sow White anda the Seven Dwarfs, 1937), de David Hand e Perce Pearce
2º) Pinóquio (Pinocchio, 1940), de Ben Sharpsteen e Hamilton Luske
3º) Bambi (Idem, 1942), de David D. Hand e Perce Pearce
4º) O Rei Leão (The Lion King, 1994), de Roger Allers e Rob Minkoff
5º) Fantasia (Idem, 1940), de Joe Grant e Dick Huemer
6º) Toy Story (Idem, 1995), de John Lasseter
7º) A Bela e a Fera (Beauty and the Beast, 1991), de Kirk Wise e Gary Trousdale
8º) Shrek (Idem, 2001), de Andrew Adamson e Vicky Jenson
9º) A Gata Borralheira (Cinderella, 1950), de Wilfred Jackson e Hamilton Luske
10º) Procurando Nemo (Finding Nemo, 2003), de Andrew Stanton e Lee Unkrich.


18 de junho de 2008

Era uma vez em 17 de junho de 2008

CYD CHARISSE (86 anos, aparentemente de ataque cardíaco), bailarina e atriz norte-americana, dona do mais bonito par de pernas de Hollywood, seguradas em 1952 por 5 milhões de dólares; dançou em grandes musicais, como Cantando na Chuva (Singin' in the Rain, 1952), A Roda da Fortuna (The Band Wagon, 1953), Dançando nas Nuvens (It's Always Fair Weather, 1955) e Meias de Seda (Silk Stockings, 1957); quando Hollywood deixou de fazer musicais, ela passou aos filmes dramáticos, mas foram poucos os filmes interessantes a que emprestou sua beleza, a exemplo de A Bela do Bas-Fond (Party Girl, 1958) e A Cidade dos Desiludidos (Two Weeks in Another Town, 1962). Ganhou uma estrela na Calçada da Fama.


Dados biográficos: Tula Ellice Finklea (seu nome verdadeiro) nasceu em 8 de março de 1921, em Amarillo, Texas. Aos 14 anos integrou o grupo Ballet Russo e viajou pelos Estados Unidos e Europa, usando os nomes "Felia Sidorova" e "Maria Istomina". Em 1939, casou-se com o bailarino Nico Charise (1905-1970), com quem teve um filho. Deixou viúvo o cantor e ator Tony Martin, com quem teve outro filho.

17 de junho de 2008

Era uma vez em 15 de junho de 2008

STAN WINSTON (62 anos, de múltiplo mieloma), designer norte-americano, especialista em maquiagem e efeitos especiais; ganhou quatro Oscars, dois por O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (Terminator 2: Judgment Day, 1991), sendo um para a maquiagem e o outro para os efeitos visuais, e mais dois por Aliens: o Resgate (Aliens, 1986) e O Parque dos Dinossauros (Jurassic Park, 1993), ambos para os efeitos visuais; os répteis pré-históricos que ele desenhou para a trilogia "Jurassic Park" são a parte mais admirada do seu trabalho; como maquiador, foi responsável pelo visual bizarro de Johnny Depp em Edward Mãos de Tesoura (Edward Scissorhands, 1990) e de Danny De Vito em Batman - O Retorno (Batman Returns, 1992). Ganhou outros 15 prêmios, inclusive três BAFTAs, e uma estrela na Calçada da Fama.


Dados biográficos: Stan Winston nasceu em 7 de abril de 1946, em Richmond, Virgínia. Participou da fundação de Digital Domain, Stan Winston Digital e Stan Winston Studio, empresas especializadas em efeitos especiais. Era pai do ator Matt Winston.

13 de junho de 2008

Warren Beatty recebe honraria pela carreira

O ator Warren Beatty, de 71 anos, entrou para o seleto clube dos premiados pelo American Film Institute (AFI). A honraria significa o reconhecimento à sua contribuição à indústria do cinema por quase 50 anos de carreira como ator, diretor e produtor. A cerimônia anual de entrega do prêmio aconteceu na última quinta-feira, 12 de junho. Politicamente liberal, Beatty declarou ao receber o prêmio: "Eu ainda sou um liberal quando ele [o liberalismo] está voltando com estilo". Presentes à cerimônia estavam Jack Nicholson, Dustin Hoffman (ambos já agraciados pelo AFI), Diane Keaton e Annette Bening, sua mulher.

12 de junho de 2008

Era uma vez em 10 de junho de 2008

JEAN DESAILLY (87 anos, de causa não divulgada), ator francês que atuou em mais de 50 filmes, entre os quais Sinfonia Pastoral (La symphonie pastorale, 1946), As Grandes Manobras (Les grandes manoeuvres, 1955), Amores Célebres (Amours célèbres, 1961), Um Só Pecado (La peau douce, 1964), A 25ª Hora (La vingt-cinquième heure, 1967), O Assassinato de Trotsky (The Assassination of Trotsky, 1972) e Pelo Prazer de Viver (La dilettante, 1999).


Dados biográficos: Jean Desailly nasceu em Paris, em 24 de agosto de 1920. Prestigiado ator de teatro, recebeu o prêmio Molière em 2002. Deixou viúva a atriz Simone Valère, com quem viveu quase 50 anos antes de se casarem.

11 de junho de 2008

Os 100 melhores filmes da Cahiers du Cinéma

Por iniciativa de Claude-Jean Philippe, crítico da revista francesa Cahiers du Cinéma, 78 críticos e historiadores franceses elegeram em 2007 (respondendo a um questionário) "os 100 mais belos filmes do mundo". O ranking foi organizado em ordem decrescente pelo número de votos obtidos, registrando-se empates de vários grupos de filmes.
Veja a lista completa:
1 - Cidadão Kane (Citizen Kane, 1941), de Orson Welles (48 votos)
2 - O Mensageiro do Diabo (The Night of the Hunter, 1955), de Charles Laughton (47 votos)
3 - A Regra do Jogo (La règle du jeu, 1939), de Jean Renoir (47 votos)
4 - Aurora (Sunrise, 1927), de Friedrich Wilhelm Murnau (46 votos)
5 - Atalante (L’Atalante, 1934), de Jean Vigo (43 votos)
6 - M - O Vampiro de Düsseldorf (M, 1931), de Fritz Lang (40 votos)
7 - Cantando na Chuva (Singin' in the Rain, 1952), de Stanley Donen e Gene Kelly (39 votos)
8 - Um Corpo Que Cai (Vertigo, 1958), de Alfred Hitchcock (35 votos)
9 - O Boulevard do Crime (Les enfants du paradis, 1945), de Marcel Carné (34 votos)
10 - Rastros de Ódio (The Searchers, 1956), de John Ford (34 votos)
11 - Ouro e Maldição (Greed, 1924), de Erich von Stroheim (34 votos)
12 - Onde Começa o Inferno (Rio Bravo, 1959), de Howard Hawks (33 votos)
13 - Ser ou Não Ser (To Be or Not to Be, 1942), de Ernst Lubitsch (33 votos)
14 - Era uma Vez em Tóquio (Tôkyô monogatari, 1953), de Yasujiro Ozu (29 votos)
15 - O Desprezo (Le mépris, 1963), de Jean-Luc Godard (Obs.: No cinema, o título era Desprezo.) (28 votos)

27 votos:
16 - Contos da Lua Vaga (Ugetsu monogatari, 1953), de Kenji Mizoguchi (
17 - Luzes da Cidade (City Lights, 1931), de Charles Chaplin
18 - A General (The General, 1927), de Buster Keaton e Clyde Bruckman
19 - Nosferatu (Nosferatu, eine Symphonie des Grauens, 1922), de Friedrich Wilhelm Murnau
20 - A Sala de Música (Jalsaghar, 1958), de Satyajit Ray

26 votos:
21 - Monstros (Freaks, 1932), de Tod Browning
22 - Johnny Guitar (Idem, 1954), d e Nicholas Ray
23 - La maman et la putain (1972), de Jean Eustache (Obs.: Filme sem título no Brasil.)

25 votos:
24 - O Grande Ditador (The Great Dictator, 1940), de Charles Chaplin
25 - O Leopardo (Il gattopardo, 1963), de Luchino Visconti
26 - Hiroshima, Meu Amor (Hiroshima mon amour, 1959), de Alain Resnais
27 - A Caixa de Pandora (Die Büchse der Pandora, 1929), de Georg Wilhelm Pabst
28 - Intriga Internacional (North by Northwest, 1959), de Alfred Hitchcock
29 - Pickpocket - O Batedor de Carteiras (Pickpocket, 1959), de Robert Bresson

24 votos:
30 - Amores de Apache (Casque d'or, 1952), de Jacques Becker
31 - A Condessa Descalça (The Barefoot Contessa, 1954), de Joseph Mankiewicz
32 - O Tesouro do Barba Rubra (Moonfleet, 1955), de Fritz Lang
33 - Desejos Proibidos (Madame de..., 1953), de Max Ophüls
34 - O Prazer (Le Plaisir, 1952), de Max Ophüls
35 - O Franco-Atirador (The Deer Hunter, 1978), de Michael Cimino

23 votos:
36 - A Aventura (L’Avventura, 1960), de Michelangelo Antonioni
37 - O Encouraçado Potemkin (Bronenosets Potyomkin, 1925), de Sergei M. Eisenstein
38 - Interlúdio (Notorious, 1946), de Alfred Hitchcock
39 - Ivan, o Terrível (Ivan Goznyy, 1944), de Sergei M. Eisenstein
40 - O Poderoso Chefão (The Godfather, 1972), de Francis Ford Coppola
41 - A Marca da Maldade (Touch of Evil, 1958), de Orson Welles
42 - Vento e Areia (The Wind, 1928), de Victor Sjöström

22 votos:
43 - 2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey, 1968), de Stanley Kubrick
44 - Fanny e Alexander (Fanny och Alexander, 1982), de Ingmar Bergman

21 votos:
45 - A Turba (The Crowd, 1928), de King Vidor
46 - Oito e Meio (Otto e mezzo, 1963), de Federico Fellini
47 - La jetée (Idem, 1962), de Chris Marker
48 - O Demônio das Onze Horas (Pierrot le fou, 1965), de Jean-Luc Godard
49 - O Romance de um Trapaceiro (Le roman d’un tricheur, 1936), de Sacha Guitry

20 votos:
50 - Amarcord (Idem, 1973), de Federico Fellini
51 - A Bela e a Fera (La belle et la bête, 1946), de Jean Cocteau
52 - Quanto Mais Quente Melhor (Some Like It Hot, 1959), de Billy Wilder
53 - Deus Sabe Quanto Amei (Some came Running, 1958), de Vincente Minnelli
54 - Gertrud (Idem, 1964), de Carl Theodor Dreyer
55 - King Kong (Idem, 1933), de Ernest B. Schoedsack e Merian C. Cooper
56 - Laura (Idem, 1944), de Otto Preminger
57 - Os Sete Samurais (Sichinin no samurai, 1954), de Akira Kurosawa

19 votos:
58 - Os Incompreendidos (Les quatre cents coups, 1959), de François Truffaut
59 - A Doce Vida (La dolce vita, 1960), de Federico Fellini
60 - Os Vivos e os Mortos (The Dead, 1987), de John Huston
61 - Ladrão de Alcova (Trouble in Paradise, 1932), de Ernst Lubitsch
62 - A Felicidade Não Se Compra (It's a Wonderful Life, 1946), de Frank Capra
63 - Monsieur Verdoux (Idem, 1947), de Charles Chaplin
64 - O Martírio de Joana d'Arc (La passion de Jeanne d’Arc, 1928), de Carl Theodor Dreyer

18 votos:
65 - Acossado (À bout de souffle, 1960), de Jean-Luc Godard
66 - Apocalypse Now (Idem, 1979), de Francis Ford Coppola (Obs.: No cinema, o título era Apocalipse)
67 - Barry Lyndon (Idem, 1975), de Stanley Kubrick
68 - A Grande Ilusão (La Grande Illusion, 1937), de Jean Renoir
69 - Intolerância (Intolerance, 1916), de David Wark Griffith
70 - Partie de campagne (1936), de Jean Renoir (Obs.: Filme sem título no Brasil.)
71 - Playtime - Tempo de Diversão (Play Time, 1967), de Jacques Tati
72 - Roma, Cidade Aberta (Roma, città aperta, 1945), de Roberto Rosselini
73 - Sedução da Carne (Senso, 1954), de Luchino Visconti
74 - Tempos Modernos (Modern Times, 1936), de Charles Chaplin
75 - Van Gogh (Idem, 1991), de Maurice Pialat

17 votos:
76 - Tarde Demais para Esquecer (An Affair to Remember, 1957), de Leo McCarey
77 - Andrei Rublev - O Artista Maldito (Andrey Rublyov, 1969), de Andrei Tarkovski
78 - A Imperatriz Galante (The Scarlet Empress, 1934), de Josef von Sternberg
79 - Intendente Sansho (Sanshô dayû, 1954), de Kenji Mizoguchi
80 - Fale com Ela (Hable con ella, 2002), de Pedro Almodóvar
81 - Um Convidado Bem Trapalhão (The Party, 1968), de Blake Edwards
82 - Tabu (Idem, 1930), de F. W. Murnau

83 - A Roda da Fortuna (The Band Wagon, 1953), de Vincente Minnelli
84 - Nasce uma Estrela (A Star Is Born, 1954), de George Cukor
85 - As Férias do Sr. Hulot (Les Vacances de Monsieur Hulot, 1953), de Jacques Tati

16 votos:
86 - A Terra do Sonho Distante (America, America, 1963), de Elia Kazan
87 - O Alucinado (El, 1953), de Luis Buñuel
88 - A Morte Num Beijo (Kiss Me Deadly, 1955), de Robert aldrich
89 - Era uma Vez na América (Once Upon a Time in America, 1984), de Sergio Leone
90 - Trágico Amanhecer (Le jour se lève, 1939), de Marcel Carné
91 - Carta de uma Desconhecida (Letter from an Unknown Woman, 1948), de Max Ophüls
92 - Lola, a Flor Proibida (Lola, 1961), de Jacques Demy
93 - Manhattan (Idem, 1979), de Woody Allen
94 - Cidade dos Sonhos (Mulholland Dr., 2001), de David Lynch
95 - Minha Noite com Ela (Ma nuit chez Maud, 1969), de Eric Rohmer
96 - Noite e Nevoeiro (Nuit et brouillard, 1955), de Alain Resnais
97 - Em Busca do Ouro (The Gold Rush, 1925), de Charles Chaplin
98 - Scarface - A Vergonha de uma Nação (Scarface, 1932) de Howard Hawks
99 - Ladrões de Bicicleta (Ladri di biciclette, 1948), de Vittorio De Sica
100 - Napoleão (Napoléon, 1927), de Abel Gance.
(Foto: http://www.altfg.com/)

10 de junho de 2008

Dublê morre em cena de filme chinês

Um dublê que participava da filmagem de uma cena do novo filme de John Woo, em Pequim, morreu em incêndio no set de filmagem. O acidente aconteceu durante encenação da batalha épica Chi Bi (Penhasco Vermelho). No momento do acidente o diretor encontrava-se em Hong Kong, o que indica que a cena estava a cargo da equipe de segunda unidade.
De acordo com a agência de notícias Xinhua, "o fogo começou na manhã de segunda-feira, quando a equipe filmava uma cena em que uma pequena embarcação em chamas colide com um velho e grande navio de guerra". No local da colisão, em que máquinas soltavam fumaça, uma labareda imprevista elevou-se a 30 metros de altura, informou a Beijing News, dando como fonte da informação um membro da equipe.
A história do filme, que tem por base o clássico chinês Romance dos Três Reinos, passa-se no ano 208 d.C., final da dinastia Han, culminando na citada batalha, na qual foram queimados cerca de 2.000 navios.

As informações são do saite UOL News.
(Foto: John Woo; fonte: http://www.gameguru.in/)

Filme sobre Roman Polanski sofre intervenção

O documentário Roman Polanski: Wanted and Desired (2008) foi modificado por conta de intervenção da Suprema Corte de Los Angeles, que considerou "completa invenção" trecho que relatava a atitude duvidosa de um juiz. A informação é do canal a cabo HBO, que exibirá o documentário. O filme apresenta uma visão favorável a Polanski, que fugiu dos Estados Unidos em 1978 para evitar a prisão por ter mantido relações sexuais com uma menor.

Na primeira versão, afirmava-se que um juiz de Los Angeles propôs a Polanski, em 1997, retornar aos Estados Unidos para ser condenado, sem uma sentença à prisão. A única condição era que a audiência fosse exibida pela televisão. Em um comunicado, entretanto, funcionários judiciais negaram a versão do filme e solicitaram a retificação do "mal-entendido".
Um porta-voz do canal HBO disse que o documentário foi modificado "para refletir as novas informações fornecidas pelo tribunal", do seguinte teor: "O juiz aceitou a idéia de que, caso retornasse aos Estados Unidos, Polanski não cumpriria pena adicional. No entanto, o juiz pediu que a sessão acontecesse em 'uma audiência pública', dando a possibilidade de que fosse exibida pela televisão, o que Polanski rejeitou".
O filme não identifica o juiz que teria feito a proposta, mas um porta-voz do tribunal declarou que o magistrado seria Larry Paul Fidler, o mesmo que presidiu o julgamento, por assassinato, do produtor musical Phil Spector.
As informações são do saite UOL News.

7 de junho de 2008

Era uma vez em 7 de junho de 2008

DINO RISI (91 anos, de causas naturais), roteirista e diretor, mestre da comédia de costumes italiana; depois de se experimentar bastante em documentários e curta-metragens, dirigiu 54 filmes entre 1951 e 96, dentre os quais se destacam Pão, Amor e... (Pane, amore e..., 1955), Pobres mas Belas (Poveri ma belli, 1957), O Viúvo (Il vedovo, 1959), Aquele que Sabe Viver (Il sorpasso, 1962), prêmio de melhor diretor no Festival de Mar del Plata, Os Monstros (I mostri, 1963), Esse Crime Chamado Justiça (In nome del popolo italiano, 1951) e Perfume de Mulher (Profumo di donna, 1974), prêmio David di Donatello de melhor diretor e o César (francês) de melhor filme estrangeiro. Ganhou outros seis prêmios, três dos quais pela carreira.


Dados biográficos: Dino Risi nasceu em 23 de dezembro de 1916, em Milão. Era pai dos diretores Marco Risi e Claudio Risi. Nos últimos 40 anos viveu com a atriz Leontine Snell, mas não sob o mesmo teto. Morreu em casa, em Roma.

3 de junho de 2008

Era uma vez em 2 de junho de 2008

MEL FERRER (90 anos, de insuficiência cardíaca), ator norte-americano que estreou em 1947 e teve seu melhor momento nos anos 1950 e 60; atuou em mais de 50 filmes, sendo os mais memoráveis Scaramouche (Idem, 1952), Guerra e Paz (War and Peace, 1956), O Diabo, a Carne e o Mundo (The World, the Flesh and the Devil, 1959), O Mais Longo dos Dias (The Longest Day, 1962), A Queda do Império Romano (The Fall of the Roman Empire, 1964) e Lili Marlene (Lili Marleen, 1981); dirigiu cinco filmes, entre os quais A Flor que Não Morreu (Green Mansions, 1959). Ganhou uma estrela na Calçada da Fama.


Dados biográficos: Melchor Gaston Ferrer nasceu em 25 de agosto de 1917, em Elberon, New Jersey. Casou-se cinco vezes e teve seis filhos. Sean H. Ferrer, seu filho com a atriz Audrey Hepburn (1929-1993), exerce múltiplas funções no cinema. Morreu em seu rancho, próximo à cidade de Santa Bárbara, Califórnia.

O incêndio na Universal foi acidental

O incêncio que destruiu parte da Universal no último domingo, 1º, foi provocado por descuido de operários que trabalhavam em um set de filmagem, concluíram os investigadores. Autoridades policiais e do corpo de bombeiros disseram que o incêndio foi causado por ferramentas quentes deixadas no local por um grupo de operários que consertava um cenário representando ruas de Nova York, usado na gravação das séries de TV Seinfeld e NYPD Blue. Os executivos da Universal informaram que o acervo do estúdio não foi prejudicado, porque foram destruídas apenas cópias de filmes e séries. Esse foi o segundo incêndio no estúdio nos últimos 18 anos. O anterior, em 1990, causou um prejuízo de 25 milhões de dólares.

2 de junho de 2008

Em Hollywood, fogo destrói parte da Universal

Parte da Universal Studios, em Hollywood, foi destruída por incêndio no último domingo, 1º de junho. Os danos são estimados em milhões de dólares. Em poucas horas o fogo devorou vários cenários, assim como estúdios de som e um arquivo de cópias de filmes de cinema e de TV. O incêndio teve início na manhã de domingo e só foi debelado na madrugada de segunda-feira. Embora tenha consumido um edifício de dois andares, onde estavam os filmes, e três quarteirões cenográficos, não há registro de feridos. As causas ainda estão sendo investigadas.

As informações são do saite UOL News.